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quarta-feira, 31 de agosto de 2022

O PECADO QUE TORNA O HOMEM FILHO DO DIABO, E QUE NÃO É PUNIDO PELA IGREJA

         Paulo, ao repreender o mago, que perturbava a sua pregação para o procônsul Sérgio Paulo, disse: “Ó Filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda malícia, inimigo de toda justiça, ...” (At 13.10). Bom, o desfecho disso, é que o bruxo ficou cego, e o procônsul creu no Evangelho de Jesus.

Jesus disse: “... Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado” (Jo 8.34). Sim, o pecado torna o homem seu servo. Quer dizer, todo tipo de pecado escraviza o homem. Há, porém, um, que faz do homem, não apenas servo do pecado, mas o torna filho do diabo. Disse Jesus: “Vós tendes por pai o diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8.44). Então, o pecado que torna o homem filho do diabo é o pecado da mentira.

A mentira é um pecado tão grave, que não há registro no Novo Testamento, de nenhum outro pecado, que os que os cometeram foram punidos com a morte física, a não ser o pecado da mentira. No caso, Ananias e Safira, sua mulher, foram punidos com a morte, por mentirem sobre o preço que sua herança foi vendida. Disse Pedro a Ananias: “... por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte da herdade? ... e Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou” (At 5. 3,5). Até parece algo tão simples, mentir sobre o valor que foi vendido algo, não é mesmo? Alguém poderia dizer: Que Deus cruel é esse, que pune com a morte um casal, somente por uma pequena mentira! Sim, a mentira parece ser algo pequeno e sem consequências; porém, o estrago que uma mentira pode fazer, pode ser muito grande. Por isso Deus, que conhece todas as coisas, preferiu cortar o mal pela raiz. Infelizmente, temos um grande número de mentirosos contumazes hoje dentro das igrejas. Quanto maior a igreja, maior o número de mentirosos dentro dela. Mais desafortunado ainda, é que nos púlpitos estão um grande número desses mentirosos. São homens e mulheres, que passam por bom, que criticam os outros, que tem cascas, mas não tem miolo. Mentem para se safar de situações. Mentem para galgar posições. Mentem para prejudicar a outra pessoa. Mentem para ganhar dinheiro. Mentem em juízo com falso testemunho e por aí vai. Se Deus fosse matar hoje em dia por mentiras, as igrejas seriam diminutas.

Uma das características daqueles que segundo o salmista, pode subir ao monte da santidade de Deus, é “aquele que anda em sinceridade, e pratica a justiça, e fala verazmente segundo o seu coração; aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhuma afronta contra o seu próximo” (Sal 15. 2,3). Isso está em falta hoje em dia no meio cristão!

Entre os pecados que a Bíblia diz que deixará o homem fora da cidade Santa, está a mentira. “E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que então escritos no livro da vida do Cordeiro” (Ap 21.27). Diz mais: “Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira (Ap 22.15). Paulo também falou sobre o assunto, quando escreveu sua primeira carta a Timóteo, dizendo: “Para os fornicadores, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjúrios e para o que for contrário a sã doutrina” (1Tm 1.10).

A igreja evangélica não puni e nunca puniu os mentirosos. Ela disciplina o adultério; ela disciplina o feiticeiro, o ladrão; mas, nunca vi, em meus quase sessenta anos na igreja, um mentiroso ser disciplinado. Isso somente contribui, para que os mentirosos continuem pecando esse horrendo pecado, e, mesmo tomando ceia, cantando, pregando e profetizando, irão ao inferno. Sobre esses mentirosos dentro da igreja, Jesus disse que eles chegarão e dirão que profetizaram, fizeram muitas maravilhas em seu nome, mas Ele os dirá que não conhecidos no reino de Deus.

Será que a liderança evangélica não tem culpa nisso? Será que se começassem a punir esses mentirosos contumazes, que mentem para ofender, para denegrir, para se safar etc. não estaria ajudando para que eles viesses a se arrepender do seu pecado da mentira, e salvar a sua alma?

Entendo, que se o ladrão, o adúltero, o idólatra, o drogado precisam de arrependimento, de mudança de vida, muito mais o mentiroso precisa. A mentira é o único pecado, que faz do ser humano um filho do diabo. Disse Paulo: “Pelo que deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros” (Ef 4.25).

Como disse acima, a igreja disciplina por qualquer outro motivo, menos o mentiroso. Eu, nos meus 58 anos de vida, e crente da Assembleia de Deus, já vi crente ser disciplinado por usar anel, cortar cabelo, usar saia curta, passar batom, beber pinga, brigar, roubar, adulterar; menos por mentir. Volta a dizer: Nunca vi um mentiroso ser disciplinado, mesmo que sua mentira causasse um grande dano na vida de alguém, de uma família, de uma igreja.

Se você é um crente, mas também é um mentiroso, procure deixar esse horrendo e asqueroso pecado, pois, você ainda não nasceu de novo. Ainda não és filho de Deus, pois um filho de Deus não vive na prática da mentira, mas sim, vive na verdade. Deus é a verdade, o diabo é a mentira. Quem vive na luz de Deus, aborrece terminantemente a mentira.

