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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

O AVIVAMENTO NA VIDA PESSOAL

 

LIÇÃO 10

O AVIVAMENTO NA VIDA PESSOAL

TEXTO ÁUREO

Porque a tua benignidade é melhor do que a vida; os meus lábios te louvarão. Assim, eu te bendirei enquanto viver, em teu nome levantarei as minhas mãos” (Sal 63.3,4).

VERDADE PRÁTICA

A presença do Espírito Santo é uma realidade em todo os dias da vida de um crente avivado.

 

Leitura Bíblica em Classe: Salmos 63. 1-8.

 

INTRODUÇÃO

Disse o Dr. A. W. Tozer: “Os cientistas perderam Deus de vista, em meio às maravilhas da criação; nós, os crentes, corremos o   perigo de perdermos Deus de vista em meio às maravilhas da sua Palavra. Andamos quase inteiramente esquecidos de que Deus é uma pessoa, e que, por isso, devemos cultivar nossa comunhão com Ele como cultivamos nosso companheirismo com qualquer outra pessoa. [...] Somente após uma prolongada e efetuosa convivência é que dois seres podem avaliar mutuamente sua capacidade total”.

É impossível avivamento sem devoção, e devoção sem oração e jejum. Quantas vezes batemos à porta do céu por dia? Quanto tempo passamos a sós com o Espírito Santo de Deus cada dia? Davi foi exemplo de um homem que tinha ânsia espiritual. Ele tinha ânsia por Deus. Disse: “Como a corça sedenta em busca de água, assim eu suspiro por ti, meu Deus. Tenho sede de Deus, do Deus da vida! Quando poderei contemplar a presença de Deus?” (Sal 42.1,2 – Versão Portuguesa).

O desejo do Pai é que todos os crentes sejam espiritualmente avivados. O avivamento que o Senhor Deus quer para o seu povo, não é um avivamento de pulos e gritos frenéticos em um culto apenas, mas, um avivamento que a sociedade, que é de fato o ambiente da igreja, seja impactada pela mensagem do Evangelho, e pessoas que não conheçam a Cristo, possam conhecê-lo através do avivamento na vidas dos crentes. Como diz nosso comentador: Além de esse avivamento se manifestar no templo, ele se revela em todos os lugares, no testemunho cotidiano da vida, que inclui o casamento, a vida familiar, a escola/faculdade, o trabalho, os negócios, enfim, em toda nossa área de atividades e, principalmente, na proclamação do Evangelho. Estudemos então, o avivamento espiritual na vida diária do crente.

I – O AVIVAMENTO NA VIDA DO SALMISTA

1.      Uma busca sincera. Todos os estudantes atentos das Escrituras Sagradas, sabem que o salmista Davi experimentou momentos de lutas, dificuldades, pecados, opressões, levantes ao longo da vida. No entanto, em qualquer situação que estivesse, por difícil que fosse, ele anelava ardentemente a presença de Deus: “Ó Deus, tu és o meu Deus; de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água” (Sal 63.1). Uma convicção firme o salmista tinha: “Tu és o meu Deus”.  E nós, como estamos? Qual é a nossa convicção?

2.      Contemplando e bendizendo ao Senhor. Para ver a tua fortaleza e a tua glória, como te vi no santuário” (Sal 63.2). Ele queria que aquela linda e gratificante experiencia fosse real novamente em sua vida. Isso era para Davi, mais que a sua própria vida, pois assim se expressou ele: “Porque a tua benignidade é melhor do que a vida; os meus lábios te louvarão” (Sal 63.3). Quer dizer: Não adiante ter vida, se não tiver a tua benignidade. Ter a benignidade dos homens é muito bom, porém, a de Deus é incomparavelmente melhor. Não há como não louvar ao Senhor, quando nosso ser é cheio dessa presença: “... os meus lábios te louvarão”. Davi faz então um pacto com o Senhor, dizendo: “Assim, eu te bendirei enquanto viver” (Sal 63.4). Ele não estava no luxo do palácio, nem da casa real, ele estava no deserto de Judá. Não importa o lugar que estejamos, ou a situação que nós nos encontremos, o Senhor pode se manifestar o seu poder. Muitos esperam apenas a manifestação do Senhor em um culto, onde tenham pessoas influentes, cantores e pregadores famosos, mas, Deus se manifesta onde haja um coração contrito e humilhado em sua presença. O Senhor ainda quer e pode se manifestar aos seus verdadeiros servos, que buscam de todo coração o verdadeiro avivamento espiritual.

3.      Deus é nosso auxílio. A minha alma se fartará, como de tutano e de gordura; e a minha boca te louvará com alegres lábios” (Sal 63.5). O salmista busca na familiaridade alimentícia judaica, onde as mães preparavam os tutanos, fosse de bois ou de cordeiros, para alimentar bem seus filhos, e diz ao Senhor, que a sua alma seria farta, assim como o estômago de tutano e gordura. Quer dizer, uma comida, que além de saborosa, muito substanciosa, que dava sustentação ao corpo durante todo dia. Assim seria a presença de Deus para ele. Assim também será para cada um de nós a presença sacrossanta do Senhor. Alimentará a nossa alma, e permaneceremos avivamos em todo tempo.

II – O AVIVAMENTO ESPIRITUAL DO CRENTE

1.      Reservando uma agenda de piedade.  A palavra “devoção”, tem sua origem no latim devotio, derivado do verbo devorere, que significa “prometer solenemente, dedicar através de um voto, sacrificar-se”. A palavra grega para devoção é eusebeia, “piedade, reverencia”, de eusebeõ, “ser pio, piedoso, devoto”. Sendo assim, o momento devocional de cada cristão, é aquele tempo tirado para dedicação de si mesmo a Deus, em uma atitude de reverencia, devoção e piedade, lendo a Palavra, orando e adorando ao Senhor. É de suma importância, que cada um de nós, reserve um momento ao longo do dia para desfrutar de períodos especiais em que cultivemos a vida devocional e, consequentemente, estreitemos nossa comunhão com Deus (Sal 55.17; Dn 6.10).

Ouçamos esse Salmo: “A quem tenho eu no céu senão a ti? E na terra não há quem eu deseje além de ti. A minha carne e o meu coração desfalecem; mas Deus é a fortaleza do meu coração e a minha porção para sempre. Pois eis que os que se alongam de ti perecerão; tu tens destruído todos aqueles que, apostatando, se desvia de ti. Mas, para mim, bom é aproximar-me de Deus; pus a minha confiança no Senhor Deus, para anunciar as tuas obras” (Sal 73. 25-28). Homens como o salmista, quando buscavam ao Senhor, choravam por Ele, oravam, lutavam e o buscavam de dia e de noite, a tempo e fora de tempo, e, quando o encontravam, sentiam o sabor daquela longa procura. O Senhor prometeu: “E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr 29.13).

