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quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

LIÇÃO 1

 

O AVIVAMENTO ESPIRITUAL

TEXTO ÁUREO

E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” (2Cr 7.14)


VERDADE PRÁTICA

Humilhar-se diante de Deus, buscar a face do Senhor em oração e converter-se de seus maus caminhos são atitudes que precedem o avivamento espiritual.

 

Leitura Bíblica em Classe – 2Cr 7.12-15; Ag 2.5-9

Objetivos da Lição

I – Conceituar avivamento;

II – Elencar as condições para um avivamento espiritual;

III – Justificar a necessidade de um avivamento Espiritual.

Motivação – Quando a igreja retorna aos princípios Bíblicos do avivamento, ela passa a viver uma vida cristã mais autêntica, com muito mais fervor espiritual, amor a Deus e ao próximo. Um amor ardente pela Bíblia, a Palavra de Deus e pela oração.

Pergunta: Como está o seu nível de relacionamento com Deus?

INTRODUÇÃO

O profeta Habacuque já orava por um avivamento. Será muito bom, desde cedo, ao estudarmos esse trimestre, entendermos que, o verdadeiro avivamento, não consiste apenas em movimento, barulho, o famoso “reteté”. O verdadeiro avivamento, consiste em mudança de vida, desejo de buscar a Deus e se afastar do pecado. Amor profundo a Deus e ao próximo.

Neste trimestre, estudaremos o avivamento espiritual. Veremos o quanto ele é indispensável para o crescimento, o desenvolvimento e o cumprimento da missão integral da Igreja no mundo. O avivamento espiritual, que é chamado aqui em nossa lição de “fenômeno”, é a condição principal e primária, para que o corpo de Cristo, que é a Igreja, proclame o Evangelho de Jesus a todas as criaturas. O avivamento espiritual, não é um movimento ocasional, mas sim, uma necessidade permanente para que a Igreja venha enfrentar os desafios na atualidade.

I – O QUE É AVIVAMENTO ESPIRITUAL

1.      Avivamento espiritual. Primeiro, é uma intervenção divina. Quer dizer que o avivamento só começa, quando abrimos nosso coração para que o Espírito Santo possa trabalhar, seja em um indivíduo, em um grupo, em uma cidade ou nação (Ao 3.20). Quando uma comunidade local volta-se para Deus, buscando-o de maneira humilde para que Jesus venha transformar a realidade espiritual. Veja o que o Senhor Jesus disse a Igreja que estava em Éfeso: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; ...” Ap 2.4,5) O Senhor, sempre dá uma segunda chance para que voltemos a ter uma vida avivada em todos os sentidos. Não busque apenas ser um crente barulhento na igreja, mas seja um alvoroçador do mundo, como era o apóstolo Paulo (At 17.6).

2.      A pré-condição para o avivamento. Só pode passar por um avivamento, quem está em uma situação de crise espiritual ou moral. Então, uma pessoa, ou uma comunidade, ou mesmo uma nação, que esteja passando por um momento de crise, será um campo fértil, para que o avivamento se manifeste. Deus disse ao rei Salomão: “Se eu cerrar os céus, e não houver chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo” 2Cr 7.13). Aqui, a crise está delineada em termos climáticos. Entretanto, ela também pode ser moral, política e econômica, afetando todas as áreas da vida de um indivíduo, de uma Igreja local ou de uma nação.

Definindo o que venha a ser o avivamento

1.    O comentarista lição, nos diz que na maioria dos dicionários Bíblicos, não há definição para essa palavra. Todavia, certamente a encontramos em dicionários diversos, “Avivamento é o ato de se avivar, ou seja, de se tornar mais ativo, mais intenso, despertado e nítido. (Livro de apoio);

2.    Pode ser definido como o retorno aos princípios que caracterizava a Igreja primitiva;

3.    É o retorno à Bíblia como a nossa única regra de fé e prática;

4.    É o retorno à oração como a mais bela expressão do sacerdócio universal do cristão;

5.    É o retorno às experiencias genuínas com Cristo, sem as quais inexistiriam o corpo místico do Senhor;

6.    É o retorno à Grande Comissão, cujo lema continua a ser: “... até aos confins da terra...”;

7.    O avivamento, enfim, é o reaparecimento da Igreja como agência por excelência do Reino de Deus.

8.    De acordo com Arthur Wallis, o avivamento é a intervenção de divina no curso normal das coisas espirituais: É o Senhor desnudando o braço e operando com extraordinário poder sobre santos e pecadores. (ANDRADE, Claudionor Corrêa. Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.40).

