“Depois disto, o Senhor respondeu
a Jó de um redemoinho e disse” (Jó 38.1).
Senhor, quantas vezes te buscamos, e
parece que não te encontramos. Apenas parece. Porque todas as vezes que te
buscamos, Tu estás ali. Nunca te esquivaste de ter uma conversa com o homem.
Foi assim com Adão, com Enoque, com Noé, com Abraão, com Isaque, com Jacó, com
José, com Moisés ... e com Jó.
Nem sempre, essa conversa se deu em
um ambiente sossegado, Senhor. Com Elias, antes de falar-lhe com voz mansa e
delicada, veio o vento, o fogo a tempestade. Davi disse que “Deus é o nosso
refúgio e fortaleza, socorro bem-presente na angústia” (Sal 46.1). É mesmo
assim; quando a dor assola a alma, a angústia enche o peito, que olhamos para
todos os lados, e, assim como, disse Davi: “Quando o meu espírito estava
angustiado em mim, então, conheceste a minha vereda. No caminho em que eu
andava, ocultaram um laço. Olhei para minha direita e vi; mas não havia quem me
conhecesse; refúgio me faltou; ninguém cuidou da minha alma” (Sal 142.3,4),
também falamos nós. Pois, os mais íntimos nossos, parece que se tornam desconhecidos,
Senhor.
É nesse momento, que ouvimos retumbar
dos céus, a voz cheia de majestade. A voz poderosa do Senhor, que vem até aos
ouvidos de nossa alma e nos diz: Filho meu, não temas, não te assombres, não te
detenhas, porque Eu Sou contigo. Essa voz, “... é poderosa... cheia de majestade...
quebra os cedros do Líbano...faz saltar como a bezerros... separa as labaredas
de fogo... faz tremer o deserto... faz parir as cervas e desnuda as brenhas
(Sal 29.4-9). Oh, como é bom ouvir essa voz. Saber que os nossos ouvidos ainda
estão afinados, para ouvir o que Deus quer falar conosco.
Ouvir Deus é melhor que ouvir os
homens. Deus fala com firmeza, certeza, clareza, e tudo chega no seu lugar.
A ti Senhor, toda honra e toda
gloria.
Pr Daniel Nunes
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