2.  A prática da oração. Já disse acima: É impossível ser avivado sem a prática da oração, jejum e devoção a Deus. Veremos aqui três exemplos de homens que desenvolveram o bom hábito da oração ao longo de cada dia; Davi orava pelo menos três vezes ao dia (Sal 55.17); Daniel orava três vezes ao dia (Dn 6.10); Jesus, que é sem dúvida o nosso maior modelo de oração, orava intensamente no dia (Mt 26.36-44). Se queremos ter de fato, uma vida espiritualmente avivada, precisamos permanecer no exercício diário da oração. Abraão, Moises, Davi, Esdras, Neemias, Pedro, Paulo, Tiago, foram homens de vida intensa de oração.

3.  A leitura devocional da Bíblia. Todo crente deve ler diariamente a Bíblia. Aqueles que não sabem ler, devem procurar alguém que saiba, e pedir para que seja feita uma leitura da Palavra para que ele possa ouvir. A Bíblia não diz, que são apenas os que leem que são bem-aventurados, mas também os que ouvem as palavras de Deus (Ap 1.3). A Palavra de Deus é a espada do Espírito que devemos usar contra o inimigo (Ef 6.10). Ela é uma espada de dois fios, e penetra no mais profundo do ser do homem (Hb 4.12). A Bíblia, deve ser estudada levando em consideração os seguintes pontos: Ela nos permite meditar nas coisas de Deus (Sal 119.97); ela previne o nosso coração de pecar (Sal 119.11); ela nos consola (Sal 119.50); ela dirige a vida (Sal 119.105); e ela ordena a vida pessoal (Sal 119.133).

III – A VIDA PESSOAL E A FAMILIAR DO CRENTE AVIVADO

1.  A vida pessoal. Não haveria nenhum resultado positivo na coletividade, nem na comunidade, se o avivamento não passasse pela individualidade de cada um de nós. É, exatamente esse efeito pessoal, individual, seja em nosso modo de ser, tratar, viver, conviver em família, vizinhança, igreja, que leva a uma coletividade a experimentar o avivamento. Os grandes avivamento em nações, iniciaram com uma ou duas pessoas, como no caso do avivamento nos tempos de Wesley, que começou com um pequeno grupo de jovens ansiosos por uma vida santa. Toda a nação foi envolvida. Há quem diga, que se não fosse o avivamento do metodismo, a Inglaterra teria entrado em uma guerra sangrenta, assim como ocorreu com a França. E tudo começou, quando um jovem buscou a Deus. Não nos cansemos, de sozinhos ou acompanhados por poucos, buscarmos a face do Senhor, até nos sentirmos novamente avivados.

2.  A vida com o cônjuge. O que temos visto e ouvido, é de maridos muito avivados na igreja, porém, espancadores em casa. Homens que querem ser dominadores de suas esposas, na base do grito e até espancamento. Há mulheres de obreiros que já não suportam mais sua conduta, onde na igreja é um santão e em casa é um leão. Diz o pastor Elinaldo: Uma vida matrimonial pode e deve ser vivida no Espírito de Deus. Uma vida avivada no Espírito tem como consequência básica: O amor e a submissão (Ef 5.22,25-27); A demonstração de carinho e afeto (Pv 31.29); Uma comunicação eficiente e atenta (Tg 1.19; Pv 18.13,20). Então não se pode conceber que alguém seja cheio do Espírito, conforme Efésios 5.18, é viva de modo que não agrade a Deus no convívio do lar.

3.  A vida com os filhos.  Alguém pode até perguntar: Mais o que tem a ver avivamento com o convívio com os filhos? Tem tudo a ver. Como falamos acima: se o avivamento que pregamos e dizemos que temos, não surtir efeito na sociedade em que nos cerca, não tem utilidade nenhuma. Deus não nos aviva para fazermos movimento e barulho em reuniões da igreja; o avivamento precisa ser prático, e nada melhor, que começar dentro de nossa casa com nossos filhos. O crente avivado dá atenção ao seu relacionamento com os filhos. Aqui, há cuidados indispensáveis para uma vida cristã avivada e feliz no relacionamento entre pais e filhos: O afeto (Fl 2.1,2; Sal 2.12); os cuidados espirituais (Dt 11.18-21); o hábito do culto doméstico (Sal 78.1-9); o relacionamento cristão com os filhos (Ef 6.4; Col 3.21). a disciplina dos filhos (Hb 12.7; Pv 19.18; Jr 31.20).

4.  Os efeito do avivamento na vida pessoal. Certamente que o avivamento produz inúmeros efeitos na vida de cada crente, individualmente. Desde o desejo de falar de Jesus aos pecadores, o desejo pela santidade pessoal, a reprovação dos pecados cometidos, a vontade de exaltar e glorificar a Deus com maior entusiasmo cada dia, o sentimento da grandeza de Deus, e da nossa nulidade, e a alegria pela imensurável graça de Deus que nos alcançou, mesmo sem nenhum mérito nosso, mas unicamente de Deus, e nos salvou, nos justificou, nos regenerou e nos santificou.

Se o avivamento não nos causar isto, não é avivamento, mas, mera emoção momentânea, que não alcançou o objetivo pretendido pelo Espírito Santo em nossas vidas. O que mais temos visto nos dias de hoje é exatamente isto: Cultos “cheios de poder”, e crentes vazios de resultados. Que Deus tenha misericórdia do seu povo. Creio que o avivamento pessoal e verdadeiro passa pelo texto de 2Pedro 1. 3-8).

CONCLUSÃO

Pessoalmente precisamos, urgentemente sair da teoria para um avivamento prático, verdadeiro, notável pela sociedade que nos cerca. O mundo precisa ver isso nos crentes.  Os avivamentos na historia da humanidade, tiveram grandes efeitos benéficos na vida de todos. Hoje, se propaga o Brasil, como a maior nação pentecostal no mundo, porém, os efeitos benéficos práticos não são notados. Quando o número de crentes pentecostais era bem menos, se podia ver mais. A pergunta é: O que está de fato faltando? Será que não está na hora de cada um de nós, fazermos um exame de consciência e nos arrependermos de todo nosso coração, e buscarmos a face do Senhor, assim como fez o salmista, para vermos de fato a face do Senhor, e, somente assim, teremos o avivamento tão anelado por todos nós?

Deus nos ajude!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

EU QUERO SIM

 

EU QUERO SIM

Quero sim, cada dia mais servir a Deus com alegria.

Quero sim, dar o meu melhor ao Senhor até morrer, ou ser arrebatado.

Quero sim, mesmo que enfrentando lutas, nunca desistir.

Quero sim, saltar muralhas e obstáculos, que são corriqueiros no caminho do cristão.

Quero sim, vencer o medo e a timidez, que são inimigos dos vitoriosos.

Quero sim, vencer a covardia de não falar a verdade, porque um dia errei. Entendendo que o único homem perfeito é Cristo.

Quero sim, como Davi, após perdoado, e cheio do Espírito Santo, falar aos pecadores sobre a salvação, e eles se converterão.