II – AS CONDIÇÕES PARA O AVIVAMENTO ESPIRITUAL (2Cr 7.13-17)

1.      Uma crise. Comportamentos diante da crise: medo; revolta; blasfêmia contra Deus e o próximo; desespero; a tentativa de suicídio etc. Porém, pelo poder de Deus e de sua Palavra, tudo pode mudar: No Salmo 107, verso 20 está escrito: “Enviou-lhes a sua palavra, e os sarou, e os livrou do que lhes era mortal”. A Salomão, o Senhor disse: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2Cr 7.14). Destacaremos alguns aspectos importantes que antecedem o avivamento espiritual.

2.      Humilhação diante de Deus. No lugar de se revoltar diante das crises espirituais ou materiais, a humilhação diante de Deus é a primeira condição para a chegada do tão desejado avivamento espiritual. Quero apenas dizer que, se humilhar diante de Deus, não tem nada a ver com humilhações feitas pelos homens. Os homens humilham para matar, e quem se humilha diante de Deus, tem vida.

3.      Orar e Buscar a face do Senhor. Nunca, em toda a história de Israel, nem da Igreja, houve avivamento sem oração. Todos os grandes avivamentos na história, foram precedidos de muita oração. Homens cheio de fé e piedade, eram levantados por Deus para clamarem por seu povo. Como diz nosso comentarista: Sem oração, não há avivamento, Sem a disposição dos crentes para buscar a face do Senhor (Sal 143.1; 84.8), o avivamento tarda e não chega. Infelizmente, vivemos dias em que a prática da oração é relegada a segundo e a terceiro plano. Para constatar isto que estou dizendo, é só fazer um pequeno esforço, e ir a um culto de oração no meio da semana nos templos. Comunidades que aos domingos se reúnem trezentas pessoas, você não vai encontrar dez por cento, ou seja, não haverá nem trinta pessoas nos cultos de oração. Outra prova, é somente ir ao círculo de oração, onde, antigamente era um trabalho voltado, exclusivamente para a oração, agora, se tornou um culto normal, onde, se ora pouquíssimo, e a maior parte do tempo e cantando e pregando. Já não devia nem ser mais chamado de “Círculo de Oração”, mas, “Culto das mulheres”.

4.      Conversão sincera dos pecados. Se o meu povo [...] se converter dos seus maus caminhos”. Não pode haver avivamento sem confissão de pecados, sem que deixemos os nossos maus caminhos e nos lancemos às misericórdias de Deus. Eis uma advertência tão séria: “Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá” (Sal 66.18). O que mais tem hoje nos templos, são pecados não confessados e não deixados. A falta de conversão dos maus caminhos, tem afastado a presença real do Espírito Santo dos cultos, da reuniões solenes da Igreja. Ouvem-se muito barulho, muito língua “estranha”, e, diga-se de passagem, “bem estranha”, porém, mudança de vida que é bom, nada. O povo continua mentindo, enganando, comprando e não pagando, falando mal uns dos outros; desejando o mal aos outros, intrigados dentro da igreja, e participando da ceia do Senhor, como se nada estivesse acontecendo. Desejam até a morte dos irmãos. Não há conversão sincera. Não há arrependimento. Que lástima! Tudo isto tarda o avivamento. Recomento a leitura do livro, do piedoso pastor Leonard Ravenhil, Porque Tarda o verdadeiro Avivamento. Compre, faça leitura desse livro e te ajudará e muito, a entender o que estamos falando.

5.      Um caminho preparado. O povo que está passando pela crise, só tem um caminho, o arrependimento e a busca da face do Senhor. Quando o pastor Elinaldo diz, que a crise “pode ser uma pré-condição” para o avivamento, já diz tudo, “Pode ser”. Não que seja definitivamente, porque existe um condicional se. Em seguida ele diz: se nos humilharmos diante de Deus; se buscarmos mais a face do Senhor em oração; se decidirmos firmemente confessar os nossos pecados e convertermo-nos dos nosso maus caminhos. Somente assim, e tão somente assim, o caminho para o avivamento estará aberto. É exatamente isto que está faltando. Enquanto a Igreja não entender que somente barulho de pregador, de instrumentos, de caixas de som, de lágrimas forçadas, não abrem caminho para o verdadeiro avivamento, vai continuar assim, e as gerações vão passando, passando e o tão propagado e necessário avivamento não chega.

