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quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

O MINISTÉRIO AVIVADO DE JESUS

 



LIÇÃO 4

22 de janeiro de 2023

O MINISTÉRIO AVIVADO DE JESUS

TEXTO ÁUREO

Então, pela virtude do Espírito Santo, voltou Jesus para a Galileia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor.” (Lc 4.14).

VERDADE PRÁTICA

O alcance espiritual da vida de um crente avivado revela a extraordinária atuação do Espírito Santo.

Leitura Bíblica em Classe:  Lucas 4.14-22

Objetivos da Lição>

1.    Apresentar Jesus e a pessoa do Espírito Santo;

2.    Explicar a importância da oração no ministério de Jesus;

3.    Conscientizar de que Jesus teve uma vida na unção do Espírito Santo.

INTRODUÇÃO

O Antigo Testamento já revelava que o ministério de Jesus seria na égide do Espírito Santo de Deus. Vejamos: “Tu amas a justiça e aborreces a impiedade, por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros” (Sal 45. 7); “O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar as boas novas aos mansos; ...” (Is 61.1). Esses dois textos, revela que o Filho de Deus, seria cheio do Espírito para o exercício de seu ministério terreno.

E foi exatamente assim, que o Mestre Jesus iniciou se ministério, sendo cheio do Espírito, por isso mesmo, causou grande repercussão entre o povo, “E sua fama correu por todas aquelas terras em derredor” (Lc 4.14). Nesta lição veremos o impacto do ministério de Jesus sobre o povo, pois, além de ter um ministério avivado, suas mensagens eram proclamadas sob a autoridade do Espírito Santo. Certamente, isso já nos ensina muita coisa; pois, se Jesus, que era o Verbo encarnado, o Filho do Deus vivo, precisou do enchimento do Espírito Santo para pregar a palavra com Poder; imagina nós, pobres mortais, como não precisamos desse poder, para podermos difundir com autoridade o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.

I – JESUS E A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO

1.  O Espírito Santo na vida de Jesus. Vamos separar esse item em três subitens, onde poderemos, com melhor exatidão, analisar tão importante tema:

a.    Jesus foi cheio do Espírito desde seu nascimento. Disse o anjo Gabriel a Maria: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus” (Lc 1.35). O Espírito Santo engendrou Jesus no ventre de Maria. Aquela gestação não era comum, mas era uma gestação sobrenatural. Enquanto o Altíssimo cobria a Maria com a sua sombra, o Espírito Santo fecundou no ventre daquela jovem. Que tremendo! Maria, com Jesus no ventre, também estava cheia do Espírito. A Bíblia nos diz, que, Isabel, prima de Maria, que estava gravida de seis meses, ao ouvir a saudação de sua prima “... a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo,” (Lc 1. 41). Um crente cheio é canal de benção para os demais!

b.    Jesus também recebeu, mais uma vez a unção do Espírito, quando no momento do seu batismo.  Jesus, já contava com 29 anos e meses, quase chegando aos trinta, e prestes a iniciar seu ministério terreno. Então, dirigiu-se ás margens do Jordão, onde pediu para ser batizado por João. No momento de seu batismo, a Bíblia relata: “e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.16,17). Aqui vemos algo maravilhoso sobre a trindade santa: O Filho sendo batizado, saído da água, o Espírito descendo sobre Ele como forma corpórea de uma pomba, e o Pai bradando desde o céus. Os unicistas que nos perdoem, mas esta passagens deixam as coisas muito claras quanto a doutrina da trindade.

c.     No monte da tentação. Aqui existe algo, que podemos assim dizer, que contradiz com a falácia da doutrina da prosperidades. A Bíblia nos diz “Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (Mt 4.1). Imaginemos isso: O Espírito, além de estar levando Jesus para o deserto, e a finalidade: ser tentado pelo diabo. Alguém poderia dizer: Que bom guia esse, não? Conduzir Jesus para ser tentado? Sim, tudo isso que aconteceu, era a preparação do Jesus, cem por cento humano, que precisava de treinamento. Diz a Palavra acerca do Filho: “Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu” (Hb 5.8). Em todas as investidas satânicas, Jesus foi vencedor, usando a poderosa Palavra de Deus. A cada ataque, nosso Senhor respondia: “Está escrito [...]”. Assim fica claro que se o Senhor Jesus não tivesse a presença do Espírito Santo, o resultado de suas provações não seria satisfatório.