Quero sim, cantar louvores, tocando o instrumento de fole, dizendo em forma de música, que meu Redentor vive e que por fim se levantará sobre a terra.

Quero sim, ser bom amigo, bom irmão, bom filho, bom cristão.

Quero sim, ser verdadeiro, ser pródigo, amando a todos, inclusive, como nos ensinou Jesus, até aos inimigos.

Quero sim, orar e orar e orar, e poder sentir cada vez mais de perto a presença do Altíssimo.

Quero sim, continuar sendo um bom pai para meus filhos, um bom avô para minhas netas, e sobretudo um bom esposo para minha amada esposa.

Quero sim, vencer a carne, o mundo e o diabo. Gigantes que enfrentamos todos os dias.

Quero sim, continuar lendo a Bíblia, a Santa e infalível Palavra de Deus, que é o alimento puro para nossa alma.

Quero sim, continuar fazendo meus devocionais com Cristo, e poder, nas primeiras horas do dia, dizer a Trindade Santa, ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, o quanto o amo, e tributar toda a minha adoração.

Quero sim, levar o Evangelho aos perdidos, dizendo-os que Jesus é o único Caminho que os fazem chegar até Deus.

Quero sim, ter comunhão com meus irmãos, independente de placa de igreja, denominações, pois aprendi que isso não leva ninguém para o céu.

Quero sim, guardar bem no fundo do meu coração as verdadeiras amizades. Amizades estas, que não me abandonaram nas horas mais difíceis da minha vida.

Quero sim, sempre ser homem, e homem de Deus, para continuar assumindo meus erros, custe o que custar. Mas, sempre serei sincero com Deus e com os homens.

Quero sim, continuar perdoando aos que me ofenderam, que me ofendem e que me ofenderão; pois estou certo, que somente assim, obterei o perdão do Pai eterno.

Quero sim, com muita alegria, continuar crendo nos dons espirituais, falar em línguas estranhas, dons de profetizar, de curas divinas, operação de maravilhas, interpretação de línguas, discernimento dos espíritos, pois, pela Palavra de Deus, tenho plena certeza e convicção que eles não cessaram, mas continuam evidentes atualmente.

Quero sim, continuar esperando a volta iminente de Jesus. Pois eu sei em quem tenho crido, e por fim ele descerá nas nuvens dos céus, para arrebatar a sua amada igreja.

Quero sim, continuar crendo, que logo, tudo passará, a terra passará, os céus que hoje vemos passarão, e nós habitaremos em um novo céu e em uma nova terra.

Você também quer?

Vosso em Cristo

Pr Daniel Nunes

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

DIANTE DELE TODO INIMIGO TEM QUE FUGIR

Clamou Asa ao Senhor, seu Deus, e disse: Senhor, além de ti não há quem possa socorrer numa batalha entre o poderoso e o fraco; ajuda-nos, pois, Senhor, nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta multidão. Senhor, tu é o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem” (2Cr 14.11). ARA

 

O rei Zerá, dos etíopes, se revoltou contra Asa, rei de Judá, e saiu para batalha com um milhão de homens e trezentos carros. Asa, tinha um exército, que somando tudo, dava apenas a metade do exército de Zerá. Asa sabia, que humanamente falando, seria uma batalha inglória. Certamente o inimigo prevaleceria, e Judá seria derrotado. Porém, quem tem o Senhor como comandante supremo do exército não perde batalha. Por mais desvantajosa que seja. Como disse Moisés ao povo de Israel, quando saíram do Egito, e Faraó saiu ao seu encalço: “O Senhor pelejará por vós, e vós calareis” (Êx 14.14). Sim, quem sai na vanguarda do seu exército é o Senhor. Em uma das batalhas de Davi contra os filisteus, como de costume, a Bíblia diz: “Davi consultou ao Senhor, e este lhe respondeu: Não subirás; rodeia por detrás deles e ataca-os por defronte das amoreiras. E há de ser que, ouvindo tu um estrondo de marcha pelas copas das amoreiras, então, te apressarás: é o Senhor que saiu diante de ti, a ferir o arraial dos filisteus” (2Sm 5. 23,24).

No episódio do texto do Segundo Livro das Crônicas, o rei Asa demostrou total confiança no Senhor. Asa era um rei que fazia o que era reto aos olhos do Senhor. Deus se agradava de Asa. Como é bom te amizade com o Senhor! Portanto, Asa, mesmo sabendo que o inimigo era poderoso, e ele sabia que era mais fraco que seu inimigo, orou ao Senhor, pedindo a interferência no resultado da guerra. Asa reconhece que não há outro Deus, que possa dar vitória ao mais fraco diante do poderoso. E diz: “... porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta grande multidão”. Asa está dizendo ao Senhor: não é porque temos muitos soldados; não é porque nossos soldados são peritos e habilidosos que vamos vencer; venceremos porque confiamos em teu nome. Foi assim também com Davi, quando saiu a peleja contra o gigante Golias: “Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado” (1Sm 17. 45).

Asa, conclui a sua oração dizendo; “Senhor, tu és o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem” (2Cr 14.11c). Que petição! Asa tinha ciência que o homem jamais prevalecerá contra Deus. O Senhor disse através do profeta Isaías: “...Agindo eu, quem impedirá” (Is 43.13c). Jó falou dizendo: “Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrados” (Jó 42.2). Sim, ninguém fará frente ao Senhor para ganhar a batalha.

A conclusão de tudo nos diz o texto sagrado: “O Senhor feriu os etíopes diante de Asa e diante de Judá; e eles fugiram” (2Cr 14.12). O salmista Davi disse: “Não fosse o Senhor, que esteve ao nosso lado, Israel que o diga; não fosse o Senhor que esteve ao nosso lado, quando os homens se levantaram contra nós, e nos teriam engolido vivos, [...] Bendito o Senhor, que não nos deu por presa aos dentes deles. Salvou-se a nossa alma, como um pássaro do laço dos passarinheiros; quebrou-se o laço, e nós nos vimos livres” (Sal 124. 1-3,6,7).

Em outro canto, Davi dedilha sua harpa e canta dizendo: “Levanta-se Deus; dispersam-se os seus inimigos; de sua presença fogem o que o aborrecem. Como se dissipa a fumaça, assim tu os dispersas; como se derrete a cera ante o fogo, assim à presença de Deus perecem os iníquos” (Sal 68.1,2).

O mar, o fogo, os dardos inflamados do maligno, os ferozes inimigos, as hostes infernais, as potestades do diabo, os principados nas regiões celestes, todos fogem quando o Senhor se apresenta na peleja.

Espírito do medo;

Espírito de covardia;

Espírito de maldição;

Espírito de mentira;

Espírito de pobreza;

Espírito de frieza;

Espírito de feitiçaria;

Espírito de inimizades;

Espírito de mornidão;

Espírito de morte;

Espírito das trevas;

Tudo tem que fugir, quando o Poderoso da Galileia entra em ação.

Confiemos que quem está guerreando nossa guerras; pelejando as nossas pelejas é Ele, o Senhor do Senhores e o Rei dos reis. Ele já saiu a frente de seu exército.