 

III – A NECESSIDADE DE UM AVIVAMENTO ESPIRITUAL (Ag 2.5-9)

 

1.      A situação espiritual de Judá. Não obstante os profetas alertarem veementemente a respeito da iminente destruição de Judá, o povo não deu ouvidos (Am 2.5; 3.6; Is 6.11; 8.7). Isso nos diz muita coisa, não é mesmo?

a.     A destruição do Templo e morte. Por ignorar a voz de Deus, o povo foi levado ao cativeiro para a Babilônia e o templo foi destruído. Além disso, um terço morreu de fome e de peste, e outro terço morreu pela espada inimiga (Ez 5.12; Cf 24.1,2; Jr 38.17-19;39.1;52.4).

b.    O chamado para reconstruir o templo. Após setenta anos, cumprindo uma profecia do profeta Jeremias, o povo voltou do exilio, porém, apáticos a casa de Deus. Não estavam interessados nos cultos, nas reuniões solenes. Cada um estava preocupado apenas com suas próprias casas. Então Deus levanta o profeta Ageu, para chamá-los a atenção (Ag 1-4-8).

c.     Deus levantou a Zorobabel (O governador) e a Josué (o sumo sacerdote) para animar o povo e construir o templo do Senhor (Ag 1.12-15).

d.    O desejado das nações e a glória da segunda casa. A segunda casa, seria cheia da gloria de Deus, com a vinda do desejado de todas as nações. E, apesar, da casa física, ser bem menor que a primeira, a glória seria maior que o da primeira. Deus não precisa de coisas grandes para derramar a sua glória, basta que tenha lugar, ali ele manifesta sua gloriosa presença. Basta que o desejemos. Você deseja a glória de Deus em sua vida? (Ag 2.6-9).

2.  Deus usa Ciro para libertar o povo. Ciro não era judeu, também não era servo de Deus. Era o rei da Pérsia (550-530 a.C.), mas foi levantado pelo Altíssimo para executar seus planos de libertação do povo de Israel que se achava cativo na Babilônia. Deus usa quem quer, quando quer, do jeito que quer e como quer. Ele é Deus e não pede conselho a ninguém.

a.   Promessas de Deus a Ciro. Ele foi chamado de “seu ungido” (Is 45.1). Já imaginou isso? Mais que isso, ele foi chamado de “o meu pastor” (Is 44.28). Deus é tremendo. Essas promessas, dando até o nome do rei persa ao profeta Isaías, foram proferidas, pelos menos duzentos anos antes dos acontecimentos. Que Deus tremendo.

b.  Ciro liberta Israel do cativeiro. Logo no início do seu reinado, Ciro ouviu o chamado de Deus para executar a grande missão de libertar Israel, cumprindo assim as profecias, que anunciavam o fim do cativeiro (Jr 25.12; 29.10). Aquele homem estranho a Israel, porém, chamado por Deus, não tardou em cumprir os desígnios de Deus. No primeiro ano do seu reinado ele cumpriu o que Deus colocou em seu coração (Ed 1.2,3). A Bíblia diz, que “Despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia...” (Ed 1.1). Isso também é avivamento!

c.   A conclusão do templo. O templo foi reedificado “... por todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a Casa do Senhor, a qual está em Jerusalém” (Ed 1. 5).

3.  A necessidade de um avivamento Diz o comentarista da lição: Infelizmente, há uma tendência natural e histórica para o predomínio de uma letargia espiritual no meio do povo de Deus, que outrora foi poderosamente avivado. Assim, presenciamos o crescimento da frieza e mornidão espiritual sobre os corações de um povo ou de uma igreja local. Há lugares em que, décadas atrás, o percentual de cristãos e de igrejas era elevado. Nos últimos anos esse percentual vem caindo. Hoje, o fechamento de igrejas é uma realidade.

Deixe-me ir um pouco mais longe nesse tema. Em muitos lugares, as igrejas estão sendo fechadas, isso é correto. Porém, em outros, o número de professos cristãos está crescendo, porém, apenas professos, não praticantes. Falam, mas não vivem. Como a igreja de Sardes, “que tens nome de que vives e estás morto” (Ao 3. 1). Entendo que isto é ainda pior que o próprio fechamento, porque há um ar de pseudo vida; pseudo crescimento. Como esse falso crescimento e movimento, se pode fazer matérias para jornais, colocar na internet, propagar o crescimento. Porém, em breve, poderá receber a reprovação total do dono da igreja, assim como a igreja de Sardes e Laodiceia.

