O termo política é
derivado do grego antigo politeia, quem indicava todos os procedimentos
relativos a Pólis, ou cidade-estado grega. por extensão, poderia significar
tanto cidade estado, quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições
referentes à vida urbana”.
Tendo, então,
visto rapidamente o significado do que de fato é a política, podemos entender,
que se faz necessário, que neste cenário da vida pública, procuremos ter homens
e mulheres que sejam verdadeiramente comprometidos com a causa pública.
CENÁRIO
BRASILEIRO ATUAL
Atualmente,
nestes poucos dias que antecedem as eleições no Brasil, estamos vivendo um
momento ímpar, principalmente para a igreja evangélica brasileira. Nunca houve,
em toda história de nosso país, um momento, onde os evangélicos tivessem tanta
força no voto, e por isso mesmo, tanta exposição dos nomes da liderança
evangélica na política. Como sabemos, antigamente (estou falando de vinte ou
trinta anos atrás), pastores e fiéis não eram nem cogitados nem lembrados em
tempos de eleição. A igreja passava desapercebida nestes tempos, a não ser aqui
ou acolá, um candidato que visitava a igreja, oferecendo benesses em troca do
voto dos crentes.
Lembro-me de ter
lido em uma revista famosa de circulação nacional, a mais de trinta anos, que
com o crescimento multiplicativo dos evangélicos, não demoraria nem meio século
para que os evangélicos fossem a maioria no Brasil. Pois é, a igreja evangélica
cresceu. Cresceu um tanto quanto desordenada, mas cresceu. Cresceu, e agora
quer dar as cartas na política. No ano de 2018, na eleição do presidente Jair
Bolsonaro a presidente da república, ela fez a diferença. O presidente sentiu
isso e passou a visitar com maior frequência, até mesmo as pequenas comunidades
evangélicas. A mulher do presidente, a primeira-dama do país é uma ardorosa
evangélica.
UMA PERGUNTA QUE
NÃO QUER CALAR
Não foi somente o
presidente e seus seguidores, que viram os evangélicos como fator primordial para ganhar a eleição, os da esquerda viram também, e tentam se aproximar da ala
cristã evangélica a todo custo. A pergunta que não quer calar é a seguinte:
Pode um cristão evangélico, leitor da Bíblia, que se diz salvo por Jesus
Cristo, que tem a Bíblia como regra de fé é prática, ser também um defensor da esquerda
“progressista” comunista?
Bom, não quero
aqui me passar de porta-voz da direita ou da esquerda. É preciso, porém, pelo
menos sermos sinceros e corretos com as pautas defendidas por cada um desses
lados, e assim, cada cristão tire as suas conclusões, se deve ou não deve
apoiar a direita ou a esquerda.
O QUE A ESQUERDA
DEFENDE
· O aborto –
defende que a mulher seja quem tome a decisão sobre o bebê que está gerado
nela, seja por consenso ou por estupro, que ela possa dizer se quer que aquele
bebê nasça ou não. A pergunta é: E o bebê, que não pode dizer nada, como fica?
Apenas tem que aceitar ser assassinado? Pois é, a esquerda defende isso sem
nenhum escrúpulo. Países dominados pela esquerda, estão aprovando o aborto.
· A ideologia de
gênero – Com a pregação e o ensinamento da ideologia de gênero nas escolas e
universidades, a esquerda diz que ninguém nasce homem ou mulher, apenas nasce,
depois ele se define, se quer ser homem ou mulher. Porém, não é assim que a
Bíblia ensina. As sagradas Escrituras nos assevera que Deus fez macho e fêmea.
Sim, quando nascemos, ou nasce homem ou mulher, não há meio termo.
· A verdade
relativa – A esquerda, inspirada em seu expoente maior Carl Marx, diz que não
existe verdade absoluta, não existe verdade nem mentira, não existe o certo e o
errado, tudo é relativo. Aquilo que é verdade para você, pode não ser para mim.
Porém, sabemos que para nós cristãos, existe sim uma verdade absoluta, pois
Jesus disse: “Eu sou o Caminho, A verdade e a Vida...” Jo 14.6).
· O controle do
Estado em tudo – É padrão encontrar pessoas da esquerda que defendem um Estado maior.