Amém.

Vosso em Cristo

Pr Daniel Nunes da Silva.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

LEITURA PARA AUMENTAR A NOSSA FÉ

 


QUE CONFIANÇA É ESTA QUE TU MANIFESTAS?

E Rabsaqué lhes disse: Ora, dizei a Ezequias: Assim diz  grande, o rei da Assíria: Que confiança é esta que tu manifestas?” (Is 36.4).

A fé dos crentes impressiona o mundo incrédulo. Quando pregamos o evangelho da fé; quando oramos a oração da fé; quando exercitamos o dom da fé, coisas extraordinárias acontecem. A igreja orou a oração da fé, e Pedro foi milagrosamente liberto da prisão de Herodes. Tiago disse que “a oração da fé salvará o enfermo...”. O crente cheio de fé no poder sobrenatural de Deus, enfrenta demônios, seres espirituais, também sobrenaturais, sem corpo, porém, habitando em um corpo qualquer, e os vence em nome de Jesus.

Hostes espirituais da maldade, são repreendidas pelo poder de Deus proferido pela boca de um crente de fé, mesmo que este não seja um grande pregador, ou um grande nome na sociedade, ou conhecido nacionalmente. O que se precisa é que seja conhecido como um homem ou uma mulher de Deus. Veja o que disseram os demônios, quando os sete filhos de Ceva, sumo sacerdote, tentaram expeli-los de um homem: “Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?” (At 19. 15). Sim, os verdadeiros fiéis de Deus são conhecidos até pelos demônios.

Ninguém, de são juízo dizia que a vitória seria do rei Ezequias. O exército de Senaqueribe era muito maior. Porém, para Deus, não importa a quantidade, mas sim a qualidade. A vitória não está na quantidade de cavalos e cavaleiros. O Salmista disse: “Alguns povos confiam em carros de guerra, outros, em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor, nosso Deus” (Sal 20.7). Quando todos já estão contando como certa a nossa derrota. Quando todos estão dizendo, agora já não tem mais jeito, e o inimigo canta vitória antecipadamente, assim como Rabsaqué e Senaqueribe; Deus entra com a salvação. Não podemos esquecer as palavras de confiança do rei Ezequias, rei de Judá: “Com ele está o braço de carne, mas conosco, o Senhor, nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear nossas guerras” (2Cr 32.8). E a Bíblia conclui o texto dizendo: “...E o povo descansou nas palavras de Ezequias, rei de Judá” (2Cr 32.8). Sim, quando a palavra é proferida com fé, traz descanso a alma. O povo descansou!

Ninguém está entendendo nada, porque você se mantém tão sereno(a) diante das grandes lutas e provas. Eles não sabem que contigo está aquele que tem poder de mandar o vento se aquietar, e acalmar as turbulentas ondas do mar bravio da vida.

Confiemos ainda mais no Senhor nosso Deus.

Vosso em Cristo

Pr Daniel Nunes da Silva

O AVIVAMENTO PENTECOSTAL NO BRASIL

 




LIÇÃO 9

O AVIVAMENTO PENTECOSTAL NO BRASIL

TEXTO ÁUREO

E os que ouviram foram batizado em nome do Senhor Jesus. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam” (At 19.5,6).

VERDADE PRÁTICA

Deus derramou o grande avivamento pentecostal no Brasil. Ele pode avivar mais uma vez o seu povo.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – At 19.1-7

Objetivos da lição

1.    Mostrar que o movimento de Atos se repete no Brasil;

2.    Pontuar o nascimento do novo movimento;

3.    Explicar a expansão do avivamento pentecostal.

INTRODUÇÃO

Mesmo sabendo que os cristãos reformados chegaram no Brasil, bem antes que os pentecostais, sabemos também que foi após a chegada destes que houve a grande explosão de crescimento do povo denominado “protestante”. Termo esse que vem cada vez mais perdendo força, para dar lugar tão somente ao termo “evangélicos”, como também ao termo inglês “gospel”, principalmente na área da música.

Com a chegada do Movimento Pentecostal ao Brasil, muda-se também a realidade espiritual do país de forma incontestável, e como disse nosso comentarista, “irreversível” em termos de liturgia, proclamação do Evangelho, manifestação do poder de Deus com sinais, prodígios e maravilhas. Através de dois servos de Deus, Daniel Berg e Gunnar Vingren, suecos, porém, vindo dos Estados Unidos, o Senhor iniciou o maior avivamento espiritual em terras brasileiras. É isso que vamos estudar nesta lição.

 

 

I – O MOVIMENTO DE ATOS SE REPETE NO BRASIL

1.  Pentecostes entre os salvos. É possível que alguém seja salvo, sem ser batizado com o Espírito Santo? Dizem o reformados que, no momento da salvação, a pessoa já recebe a plenitude do Espírito Santo. Será? Veremos este texto bíblico: “Perguntou-lhes: Recebestes, porventura, o Espírito Santo quando crestes? Ao que lhe responderam: Pelo contrário, nem mesmo ouvimos que exista o Espírito Santo” (At 19.2), e prossegue: “E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam” (At 19.6). Aqueles varões na cidade de Éfeso, tinham a fé salvífica, já eram batizados no batismo para o arrependimento, que era o batismo de João, mas, faltava-lhes a plenitude do Espírito Santo em suas vidas; coisa que ocorreu, assim que Paulo orou, impondo-lhes as mãos.

2.  A plenitude do Espírito Santo. Na verdade, a salvação e a plenitude do Espírito Santo, são duas experiencias distintas. Nem todos os cristãos entendem isto. Muitos acham que no momento da salvação, são totalmente plenos pelo Santo Espírito, porém, o texto de Atos 19, deixa bem claro que não. Uma é a experiencia da salvação, que é claro, é uma obra do Espírito Santo (Jo 3.3,5), porém, não se trata aqui do enchimento, ou do batismo no Espírito Santo, conforme Atos 2. Vemos que os discípulos que ficaram em Jerusalém, todos já eram salvos. Todos já tinham tido um experiencia extraordinária com Jesus. Tinham recebido o Espírito Santo (Jo 20.22), porém, Jesus disse-lhes: “Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias” (At 1.5). E foi exatamente isto que aconteceu (At 2.1-4).

3.  Chamados por Deus. Após terem tido a experiencia pentecostal, com a evidencia de falar em outras línguas, os dois jovens suecos, Daniel Berg e Gunnar Vingren, desembarcaram no porto de Belém do Pará, no dia 19 de novembro de 1910.

Os nomes que foram ancestrais, podemos assim dizer, do movimento pentecostal no Brasil, foram Charles Fox Parham, William Joseph Seymour e William Howard Durham. Sendo que diretamente, os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren, foram influenciados por Durham. Assim nos escreve o pastor Esequias Soares: “Os que mais tarde se tornaram pioneiros no movimento pentecostal frequentavam os cultos de Durham, e entre os pioneiros do Brasil estão Luigi Francescon, fundador da Congregação Cristã no Brasil, e Daniel Berg e Gunnar Vingren fundadores da Assembleia de Deus em nosso país”. (O Pentecostalismo Brasileiro – CPAD).