 

CONCLUSÃO

Há uma mensagem de ânimo para a igreja do Senhor. Quando o povo de Deus se encontra em situação de frieza espiritual, a vontade divina é a de sempre reacender a chama que está se apagando (Is 42.3). Se for preciso, Ele usara uma crise para isso. O Salmista disse: “Foi-me bom ter passado pela aflição para que aprendesse os teus decretos” (Sal 119.71). O Senhor, usará circunstâncias diversas para levar o seu povo ao deserto a fim de falar ao seu coração (Os 2.14). A sua exigência, porém, é que o seu povo se humilhe, busque a sua face e se converta de seus maus caminhos. Então, o avivamento espiritual não tardará.

 

Deus abençoe a todos

Pr Daniel Nunes da Silva

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Confiança no Senhor

 


Confiança no Senhor   

"Na verdade, que já os fundamentos se transtornaram; o que pode fazer o justo." (Sl 11.3)

"Torre forte é o nome do SENHOR; para ela correrá o justo e estará em alto retiro." (Pv 18.10)

 

Nós sabemos das grandes catástrofes que têm acontecido no mundo atual. São lutas e provas que todos os dias o ser humano é submetido. Muitas vezes, chegamos a pensar que não vamos sobressair, que não vamos conseguir sair daquele calabouço, daquela luta, da grande prova pela qual estamos passando. Mas o Senhor nos dá sempre uma saída, um caminho a seguir. O salmista, quando esteve em grande aperto, disse: "Elevo os meus olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra" (Sl 121.1). Portanto, o que digo para você que está passando por alguma calamidade, alguma luta, seja ela espiritual, física, financeira ou emocional. Seja no teu trabalho, na igreja, na família ou em qualquer outro lugar ou área de sua vida: Olha para o Senhor, desvia teu olhar dos murmuradores e olha para cima, corra para os braços de Cristo. Se refugie nEle e a vitória é certa em nome de Jesus.

Oremos: Senhor, me ajuda a confiar mais em ti. Quantas vezes, queremos como Pedro, olhar para as ondas impetuosas do mar da vida. Eu quero olhar para ti, de onde vem o meu socorro.

Pr Daniel Nunes

domingo, 11 de dezembro de 2022

A PERFEITA HUMANIDADE DE JESUS

                       


A ENCARNAÇÃO DO VERBO

No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1);

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14);

E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade; Aquele que se manifestou em carne foi justificado em Espírito; visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima na gloria” (1Tm 3.16);

Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus e todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus” (1Jo 4.2,3).

Logicamente, para falarmos sobre a verdadeira humanidade de Jesus, vamos usar como base fundamental os textos do Novo Testamento. Normam Geisler nos diz que são textos comprovadamente autênticos, e que “O registro do Novo Testamento, principalmente dos evangelhos, é um dos documentos mais confiáveis do mundo antigo”.

Antes de falarmos sobre tão profundo e relevante assunto, perguntamos: Qual o verdadeiro alvo da encarnação do verbo, ou da humanização do filho de Deus? Veremos algumas respostas dadas pelo próprio Senhor Jesus Cristo:

- Porque o filho Homem veio salvar o que se havia perdido (Mt 18.11);

- Prosseguiu Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não veem vejam, e os que veem se tornem cegos (Jo 9.39);

- Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade (Jo 18.37);

- Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância (Jo 10.10);

Vejamos agora o que os apóstolos disseram e o que os anjos falaram a respeito de sua missão na terra:

- Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele Salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1.21); Disse o anjo para José.

- Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai (Lc 1.32), isto é, que Ele veio para assumir o controle da humanidade, disse o anjo a Maria;

- E aos pastores disseram: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor (Lc 2.11);

- E para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo (1Jo 3.8); Disse O apóstolo João.

- Disse João Batista: Ele vos batizará com Espírito Santo e com fogo (Mt 3.11);

- Paulo disse que Ele veio para derrubar a parede de separação que havia entre os povos (Ef 2.14);

- Paulo ainda disse: “Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo (2Co 5.19).

- A Tito, Paulo escreveu dizendo: “Porque a graça de Deu se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Ti 2.11).