Neste caso, defende-se que o Governo deve controlar todos os aspectos da vida
social. Por exemplo, a educação infantil, o regimento interno das empresas, a economia,
as assistências sociais de qualquer natureza e, até mesmo, os limites da
liberdade de culto. Quer dizer, a democracia pregada pela esquerda é uma pseudodemocracia, pois na verdade ela não existe. A pregação da esquerda é de
um estado grande, forte e instituições como a igreja, família e empresas,
fracas e dominadas pelo estado. Neste caso, não deve haver nenhum
poder que seja equivalente ao do Estado, nem os pais na família, nem
os CEO’s das empresas, nem os proprietários das escolas particulares, nem os
líderes religiosos nas igrejas e, finalmente, nem mesmo a consciência humana
individual. Isso é muito grave, pois eles querem dominar até mesmo a
consciência individual, e, diga-se de passagem, ele tem conseguido essa façanha
em muitas mentes. O cristão, que tem a mente de Cristo, não pode se deixar
levar por essas falácias esquerdistas.
· A extinção dos
valores morais – A completa extinção dos valores morais e religiosos tradicionais, o
igualitarismo forçado por meio da intervenção fiscal, judiciária e policial. O
Brasil tem um cultura judaico-cristã. Valores familiares e religiosos, sejam os
católicos ou evangélicos. A esquerda prega a extinção total, quer dizer, pregam
a anarquia. Uma coisa é liberdade, outra bem diferente a libertinagem. Tem-se
visto nesses movimentos revolucionários por aí, onde as imagens católicas,
incluindo a imagem de Jesus tem sido vilipendiada por grupos esquerdistas.
· A liberação das
drogas.
O QUE A DIREITA DEFENDE
· É contra o aborto
– Se por um lado a esquerda é a favor do assassinato de bebês, a direita
defende a vida. Nisto ela está com a Bíblia, onde está escrito, “Não
matarás”.
· A preservação dos valores
judaico-cristãos – Se por um lado a esquerda defende a extinção desses valores,
a direita defende a preservação da família, da religião etc.
· Estado mínimo –
Se a esquerda defende um estado grande, maior que as instituições, a direita
defende um estado mínimo, e um crescimento individual e institucional. Como se
diz, menos Brasília e mais Brasil.
· Menos corrupção – No regime esquerdista, como o estado se torna muito forte, é muito mais fácil para a corrupção de seus governantes, como o Brasil presenciou nos governos do Partido dos Trabalhadores, onde bilhões foram roubados dos cofres públicos. Já no regime da direita, como o estado é mínimo, se torna muito mais difícil para a corrupção.
· É contra a
ideologia de gênero.
· Redução da pobreza por
meio do livre comercio – É evidente que a direita reconhece que o mundo não é
perfeito e que ainda tem muita gente na miséria, mas entende que a melhor forma
de tirar pessoas da pobreza é incentivando uma economia de mercado.
Coincidentemente a humanidade sempre foi muito pobre até a Revolução
Industrial, mas a partir do advento do modo de produção capitalista, milhares
de pessoas têm saído da pobreza justamente naqueles países onde há mais
capitalismo. Já os regimes socialistas, ao contrário, produziram miséria e mais
de 100 milhões de morte pelo mundo (por exemplo, China, Venezuela,
Argentina, Cuba).
https://www.infomoney.com.br/colunistas/economia-e-politica-direto-ao-ponto/afinal-o-que-e-ser-de-direita/
Bom, acho que o texto já está bem longo,
e preciso fazer o fechamento, dizendo que para um cristão ser de esquerda, no
meu ponto de vista é incompatível por tudo aquilo que é defendido por ela. Não
se trata aqui de defender a ou b, mas, uma ideologia que não coaduna com as
Sagradas Escrituras não poderá ser defendida pelo povo de Deus.
Tire as suas conclusões
e veja se é correto, você como cristão, votar em alguém que defenda os valores
da esquerda ou da direita. Você é livre para votar, porém, depois de votar,
terá que arcar com as consequências do voto. Depois não adianta orar, pedindo a
Deus que venha libertar de governantes opressores, porque a arma Deus está nos
dando agora, O VOTO.
Deus abençoe a Nação
Brasileira.
Pr Daniel Nunes da
Silva
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