Quando os missionários suecos chegaram ao Brasil, predominava em terras tupiniquins, igrejas históricas ou também conhecidas como “tradicionais”. Os crentes já haviam experimentado a salvação, porém, não tinham conhecimento da doutrina do Espírito Santo, e muito menos ouvido falar do glorioso Batismo no Espírito Santo, tal qual a igreja de Atos do Apóstolos havia experimentado.

II – O NASCIMENTO DE UM NOVO MOVIMENTO

1.              A pregação do avivamento pentecostal. Sempre que falamos de avivamento, se torna importante lembrar que, para se avivar, se faz necessário que as chamas estejam apagadas, ou querendo a se apagar. Assim estavam as igrejas brasileiras. Foi exatamente por isto, que o Espírito soprou lá na América do Norte, e trouxe os dois jovens pentecostais, batizados com o Espírito Santo, falando em línguas estranhas e com dons espirituais, para disseminar essa gloriosa doutrina em nossa nação brasileira. Logicamente que essa pregação incomodou aos pastores tradicionais, pois, logo após a chegada dos missionários, a  irmã Celina de Albuquerque recebeu a promessa de Deus e passou a falar em outras línguas. Assim os missionários e todos que criam naquela pregação (cerca de 9 irmãos) foram lançados fora da igreja Batista, e no dia 18 de junho de 1911, na casa do casal Henrique e Celina de Albuquerque, foi realizado o primeiro culto pentecostal da igreja, que a princípio foi chamada de “Missão de Fé Apostólica”. Assim nasceu a Assembleia de Deus no Brasil, que foi registrada com esse nome no dia 04 de Janeiro de 1918.

2.  Crescimento e perseguição. São muitos os relatos de perseguição contra os pentecostais. Jesus, no sermão das bem-aventuranças, disse: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5.10). Nosso comentarista cita alguns episódios de perseguição, entre os quais, em um dia de batismo, onde os inimigos da obra tentaram impedir o ato batismal. Um outro homem tentou  tirar a vida do missionário Gunnar Vingren com um punhal, mas, valentemente a irmã Celina o impediu de cometer o crime, jogando-se na frente do meliante. Em Mosqueiro, interior do estado do Pará, uma casa de pregação foi cercada e apedrejada. Os crentes tiveram que sair para se proteger. Sim, historias como estas e muitas de maior gravidade ainda, são inúmeras, principalmente contadas pelos pioneiros, Daniel Berg e Gunnar Vingren. Fato é, que o Senhor deu grande livramento aos seus servos, e a obra continuo crescendo para a gloria de Deus.

3.  Curas divinas. Diria eu que no início do mover pentecostal no Brasil, e podemos dizer, até a uns 30 anos atrás, podíamos presenciar muitos milagres que aconteciam quase que constantemente em nossos cultos. Não era preciso marcar culto de libertação, que havia libertação em todos os cultos. Não era preciso marcar culto de avivamento, porque havia aviamento em todos os cultos. Os crentes gostavam dos cultos de oração e vigílias. As vigílias eram de fato de oração. Se passava mais tempo de joelhos que em pé ou sentado.  Havia uma real presença do Senhor em nosso meio. Isso pode haver nos dias atuais, é somente a igreja do Senhor buscar a presença do Espírito Santo, se arrepender dos seus pecados, se converter dos maus caminhos. Deixar de pensar somente em cargos, fama, posições, e deixar que o Pai venha derramar sobre nós da sua unção e veremos o que pode acontecer em nosso meio.

Nosso comentarista nos dá uma lista de exemplos de milagres, curas divinas e até ressurreição de mortos que houve, com a oração dos missionários, e logicamente com a intervenção de Deus. Esses relatos são importantes para mostrar que onde há o fogo do Espírito Santo, há também as manifestações dos dons espirituais, com obras sobrenaturais, como disse Jesus: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre os enfermos, eles ficarão curados” (Mc 16. 15-18). Tudo isto o Senhor faz, para mostrar o seu poder e para que os homens vejam e se convertam dos seus pecados e creiam em Jesus como seu Salvador e tenham a vida eterna junto do Pai (Jo 20.30,31).

III – A EXPANSÃO DO AVIVAMENTO PENTECOSTAL

1.      Um modelo centrífugo. O que é o modelo centrífugo? É um modelo de crescimento de dentro para fora. Esse era a maneira de Paulo trabalhar. Lembra quando ele chegou em Filipos? Foi logo para a beira do rio orar. Logo para a casa de Lídia, e depois, a igreja de Filipos se tornou uma grande igreja local. Os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren começaram em uma casa, depois em um pequeno salão, num bairro, numa cidade. Os pentecostais não perdem tempo, eles evangelizam onde se abrem as portas, e até onde as portas estão fechadas. Eles oram e o Senhor abre as portas dos hospitais, feiras livres, ruas, casas, escolas, quarteis, manicômios, leprosários etc. A pregação era somente essa: Jesus Cristo salva, cura, batiza com Espírito Santo e voltará para buscar a sua igreja. E o Senhor salvava, curava, batizava com Espírito Santo.  E a obra cresceu vertiginosamente do norte ao sul da nação brasileira. Um dia perguntaram ao missionário Daniel Berg: A quem o senhor credita, todo esse crescimento das Assembleia de Deus? Ele, prontamente disse: Ao Espírito Santo. Gloria a Deus.

2.      Um crescimento acentuado. Os pentecostais não cresceram no Brasil, buscando crentes em outras igrejas. Eles cresceram evangelizando, discipulando e batizando em Nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Dos 42 milhões de evangélicos, segundo dados do IBGE em 2010, a maioria esmagadora é composta de pentecostais. Entendemos que tudo isso foi fruto do poderoso avivamento pentecostal que Deus enviou para a nossa nação.

Há, porém, que ressaltar, que estamos vivendo dias de muita mistura. Coisa parecidas com avivamento que de fato não é. Todo avivamento produz movimento, porém, nem todo movimento é avivamento. Precisamos ter o discernimento do profeta Elias, para saber quando o fogo é do Senhor e quando o fogo é estranho. Hoje em dia, temos muitos Nadabes e Abiús, que estão levando fogo estranho para o altar do Senhor. Alguém pode perguntar: Por que eles não estão morrendo? A resposta é só uma: Porque já estão mortos. O problema, é que estão matando também. Nunca o texto de Malaquias foi tão atual: “Tomara houvesse entre vós quem feche as portas, para que não acendêsseis, debalde, o fogo do meu altar...” (Ml 1.10). Muito barulho e pouca unção. Muito movimento e pouca ação. Muito grito e pouco poder. Muito jargão, e nada de ressurreição. Os ossos continuam secos, os mortos continuam mortos, os doentes continuam doentes, e poucos irmãos são de fato batizados com Espirito Santo. Pergunto eu: O Senhor mudou? Não. Assim está escrito: “Porque Eu, o Senhor, não mudo...” (Ml 3.6).O problema não está no Senhor mas em nós.