- A encarnação do Verbo é a prova incontestável do grande amor de Deus pela humanidade: “Porque Deus amor o mundo de tal maneira, que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

Na verdade, toda história de nossa redenção começa com a encarnação do Verbo. Isto representa a intervenção divina na terra. Representa a inutilização de todas as pretensões do diabo. Pois, desde o princípio já ficou dito pelo Senhor Deus, que Ele enviaria um que esmagaria a cabeça da serpente, quer dizer, os pensamentos, as intensões, as tramas, ou estratagemas do diabo, ficaram destruídas com a vinda do Messias de Deus. Disse João: “...para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1Jo 3.8b).

Sem a encarnação não haveria a morte na cruz, e consequentemente, não haveria a ressurreição.  Outra coisa que a encarnação marca, é a chegada da plenitude dos tempos, referido por Paulo em Gálatas 4.4. Os gregos deram a língua para o mundo de então, os romanos a paz e as estradas para que o evangelho percorresse com maior velocidade, e os Judeus esperavam ansiosamente a vinda do Messias. A pergunta feita pelos discípulos, quando o Senhor estava para subir aos céus, revela a ânsia dos judeus pela emancipação: “Restauraras tu neste tempo o reino a Israel? E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1. 6-8).

 

 

A ENCARNAÇÃO DO VERBO NA HISTORIA DA HUMANIDADE

Deus, o Pai, resolve o problema do homem, usando o próprio homem. Porém, não um homem qualquer, mas um homem perfeito. Disse Deus: “E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirá o calcanhar” (Gn 3.15). O evangelista Moody chamou esse texto de protoevangelho.

Outro texto de singular importância quanto ao assunto, é o de Romanos 8.2: “Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne”. Todos que olhavam para Jesus, viam nele apenas um homem. Como disse Isaias: “Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos...” (Is 53.3). A mulher samaritana disse: “...Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?” (Jo 4. 9). Pilatos, ao apresentá-lo para ser crucificado disse: “...Eis aqui o homem” (Jo 10. 5b).

O único problema do homem é definitivamente o pecado. Mesmo que o marxismo diga que é econômico; a psicologia e a filosofia diga que é a falta de conhecimento; a psicanálise afirme ser de natureza sexual; Jesus disse que o problema do homem é o pecado.

O problema do pecado, não poderia ser resolvido pelo próprio homem. E para tão complexo problema, a solução teria que vir da parte de Deus, começando de dentro para fora. No plano eterno de Deus, tudo já estava realizado, bastava agora, se cumprir o que escreveu o escritor aos Hebreus, citando o Salmo 40, “Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste” (Hb 10.5). Jesus tinha um corpo tão real, tão natural como qualquer um de nós. Como escreveu João: “O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida” (1Jo 1.1); Jesus, por ocasião da celebração da ceia com seus discípulos disse: “...Isto é o meu corpo, que por vós é dado...” (Lc 22. 19).

Seria necessário o Deus eterno entrar no próprio ser humano para tratá-lo. Somente a divindade suprema e cheia de amor, perfeita, poderia penetrar no seu interior para conhecê-lo por dentro e por fora. Sendo assim, Jesus, sofreu tudo o que o ser humano sofre, pois vivenciou todas as situações, como fome, sede, cansaço, emoções, aspirações, frustações, dores, lutas, dificuldades e tentações, pois dEle está escrito: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas, sem pecado” (Hb 4.15).

Jesus, tornou-se plenamente humano. Nasceu como todas as criancinhas nascem. Foi amamentado com leite materno, submeteu-se as leis da natureza, crescendo como qualquer homem, passando por todas as fases: infância, adolescência e maturidade. Foi registrado nos anais da humanidade, pois ele nasceu em meio a um recenseamento e seus pais não deixariam de registrá-lo, logo Ele fez questão de ser chamado de “Filho do Homem” para enfatizar a sua humanidade (Mt 20.28).

Portanto a doutrina da encarnação do Verbo é a doutrina mater do cristianismo. O diabo fez de tudo para que o nascimento de Jesus não acontecesse. Pois o seu nascimento foi o maior golpe que Satanás recebeu. Desde que ele incitou a Faraó matar os filhos dos hebreus, e a Herodes a matar as criancinhas de dois anos para baixo, demostrava o medo do nascimento daquele que iria lhe esmagar a cabeça.

