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sexta-feira, 11 de novembro de 2022

UM NOVO RECOMEÇO, UMA NOVA HISTÓRIA

 

E pomba voltou a ele sobre a tarde; e eis, arrancada, uma folha de oliveira no seu bico; e conheceu Noé que as águas tinham minguado sobre a terra” (Gn 8.11)

Foram noites borrascosas. Precisamente quarenta dias e quarenta noites de comportas totalmente abertas dos céus. Chuva e chuva sem parar. Sobre os montes mais altos, prevaleceram as águas quinze côvados. A Bíblia Nova Versão Transformadora, diz: “E se elevaram quase sete metros acima dos picos mais altos” (Gn 7.20). Tudo que havia no seco morreu, ficando apenas Noé e sua família e, logicamente, os animais que foram colocados dentro da arca (Gn 7. 22,23).

Após a cessação das chuvas, a arca era levada de um lado para o outro, sobre a imensidão do dilúvio, que Deus havia mandado, para destruir aquela geração pecadora. Noé, não tinha a mínima noção, de como seria dali por diante. Uma coisa ela sabia: Deus estava no controle da situação. É bom sabermos disto. Por mais que o caos se estabeleça, Deus está sempre no controle. O cetro continua em suas poderosas mãos.

Após cento e cinquenta dias, a Bíblia diz: “E lembrou-se Deus de Noé” (Gn 8.1). Acho interessante essa expressão bíblica: “E lembrou-se Deus de Noé”, como se Deus, deixando Noé no meio daquela tempestade navegando naquela arca, fosse fazer alguma outra coisa, e, somente após ter passado cinco meses, O Eterno, falasse com os demais membros da Trindade Santa: “parece que esquecemos de nosso amigo Noé, vamos lá falar com ele”. E a Palavra do Eterno nos diz: “... e Deus fez passar um vento sobre a terra, e aquietaram as águas” (Gn 8.1b). Sim, Aquele que tem todo poder, agora, aquieta as águas para que elas minguassem. Deixa eu te falar algo de Deus ao seu coração: Deus está soprando esse vento, não para te derrubar, mas para aquietar as turbulentas águas que te assusta.

Passou-se um ano, para que a terra se secasse totalmente (Gn 7. 11;8.13). Noé entrou na arca com seiscentos anos e saiu com seiscentos e um. Para ter certeza de que a terra estava seca, Noé fez testes. Soltou primeiro um corvo, que ficou indo e voltando, até que as águas se secaram. O corvo, por ser ave de rapina, não teve dificuldade em estar indo e voltando, quer dizer, sobrevoando aquele caos. Certamente, com as águas, que já estavam minguando, apareceram muitos corpos em avançado estado de decomposição, tanto de serres humanos, quanto de animais que já serviam de alimento para o corvo. Em seguida, Noé solta a pombinha, ave limpa, a qual, não encontrando pela primeira vez, lugar de pousar, voltou para a arca (Gn 8.8,9). Passado sete dias, Noé tornou a soltar a pombinha, que, ao voltar, trouxe em seu bico um raminho de oliveira.

Interessante que a pomba, trouxe exatamente um ramo de oliveira. Poderia ter trazido outra planta qualquer, mas, não foi. Ela trouxe de Oliveira. A oliveira é símbolo a) da nova geração de Deus em nós (Rm 11.17,24); b) Do Espírito Santo, pois dela procede o azeite; c) Dos filhos, que segundo o salmista, “São plantas de oliveira, à roda da tua mesa” (Sal 128.3). Filho é a nova geração; d) Do crente na casa de Deus. O salmista disse: “Mas sou como a oliveira verde na Casa de Deus...” (Sal 52.8).

Aquela pombinha, que pousou sobre a oliveira verde, trazendo um raminho para Noé, simboliza aquela forma corpórea de pomba, que pousou sobre Jesus no momento de seu batismo; demonstrando com isso, a pureza do Messias. Naquele deserto seco da Judéia, o Espírito Santo, encontrou a verdadeira oliveira, que daria início a uma nova geração de Deus na face da terra (Mt 3.16). Esse mesmo Espírito, é quem vai começar a construir uma nova história em sua vida.

Do ventre seco de Ana, Deus tira um fruto (Samuel), que seria profeta para todo Israel (1Sm 1.5,17-20,27,28;3.20,21).

Foi a vara seca de Arão que floresceu (Nm 17.8). Quando Deus quer é assim: De uma pedra dura sai água, jumenta fala, da cabeça de um leão sai mel, e uma vara seca floresce. Você pode até estar dizendo que não tem mais jeito. Que todas as fontes secaram. Que não há mais oportunidade. Mas o Senhor está dizendo: Eu Sou o que faz uma vara seca florescer, Sou Eu que vou construir para ti uma nova história.

Não podemos deixar de registrar aqui, que foi de um ventre estéril, que nasceu a nação mais amada do Senhor Deus, o povo de Israel. Sara e Abraão já eram velhos. Não havia esperança para nada, porém, escreve Paulo sobre o assunto dizendo: “O qual, em esperança, creu contra a esperança que seria feito pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência. E não enfraqueceu na fé, nem atentou para o seu próprio corpo já amortecido (pois era já de quase cem anos), nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara. E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus e estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para fazer” (Rm 4. 18-21).

Portanto, meu amado irmão e minha amada irmã, creia tão somente, que um novo tempo está surgindo em sua história. Aquele que prometeu é fiel para cumprir. Levanta a cabeça, pois, um novo tempo vai começar. Faço como fez Elias, ao orar no monte, com a cabeça dentre os joelhos: “Então, disse Elias a Acabe: Sobe, come e bebe, porque ruído há de uma abundante chuva” (1Rs 18. 41). Ninguém está ouvindo e nem vendo nada, más, pelos olhos e pelos ouvidos da fé, lhe digo, há um novo recomeço em Nome de Jesus!

Vosso em Cristo

Pr Daniel Nunes da Silva

1 comentários:

Vivendo as novas conquistas. disse...

Amém Pastor Daniel Deus está no controle sempre.

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