 

 

CONCLUSÃO

Antes do avivamento pentecostal em solo brasileiro, o que dominava o cenário religioso evangélico era o sistema de doutrina das Igrejas Históricas que não admitia o batismo com Espírito Santo, com evidência de falar em outras línguas, e a contemporaneidade dos dons espirituais. Essas manifestações espirituais, fundadas na Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, são marcas do verdadeiro avivamento pentecostal no Brasil. O que devemos fazer é preservá-las de maneira autêntica. Não admitindo fogo estranho, e tampouco deixar de buscá-las.

Amém.

domingo, 19 de fevereiro de 2023

MOLDES DE BARRO DO VALE DO JORDÃO

 



“... Hirão fez todos esses objetos de bronze polido para o templo do Senhor, conforme as instruções do rei Salomão. O rei ordenou que fossem fundidos em moldes de barro no vale do Jordao, entre Sucote e Zaretã.” (1Rs 7. 45,46) NVT

 

Ao estar lendo a Bíblia por completa, mais uma vez, muito me chamou a atenção este texto sagrado. Onde Hirão, homem que tinha muita sabedoria dada por Deus, de grande talento em obras de bronze (1Rs 7. 14), é instruído por Salomão para confeccionar os utensílios de bronze, porém, com um detalhe: “... fundidos em moldes de barro no vale do Jordão”.

Aquelas belas peças confeccionadas pelas mãos habilidosas de Hirão, não podiam ganhar forma, sem que passassem pelos moldes de barro do vale do Jordão. Então, passei a refletir espiritualmente sobre esse processo. Paulo disse que “Agora nós mesmos somos como vasos frágeis de barro que contém esse grande tesouro. Assim, fica evidente que esse grande poder vem de Deus, e não de nós” (2Co 4.7) NVT

Ai está o segredo; os moldes são de barro do vale do Jordão, más quem trabalhava neles, eram as mãos habilidosas de Hirão. Dali saiam as obras mais belas, para comporem a cada do Senhor. Nós também, somos apenas moldes de barro, porém, depende de quem está trabalhando neste barro. Se for as habilidosas mãos do Espírito Santo, certamente sairá obras que será exclusivas para a gloria de Deus, e a sua casa será adornada, com aquilo que foi fundido em nós. Já imaginou o quanto podemos ser úteis para o reino de Deus?

Não podemos esquecer, que somos apenas o molde, apenas a forma, apenas  vaso de barro. O que contém nele, ou o que será fundido nele, é que tem o verdadeiro valor, não a forma, nem o vaso. Pois a forma e o vaso são de barro do vale do Jordão.

Notemos algo muito substancioso: “O rei ordenou que fossem fundidos em moldes de barro no vale do Jordão,”. Sim , não era qualquer barro; era barro do vale do Jordão. Era um barro exclusivo! É do vale molhado do Jordão, que saia o barro especial para a fundição das peças da casa do Senhor.

Sim meus amados, não são das academias de pregadores, nem dos grandes seminários, nem das faculdades teológicas que sai o barro especial, mas sim, do vale de lágrimas da oração, do jejum, das provas, das tempestades, dos clamores de madrugadas, que saem as formas especiais para confecção de peças que adornarão a casa do Senhor. Antes de ensinar um jovem a pregar, precisamos ensiná-lo orar. Foi assim que Jesus fez com seus discípulos (Lc 11.1-4).

Portanto, não há nenhum orgulho nisto. As formas eram usadas, e permaneciam lá, esperando que novamente as mãos habilidosas do artesão, as pegassem outra vez, para as usá-las. O molde não se usava sozinho, tinha que ser usado pelas mãos do artesão. Assim somos nós, não podemos querer nos usar sozinhos, mas, aguardar o tempo, em que o divino artesão, o Espírito Santo, nos pegue, nos manuseie, e nos use segundo o seu querer. Paulo, falando a respeito dos dons espirituais, que é distribuído aos crentes em Jesus Cristo, disse “Tudo isso é distribuído pelo mesmo e único Espírito, que concede o que deseja a cada um” (1Co 12.11).

E ai, queres ser forma de barro do vale do Jordão? O Senhor ainda procura esse tipo de barro!

Vosso em Cristo

Pr Daniel Nunes

NVT = Nova Versão Transformadora

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

AVIVAMENTO ESPIRITUAL NO MUNDO




LIÇÃO 8

AVIVAMENTO ESPIRITUAL NO MUNDO

TEXTO ÁUREO

E mediu mais mil e era um ribeiro, que eu não podia atravessar, porque as águas eram profundas, águas que se devia passar a nado, ribeiro pelo qual não se podia passar” Ez 47.5).

VERDADE PRÁTICA

“Somente por intermédio do movimento do Espírito Santo, o mundo pode experimentar o verdadeiro avivamento espiritual.

 

Leitura Bíblica em Classe – Ezequiel 37.7-10; 47.1-5,9

INTRODUÇÃO

O pastor missionário e escritor, Wesley L. Duewel, em seu livro “Fogo do avivamento”, nos diz: “Dias de avivamento não são dias normais na vida da igreja. São supranormais, sobrenaturais. São os grandes dias da igreja em que a presença de Deus é manifesta em uma realidade que tudo domina. O avivamento deixa em nós profundo reconhecimento da grandeza e transcendência de Deus e de nossa incapacidade e dependência dEle”.

O supracitado autor, diz que em momentos de avivamento, Deus pode fazer uma obra tão extensa em poucas horas, coisa que tardaria anos de um fiel ministério sem o avivamento. Uma frase que muito me chamou a atenção, foi que “Os homens podem evangelizar – somente Deus pode dar o avivamento”. No avivamento, as pessoas são totalmente impelidas para a presença de Deus. Há confissão de pecados, sentimento de nulidade, e a certeza da real presença do Espírito Santo. Por isso mesmo, é comum em um grande avivamento, pessoas caírem por terra, em um gesto de profunda tristeza pelo pecado; cantar muitos louvores, reconhecendo a grandeza de Deus, e sentirem impelidos para a evangelização, com o sentido de levarem os pecadores aos pés de Cristo.

Os supostos “avivamentos” produzidos pelos homens, são superficiais e geralmente não vem acompanhado de renúncia do pecado, reconhecimento da gloria de Deus. É um avivamento barato. No verdadeiro avivamento, as emoções não são manipuladas, ou produzidas pelo pregador, pelo astro evangélico que está visitando a igreja. O verdadeiro avivamento, não vem dos Estados Unidos, da Europa, dos grandes centros brasileiros, ele vem do Céu, assim como nos diz em Atos 2.2: “E, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados”.