Paulo, ao escrever aos Filipenses, falando sobre Jesus, nos diz: “Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achando na forma de homem, humilhou-se a sim mesmo, sendo obediente até a morte e morte de cruz” (Fil 2. 6-8).

Já no segundo século os pais da igreja combateram as heresias do “docetismo”, doutrina herética que pregava que o corpo de Jesus era apenas de aparência e não real. Docetismo vem do grego dokeo = para parecer.  O próprio Jesus, após ressuscitado disse a Tomé: “Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mãos e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente” (Jo 20. 27). Aos 11 reunidos, ele disse: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo. Tocai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem osso, como vedes que eu tenho” (Lc 24. 39).

Jesus, o Verbo de Deus encarnado. Ele de fato esteve aqui nesta terra. Ele habitou com os homens.

Um poeta cristão escreveu

Aquela Forma gloriosa, aquela Luz inefável...

Ele tudo deixou de lado para estar aqui conosco,

Abandonou a corte celestial da eternidade,

Preferiu estar aqui, numa casa escura, de barro mortal.

Amém

Pr Daniel Nunes da Silva

sábado, 10 de dezembro de 2022

JESUS CRISTO É O MESMO, ONTEM, HOJE E ETERNAMENTE

 

1.    Ele é o Mesmo que já estava em Gênesis 1.1 “No princípio criou Deus, os céus e a terra”.

Em 1 João 1.1, dEle está escrito: “O que era desde o princípio...”.

Em Apocalipse 2.8 diz sobre Ele “Isto diz o primeiro ...”.

Em Apocalipse 22.13, dEle está escrito “Eu Sou o alfa e o ómega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro...”.

 

2.    El é o mesmo de Gênesis 1.3 “E disse Deus: haja luz, e houve luz”.

Em Mateus 4.16 está escrito dEle: “O povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra de morte a luz raiou”.

Em João 1.4, dEle está escrito: “Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens”.

Em João 1.7, diz: “Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem nEle”.

Em João 1.9, está escrito sobre Ele: “Ali está a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo”.

Ele próprio falou dizendo: “Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8.12).

 

3.    Ele é o mesmo de Gênesis 3.15: “... e entre a tua semente e a sua semente ...”. Ele é a semente da mulher.

Em Gálatas 4.4 está escrito assim sobre ele: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher nascido sob a lei”

Em Lucas 1. 35, está escrito sobre Ele: “E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus”.

 

4.    Ele é o mesmo ontem. Porque Ele existe sempre. Não houve um dia sequer, em toda a eternidade passada, presente e a futura que ele não existisse ou não existirá: “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Sal 90.2).

O verbo “ser”, está no presente do indicativo “é”. Ele é. Todas as vezes que a Palavra se referir a Jesus em sua deidade, em sua divindade, ela sempre vai estar no presente. O Salmos 46. 1 começa dizendo: “Deus é...”. Não diz que ele foi, ou que ele será. Sempre diz que Ele é. Há cristãos que pensam que o Deus Trino mudou, envelheceu, caducou, se cansou; nada disso. Ouçamos o que nos diz a Palavra de Deus:

Por que, pois, dizes, ó Jacó, e tu falas, ó Israel: O meu caminho está encoberto ao Senhor e o meu juízo passa de largo pelo meu Deus? Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não há esquadrinhação do seu entendimento” (Is 40.27,28).

Porque Eu, o Senhor, não mudo...” (Ml 3.6a). Ele é imutável, inabalável. Ele disse: “... e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28.20).

Quando os judeus lhe disseram: “Es tu maior que Abraão, nosso pai, que morreu? E também os profetas morreram; que te fazes tu ser? (Jo 8.53). Jesus lhes respondeu dizendo: “Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se”; “Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, Eu Sou” (Jo 8.56,58).

Ele não disse “eu era”, nem “eu serei”, “eu fui”. Ele disse: EU SOU. O Deus Jeová, já havia dito dessa forma a Moisés lá no deserto de Midiã. “Eu Sou o que Sou” (Ex 3.14). Passado, presente e futuro, para Ele, tudo é presente.