 

2.      O Espírito Santo no ministério de Jesus.  A Bíblia é clara ao dizer: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, envio-me a curar os quebrantados do coração” (Lc 4.18). O homem Jesus foi ungido exatamente para evangelizar. Somente na unção do Espírito podemos evangelizar com eficácia. Porém, Jesus também foi ungido para “curar os quebrantados de coração”. São aquelas pessoas, que tem humildade para receberem a Palavra de Deus, e submeterem a sua vontade (Sal 34.18). Jesus foi o maior pregador que esta terra já viu. Não há outro nome que possa se comparar ao do pregador itinerante chamado Jesus. Quando Jesus pregava, os corações eram tocados. Ele estava cheio do poder do Espírito Santo.

II – JESUS E A ORAÇÃO EM SEU MINISTÉRIO

1.      O valor da oração. Dificilmente hoje em dia, alguém vai nos pedir, para o ensine a orar. Pelo menos, nestes quarenta anos de ministério, nunca ninguém chegou para mim e me disse: me ensine a orar. Todos querem aprender a pregar, a cantar, a tocar; mas, ninguém quer aprender a orar. Em Lucas 11.1, a Bíblia nos diz; “E aconteceu que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos”. Com certeza, depois de ouvir Jesus orar, qualquer um de nós o pediria para nos ensinara a orar. Ele orava com a mais pura e firme convicção que estava falando com o Pai. Por isso, a oração modelo, se inicia assim: “Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino...” (Lc 11. 2). “Era incomum, para um judeu chamar Deus de Pai. Essa forma de tratamento parecia muito pessoal e familiar”. (Bíblia de Holman).

2.      Um vida de oração. Toda a vida de Jesus foi pautada na oração. Ele começou a orar e a jejuar no deserto. Orou para escolher os seus discípulos (Lc 6.12-16). Orou agradecendo ao Pai, por ter se revelado aos pequeninos (Lc 10.21; Mt 11.25). Ensinou aos seus discípulos o dever de orar sempre sem nunca esmorecer (Lc 18.1-8). Então, aprendemos com Jesus, a importância de uma vida de oração, pois mesmo sendo Deus, na condição humana, nosso Senhor buscava comunhão com o Pai por meio da oração. Ele orou no Getsêmani tão intensamente que seu suor se transformou em gotas de sangue. Ninguém orou assim como ele (Mt 26. 36-46).

III – UMA VIDA NA UNÇÃO DO ESPÍRITO

Sempre gosto de frisar bem, que a unção aqui, não se trata de movimento bruscos, muito pulo, gritos frenéticos, ou muitas "línguas estranhas". É o chrisma”, do Espírito Santo sobre a vida de alguém. Em 1ª João 2.20 é usada uma metonímia, indicando o Espírito Santo, significando uma comunicação e o recebimento do Espírito (cf Jo 16.13). A palavra grega Chistos, que é Cristo em português, significa exatamente isto, ungido.

1.      A unção do Espírito na vida do obreiro.  Pobre do obreiro que pensa que sua inteligência, seus dotes homiléticos, sua capacidade musical, ou sua retórica, é o que alavanca seu ministério. Tudo isto é muito bom, e deve ser aperfeiçoado, porém, sabendo de uma coisa: se tudo isto não for usado na unção de Deus, seria como alguém estar querendo cortar a madeira, apenas com o cabo do machado. Portanto, submetamos todos nossos dons e habilidades ao poder do Espírito Santo, e deixemos que Ele nos guie em tudo o que devemos fazer na obra do Senhor.  O demônios serão expulsos; os enfermos serão curados; e as almas serão salvas, se fizermos sob a égide do Espírito de Deus (1Co 2.4).

2.      A unção do Espírito Santo na vida do crente. Não somente àqueles que levam nome de obreiro, diácono, presbítero, evangelista, pastor e missionário, devem ser ter a unção do Espírito em suas vidas, mas, todo crente precisa dessa unção também. A unção do Espírito Santo, deve ser algo buscado com muito amor, ardor, veemência e constantemente por cada servo e serva do Senhor. Pois, segundo Pedro, somos “... a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe 2.9). Porém, para que possamos anunciar o Evangelho com poder e eficácia, é preciso ficarmos em Jerusalém, até que do alto sejamos revestidos de poder. Quer dizer, buscar o poder do Espírito Santo, até estarmos cheios de sua unção (Lc 24.49; Jo 14.26).

CONCLUSÃO

Jesus teve um ministério avivado porque foi ungido pelo Espírito Santo. Repetimos o que falamos lá no princípio desta aula: Se Jesus, sendo Deus, precisou ser ungido para levar as boas novas; será que seria diferente conosco? Logicamente que não.  Precisamos urgentemente, constantemente, veementemente sermos a cada dia cheios do poder do Espírito Santo de Deus.

Vosso em Cristo

Pr Daniel Nunes


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