Na lição de hoje, vamos estudar, partindo do capítulo 37 do livro do profeta Ezequiel, sobre o vale de ossos secos, e logo o capítulo 47, onde o texto narra sobre as águas purificadoras. Baseado nestes dois capítulos, vamos falar sobre os avivamentos espirituais que ocorreram no mundo.

I – O AVIVAMENTO NO TEMPO DE EZEQUIEL

1.      Calamidade e restauração de Israel. Geralmente, o avivamento é esperado quando há crise. Israel passava por grandes calamidades, quando o Senhor mostrou para o profeta Ezequiel a visão do vale de ossos. Deus, na sua grande misericórdia, poupou o seu povo da destruição total e restaurou a nação eleita. “Mas eu os poupei por amor do eu santo nome, que a casa de Israel profanou entre as nações para onde foi” (Ez 36.21).

Nesse tempo da calamidade da nação de Israel, Deus levantou profetas, antes, como Jeremias, Sofonias, Naum, Habacuque; no cativeiro, como Daniel e Ezequiel, sendo porém, Ezequiel, o profeta que deu suporte espiritual para a nação de Israel. Daniel foi levado cativo muito jovem para a Babilônia, no reinado de Nabucodonosor.

Nos dias de hoje, estamos sentindo a falta dos verdadeiros profetas de Deus, que se levante cheio do Espírito Santo, para fazer trovejar a voz de Deus entre as nações. Como diz o salmista: “Já não vemos os nossos sinais, já não há profeta; nem há entre nós alguém que saiba até quando isto durará” (Sal 74.9).

2.      Um vale de ossos secos. Ouvi certa feita um pastor ensinar que Deus nos leva a lugares difíceis, nos mostra coisas difíceis e nos faz perguntas difíceis. Foi isso que ocorreu com o profeta Ezequiel. Foi levado a um vale de ossos. Mas não era ossos de gado, cabritos, ovelhas, ou outro animal qualquer, mas ossos humanos. Uma visão terrível de ser ver. Era o retrato do estado espiritual que se encontrava a nação de Israel. Deus então ordena ao Profeta, que ele profetiza, quer dizer, fale a Palavra de Deus sobre aqueles ossos secos.  Era uma dura missão. Impossível aos olhos humanos, porém, com para Deus não existe a palavra impossibilidade. Ao ser perguntado pelo Senhor: Poderão reviver esses ossos?  A resposta foi: Tu o Sabes.  Sim, o Senhor sabe todas as coisas. Havia ali uma promessa de avivamento. A Bíblia nos relata, que após a Palavra ser falada, houve um grande reboliço, e os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso, e no final de tudo, um grande exército se levantou.  Nosso Deus quer fazer o mesmo em nossos dias. O desunido vai se unir, o separado vai se juntar, o que não ama, vai amar, o que não perdoa, vai perdoar, o que está em pecado, vai confessar, o pecador vai se converter, o que está longe, vai se chegar para perto. Deus Vai fazer. Oh gloria! Tão somente, devemos propagar a Palavra Deus.

3.      O rio das águas purificadoras. Diferentemente do capítulo 37, o capítulo 47 foi uma visão maravilhosa. Mesmo assim, o sentido também é de avivamento.  O profeta vê um rio que procedia do altar de Deus, e viu um homem que media de mil em mil côvados, e cada medida, o rio ia se aprofundando. Os primeiro mil côvados as águas deu nos artelhos (junta dos ossos do pé), o segundo, deu nos joelhos, o terceiro, deu na cintura, e na quarta medida as águas estavam tão profundas, que somente podia passar nadando, porém, o profeta não nadou, mas foi conduzido pelo Espírito, de um lado para o outro. Pela metragem comum do côvado, o profeta já estava quase dois quilômetros distante nas águas. Isso denota uma vida conduzida pelo Espírito Santo (Lc 4.1). As águas desse rio também eram salutares e cheias de vida. Havia muita abundância de tudo ao redor desse rio (Ez 47.12).

II – OS GRANDES AVIVAMENTOS NO MUNDO

Permita-me falar de uma avivamento que veio em Florença na Itália, em 1496-1498, onde um monge católico romano, por nome Jerônimo Savonarola, chocado com os vícios e a imoralidade do mundo ao seu redor, e vendo a corrupção da Igreja Católica Romana, andava às margens do rio Pó, cantando e chorando pelos pecados, pelas injustiças e pela pobreza do povo ao seu redor. A história diz que ele chorava e lamentava a impudicícia, o luxo e a crueldade de muitos líderes na igreja. Conta-nos os historiadores, que certo dia enquanto Savonarola orava, o céu se abriu em uma linda visão, e uma voz o ordenou que anunciasse ao povo as calamidades futuras da igreja. Então, ele, transbordando de poderosa unção do Espírito Santo, passou a pregar o que havia sido mandado.

Diz que quando o Espírito Santo vinha sobre ele, a sua voz parecia um trovão ao denunciar os pecados do povo. Um grande avivamento se apoderou de toda aquela região. Conta-se que as pessoas andavam pelas ruas tão impactadas pelo convencimento do Espírito Santo que durante dias ficavam pasmadas e sem palavras. Nesse tempo, Lutero era apenas um menino. Lutero considerou Savonarola, como o “mártir do protestantismo”.

1.      Na Europa. Se pode dizer que a Europa, em algum período estava em situação espiritual idêntica à do povo de Israel no contexto das profecias de Ezequiel 37 e 47. Porém, Deus sempre levanta seus servos que se dispõe a serem cheios e usados no poder do Espírito Santo.

a)      Na Alemanha. Por volta de 1722, o conde Nicolaus Zinzendorf liderou os morávios num fervor missionário que se espalhou pelo continente europeu e chegou à América; Com ênfase na “religião do coração”, houve um despertamento para as missões mundiais. Os moravianos enviaram missionários para as Ilhas Virgens (1732); Groenlândia (1733); Suriname (1735); África do Sul (1736); Jamaica (1750); Canadá (1771); Austrália (1850); Tibete (1856), entre outros longínquos lugares.

Ele usou sua herança em Berthelsdorf, para fundar uma comunidade denominada Herrnhut, que significa “Abrigo do Senhor”, em 1722, dando refúgio a cristãos perseguidos da Morávia, entre os quais se tornou o líder espiritual. Após 5 anos de existência, num memorável domingo, em 13 de agosto de 1727, quando estavam reunidos para a Ceia do Senhor, o Espírito Santo veio sobre eles, quebrantando-os e levando-os à maior reunião de oração de todos os tempos, que durou mais de 100 anos ininterruptos (TUCKER, p 73-74). https://teologiabrasileira.com.br/a-historia-do-conde-zinzerdorf/

b)      Na Inglaterra. Era o ano de 1730, quando o Espírito Santo ardia no coração de três jovens ingleses: John Wesley, de 34 anos, Charles Wesley, de 31 anos, e George Whitefield, de apenas 18 anos de idade. O grande mover do Espírito Santo, que ficou conhecido como “o avivamento wesleyano”, o “o grande avivamento”, que se espalhou poderosamente por todas as ilhas britânicas e colônia da América do Norte, por um período que durou quase dois séculos. Começou na Inglaterra, e se espalhou pelo País de Gales, Escócia e Irlanda. Assim escreveu John Wesley, sobre a “festa do amor”, nome dado a reunião de oração do ano novo de 1739:

Cerca de três horas da manhã, quando continuávamos instando em oração, veio sobre nós o poder de Deus de maneira poderosa, a ponto de muitos gritarem, não se contendo de alegria, e outros caírem ao chão (vencidos pelo poder de Deus). Logo que nos recobramos um pouco daquele espanto e senso de admiração da presença de sua majestade, rompemos a uma só voz: “Louvamos-te, ó Deus; reconhecemos que só tu és o Senhor”.

c)       No País de Gales. Muitos esperam que os grandes movimentos de avivamentos espirituais, comecem com pessoas já maduras, porém, temos aprendido pela história, que Deus tem usado pessoas muito jovem para dar inicio aos grandes avivamentos, como é o caso do País de Gales, onde o adolescente Evan Roberts, com apenas 13 anos de idade, teve uma visão do Senhor, que lhe falou que enviaria um grande avivamento, e ele contou essa visão em um culto ao domingo, e que para que isso acontecesse, todos teriam que abandonar as práticas pecaminosas. O impacto dessa visão foi tão grande, que por volta dos anos 1904 e 1905 o avivamento começou a se espalhar pela cidade, pelo país e alcançou muitos países do mundo.

2.      Nos estados Unidos da América. Alguém disse que “talvez o mais surpreendente relato das manifestações do poder do Espírito Santo desde os dias apostólicos, onde, relatos de derramamento espirituais que nos lembram o dia pentecostes, ocorreu, exatamente com Charles G. Finney. A intensidade e constância de seu ardor surpreendiam. O fogo sagrado parecia jamais diminuir na vida desse servo de Deus.

Finney, teve seu ministério, a princípio em cidades pequenas, para depois se espalhar paras os grandes centros, porém, no final de sua vida, Finney se dirigiu às igrejas ou tabernáculos nas grandes cidades, onde o avivamento se espalhou e abençoou igrejas por todas as partes.

3.      Raízes do avivamento da fé apostólica. O pastor Esequias soares escreve: Charles Fox Parham era um metodista itinerante convertido ao Movimento de Santidade e pregador de curas pela fé. Ele é tido por muitos como o fundador do pentecostalismo moderno. (Pentecostalismo Brasileiro, CPAD). Foi Parham, considerado o primeiro a desenvolver o argumento teológico de que as línguas são sempre a evidencia inicial de que uma pessoa recebeu o batismo com Espírito Santo, diz o pastor Esequias Soares.

Roger Stronstad, citado por Ezequias Soares, aponta três pontos doutrinários fundamentais de Parham que influenciaram de forma direta o avivamento da Rua Azusa em 1906, e não somente esse fenômeno, mas também a criação do movimento pentecostal no mundo inteiro, e que são mantidos até hoje pelos pentecostais clássicos: a) a convicção de que a experiência cristã contemporânea deve ser idêntica à dos dias apostólicos; b) a conversão e o batismo no Espírito Santo são duas experiências distintas e separadas; c) o falar em línguas é a evidência inquestionável e a prova do batismo no Espírito Santo.

Sendo discípulo de Parham, William Joseph Seymour liderou o movimento da Rua Azusa. Filho de escravo, libertos, nascido em Centerville na Louisiana. Era um negro baixinho e robusto, cego de um olho e agraciado com um espírito manso e humilde, relata Ezequias Soares.

No dia 12 de abril de 1906, após ter orado a noite toda Seymour e vários irmãos,  foram batizados com Espírito Santo, com a evidencia de falar em línguas estranhas. Com esse derramamento do Espírito, cresceu o interesse pelos cultos de oração, de modo que a casa não acomodava mais a multidão, fazendo necessário procurar um outro local, onde alugaram um antigo prédio na Rua Azusa, 312, Los Angeles, que tinha sido usado pela Igreja Episcopal Metodista Africana, mas, que no momento, funcionava como estábulo para animais. Foi nesse local, que se iniciou a Missão de Fé Apostólica sob a liderança de Seymour.

III – OS AVIAMENTOS MUDAM A HISTÓRIA

1.  Impactos no mundo.  Nosso comentarista, pastor Elinaldo Renovato, com propriedade escreve que os maiores avivamentos no mundo, trouxeram impactos profundos na política, na economia e na cultura. Ele cita um exemplo ocorrido nos Estado Unidos, em um contexto de racismo naquela nação, mesmo entre igrejas históricas, foi possível contemplar vítimas de séculos de conflitos raciais, cultuando ao Senhor, falando em línguas estranhas e se alegrando no Espírito Santo (cf Ef 1.14). Só um avivamento remove o pecado da divisão de quaisquer espécie. Aqui vale uma pergunta: Será que o avivamento tão propalado nas Igrejas brasileiras, está surtindo algum efeito na política, na economia e na cultura?

2.  A geração depois do avivamento.  Esse ponto nos leva a uma reflexão muito profunda, quando falamos sobre as gerações que vieram após aos grandes avivamento. Basta olharmos para a situação da Europa, berço dos grandes avivamentos, e como se encontra nos dias de hoje. Muitos templos se tornaram boates e cassinos. O  que diria os grandes incendiários do século XVII, XIX e XX sobre a situação da Europa nos dias de Hoje? E Os Estados Unidos da América, como se encontra hoje? E porque não dizer do Brasil. Aquela Igreja pentecostal pujante na oração, nos jejuns, nas consagrações, onde ficou? Disse nosso comentarista: Ora, o Deus de John Wesley, Charles Finney e de William Seymour é o mesmo; Ele não mudou. Mais do que nunca, precisamos sentir a mesma necessidade que esses homens de Deus sentiram em seus tempos para buscar um verdadeiro avivamento espiritual nas igrejas da atualidade. O Espírito Santo deseja avivar o seu povo.

CONCLUSÃO

O Senhor deseja operar nas igrejas no mundo inteiro. Promover um poderoso avivamento espiritual que sacuda as estruturas eclesiásticas e denominacionais. Exatamente essa semana, que estamos estudando sobre o avivamento no mundo, vemos esse fato ocorrer na universidade de Asbury, EUA, onde milhares de alunos já estão a mais de uma semana, buscando o poder de Deus e sendo cheio do Espírito Santo. Essa fato não é novidade por lá. No ano 1970 já houve fato parecido com o que está ocorrendo agora. Que esse avivamento venha a se espalhar para todo mundo, assim como ocorreu o da rua Azusa. Para que isso venha acontecer, se faz necessário a busca pelo batismo com Espírito Santo fervorosamente. Que haja sinais, milagres, prodígios e maravilhas em nome de Jesus!

Que o Santo Espírito sopre o avivamento espiritual e que o uso abundante dos dons espirituais seja real e abundante em nossos cultos.

Amém.