 

Abraão passou;

Isaque passou;

Jacó passou;

José passou;

Moisés passou;

Josué passou;

Samuel passou;

Davi passou;

Salomão passou;

Isaias passou;

Jeremias passou;

Ezequiel passou;

Daniel passou;

Oseias passou;

Joel passou;

Amós passou;

Obadias passou;

Jonas passou;

Miquéias passou;

Naum passou;

Habacuque passou;

Sofonias passou;

Ageu passou;

Zacarias passou;

Malaquias passou;

Os 12 apóstolos passaram;

Paulo passou;

Os pais da igreja passaram;

Os Faraós passaram;

Os césares passaram;

Os grandes filósofos como Sócrates, Platão, Aristóteles passaram;

Os grandes físicos, cientistas famosos, como Galileu Galilei, Albert Einstein passaram;

Ídolos da música popular como Elvis Presley, John Lennon, Os Beatles, passaram;

Reformadores como Matinho Lutero, Calvino, Armínio, Zuinglio passaram;

Papas, monarcas, presidentes, conquistadores, todos passaram.

A Bíblia diz que até a terra e o céu hão passar.

Mas o meu Jesus, o Rei dos reis, o Senhor dos Senhores, o Salvador do mundo, o adorável Jesus, o Nome sobre todos os nomes, a Bíblia diz sobre ele: “Que todo joelho se dobrará, e toda língua confessará, que Jesus Cristo é o Senhor para a glória do Deus Pai” (Fil 2. 10.11).

ELE É SENHOR:

Senhor do vento;

Senhor do tempo;

Senhor da vida;

Senhor da morte;

Senhor da nossa salvação;

Senhor sobre os mares;

Senhor sobre os ares;

Senhor sobre a fauna;

Senhor sobre a flora;

Senhor sobre os monstros marinhos;

Senhor do universo;

Senhor dos pequeninos;

Senhor dos grandes;

Senhor sobre reis;

Senhor sobre reinos;

Senhor sobre nações;

Senhor sobre tudo, e sobre todos.

Senhor sobre os anjos;

Senhor sobre o arcanjo;

Senhor sobre satanás;

Senhor sobre tronos;

Senhor sobre domínios;

Senhor sobre potestades;

Senhor sobre hostes;

Senhor sobre principados.

 

Isaias escrevendo sobre Ele disse: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será maravilhoso conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, príncipe da paz” (Is 9.6).

Ele é senhor sobre os crentes e sobre as igrejas: “E no meio dos sete castiçais, um semelhante ao filho do homem” (Ap 1. 13).

Ele é senhor sobre os pastores: “E ele tinha na sua destra sete estrelas” (Ap 1.16).

Ele é senhor sobre convenções e concílios.

Ele é senhor dos senhores e Rei de reis.

 

Ele sempre esteve presente na história.

 

a.    Como verbo de Deus (Jo 1.1);

b.    Tipificado nos personagens do Antigo Testamento, como José;

c.     Em aparições teofânicas. Como para lutar com Jacó;

d.    Na tipologia do tabernáculo. Os cordeiros que morriam para cobrir pecados;

e.    Nas profecias, como as do profeta Isaias: 7.14; 9.6; 42; 53;

 

No momento certo do relógio de Deus, Ele chegou.

 

Herodes tentou matá-lo, não conseguiu;

Aos doze anos ele apareceu no templo;

Aos 30 anos apareceu as margens do Jordão (Jo 1.26-34);

Aos 33 anos foi morto;

Ao terceiro dia ressuscitou dentre os mortos;

Passou 40 dias com os seus discípulos;

Subiu aos céus, mas prometeu que um dia ele há de voltar (Jo 14.3; Jo 14.18).

 

Pr Daniel Nunes da Silva

sábado, 3 de dezembro de 2022

COMEMORANDO O NATAL DE JESUS O CRISTO

 

 

 

Pastor Daniel Nunes e Katia Nunes



COMEMORANDO O NATAL DE JESUS O CRISTO

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6).

 

Admiro muito os cristãos que se posicionam contra, comemorar o nascimento de Jesus. O profeta Isaías, já comemorava antes mesmo dele nascer. O Antigo Testamento está eivado de profecias falando desse suntuoso dia, em que o Verbo se faria carne, e habitaria entre os homens.

Sobre esse grande evento, escreveu Paulo: “Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado em carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na gloria” (1Tm 3.16). Paulo chama o nascimento de Cristo de mistério. Sim, um grande mistério, que até hoje, os menos desavisados, e aqueles que não querem deixar, que a luz desse dia, entre de forma abundante, fulgurante, predominante sobre sua vida, vivem com os olhos da alma embaçados, e por isso mesmo, não consegue ver, que comemorar o natal de Jesus, é comemorar a grande vitória de Deus sobre satanás.

Natal é a festa do princípio de tudo. Nossa salvação está alicerçada sobre quatro colunas, sendo elas: nascimento, morte, ressurreição e ascensão de Jesus. Sem o nascimento, que foi a encarnação do Verbo Eterno para habitar entre nós, não seria possível o cumprimento das demais.

Natal também é a festa das luzes. Disse João: “A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela” (Jo 1.4,5). O próprio Cristo disse: “...Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará em trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8.12).

Natal ainda é a festa da vida. Como já citado o que disse João: “A vida estava nele e a vida era a luz dos homens”. Jesus disse: “...Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida...” (Jo 14.6).

Finalmente, podemos dizer, que natal e a festa das cores. Jesus é o nosso verdadeiro tabernáculo. No tabernáculo do deserto, havia uma grande quantidade de cores, como azul, púrpura, dourado, cinza, escarlate, branca etc. O tabernáculo não era uma tenda feia, opaca, sem vida. Era um local maravilhoso. Assim é Jesus; Ele é Maravilhoso, lindo, cheio de vida, de alegria, de bondade, compaixão, amor, e muitas outras virtudes, algumas, destas virtudes, apenas inerente a deidade e a ninguém mais.

Portanto, comemoremos o natal de Jesus com muita alegria. Se você pode reunir a sua família, assim como José, Maria e o menino Jesus estiveram reunidos naquele dia, se reúna também. Se alegre no Senhor. Se alegre com o nascimento do Salvador. Se alegre porque Ele veio para tirar os pecados do mundo. Se alegre porque Ele tem sido nosso amigo e companheiro de todas as horas. Somente não deixe de comemorar. Seja com um banquete, ou com um simples jantar. Não importa. Jesus não esta interessado nos grandes banquetes, mas sim, em um coração contrito, aberto e humilde, para que ele possa habitar.

Feliz Natal a todos e um próspero ano de 2023.

Pr Daniel Nunes e Katia Nunes

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

CONFIAR EM DEUS É A RECEITA PARA DORMIR BEM

 

Em paz me deito, e logo pego no sono, porque, Senhor, só tu me fazes repousar seguro” (Sal 4.8 – ARA).

Sabe aquela noite, em que você rola para um lado, se revolve para o outro, e parece que o sono nunca chega? Quantos que passam noites e noites em claro, tentando dormir, pegar no sono, descansar e nada.

Você acha que Davi ao escrever esse salmo, estava em uma rede na varanda da casa, sentindo o vento roçar em sua face? Nada disso, Davi passava por grandes angústias quando compôs, principalmente os Salmos três e o quatro. Veja as expressões no terceiro: “Senhor, como tem crescido o número dos meus adversários! São numerosos os que se levantam contra mim. São muitos os que dizem de mim: Não há em Deus salvação para ele”. Porém, neste mesmo Salmo ele diz: “Deito-me e pego no sono; acordo, porque o Senhor me sustenta” (Sal 3.5).

Quem confia no Senhor dorme bem. Ele sabe que quem o ajuda é mais forte. O Salmista disse, que enquanto os amados do Senhor dormem, ele entrega os seus bens (Sal 127.2b). Aquele que estão acampados sob as asas do Altíssimo, não temem a nada; “Pois ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Cobrir-te-á com as suas penas, e sob suas asas, estarás seguro; a sua verdade é pavês e escudo. Não te assustará do terror noturno, nem da seta que voa de dia, nem da peste que se propaga nas trevas, nem mortandade que assola ao meio-dia” (Sal 91.3-6).

Ao ir se deitar, simplesmente, dobre seus joelhos, se puder é claro; se não puder, sente-se em sua cama, e diga ao Senhor, como disse o Salmista Davi: “Em paz me deito, e logo pego no sono, porque, Senhor, só tu me fazes repousar seguro”. Confia no Senhor, entregando todo seu caminho a Ele, e dizendo-lhe que sua vida, seus bens, sua casa, sua família, seus projetos, e todos os seus sonhos, pertencem ao Senhor. Fazendo isto, deite-se e durma bem, porque, a mão do Senhor vira sobre ti, e repousaras seguro nos braços do Pai. E ao despertar dirás: Deito-me e pego no sono; acordo, porque o Senhor me sustenta”. Na versão corrigida diz: “Eu me deitei e dormi; e acordei, porque o Senhor me sustentou”.

Um abraço a todos e bons sonos.

Pr Daniel Nunes