Que Deus em Cristo nos ajude a falar sempre a verdade, mesmo que seja preciso pagar um alto preço por isso. Em Provérbios 23.23 diz: “Compra a verdade e não a vendas; ...”. Muitas vezes, falar a verdade vai te custar muito caro, porém, é melhor falar a verdade pagar o preço, que mentir, porque o fruto da mentira é azedo e amargo, sem falar que o tal mentiroso terá uma vida longe de Deus e da cidade Santa. Veja o que diz o proverbista sobre o assunto: “Suave é ao homem o pão da mentira, mas, depois a sua boca se encherá de pedrinhas de areia” (Pv 20.17).

Amém.

Pr Daniel Nunes

domingo, 28 de agosto de 2022

JESUS E A POLÍTICA

 


No sentido estrito da palavra, Jesus não se envolveu na política praticada pelos homens de sua época. Jesus não veio para ser político, nem para defender uma ideologia política, mas veio como salvador da humanidade. O anjo disse a José, que o seu nome seria “Jesus”, porque ele salvaria o seu povo de seus pecados (Mt 1. 21).

Na época de Jesus, além do império romano que dominava a nação de Israel, havia os partidos que tinham os primeiros assentos no sinédrio judeu, uma espécie de senado federal. Eram os fariseus (zelotes), os saduceus e os essênios.

1)  Fariseus. Quem eram e que ideologia defendia esse grupo. Segundo historiadores, os fariseus eram os mais apreciados pelo povo. Se fosse feito na época, uma pesquisa, o candidato dos fariseus, certamente estaria melhor na intenção de votos. O nome fariseu, vem do hebraico, perushim, significando “os segregados”. Eles dedicavam seu tempo para defender às questões relativas a observância das leis de pureza ritual. Eram escrupulosos na defesa e observância da “Torah”, que eram os cinco livros de Moisés, a Lei de Deus.

No âmbito político, os fariseus eram nacionalistas, e defendiam a independência nacional, pois eles não admitiam que outro poder se impusesse a soberania do Senhor Deus sobre o povo de Israel. Por isso mesmo, eram conhecidos também pelo nome de “Zelotes”, pelo zelo aludido a Deus e ao cumprimento da lei.

A princípio, a ideologia farisaica, se movia somente no âmbito religioso, porém, a partir dos anos cinquenta depois de Cristo, consideraram que eles precisavam também se manifestar no âmbito político-militar, e, caso fosse preciso, usar a força e até a violência para vencer, e até dar a própria vida em combate. O martírio passou a ser uma espécie de santificação do nome do Senhor.

2)  Os saduceus. Eram pessoas da alta sociedade aristocrata judaica. Eram membros de família sacerdotais, cultos e ricos. Os sumos sacerdotes, haviam saído exatamente do grupo dos saduceus. Eles representavam o povo judeu diante do poder imperial romano. Faziam uma interpretação muito mais “sóbria”, da “Torah”, e não caiam nas questões casuísticas dos fariseus. Não criam na vida após a morte, portanto, a ressurreição para eles não existia, não compartilhando assim, das esperanças escatológicas dos fariseus. Por isso mesmo, não gozavam de muita popularidade, como os fariseus, porém, detinham o poder político e religioso, e eram demasiadamente influentes.

3)  Os essênios. Os essênios, foi um grupo fundado no segundo século antes de Cristo, e dizimados nos anos 68 A.D. O historiador Flavio Joséfo, dá ampla informação como eram as suas crenças. Eram tidos como um grupo apocalíptico. Os pergaminhos em papiro encontrados em Qumrán, também, dão muitas informações sobre esse grupo, pois, parece que alguns deles se instalaram ali.

Uma característica peculiar dos essênios era em repudiar o culto do templo em Jerusalém. Por ter João Batista, saído do templo, e ido pregar no deserto, muitos o considera um essênio. Eles pregavam a restauração da santidade do povo num âmbito mais reduzido (tipo os puritanos), apenas no âmbito de sua comunidade. Criam eles, que indo ao deserto, se absteriam da contaminação que poderiam se derivar do contato com outras pessoas. Os essênios consideravam a si mesmos como templo, e por isso, não precisavam do culto no templo em Jerusalém, onde, homens indignos, ofereciam um culto indigno também.

A VISÃO DE JESUS SOBRE O REINO

Jesus, por sua vez, não aliou-se a nenhum desses grupos, nem tão pouco ao poderio romano. Ele preferiu se abster da política dos homens, e pregar puramente o evangelho da salvação.

Seus discípulos, muitas vezes, deram a entender que criam em um novo sistema político de libertação do povo de Israel, que Cristo estava criando. Assim como em um partido político, onde há os cabeças maiores, e seus subordinados, a Bíblia nos diz que “E suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior” (Lc 9.46). Outra vez nos diz que  “houve também entre eles contenda sobre qual deles parecia ser o maior” (Lc 22.24). Aí então, Jesus, nos dá uma nota sobre, como ele pensava sobre política, quando disse: “Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. Mas não sereis vós assim; antes, o maior entre vós seja como o menor; e quem governa, como quem serve” (Lc 22.25-26).

Quando apresentaram para Jesus a questão do tributo, ele toma uma moeda, e mostra a efigie de Cesar, e diz: “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Lc 20. 25). Quer dizer, Jesus não veio para fazer brigas com sistemas de governo, ele veio para implantar o Reino de Deus no coração dos homens. Quando Pilatos confrontou Jesus, ele disse: “O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino deste mundo, lutariam os meus servos para que eu não fosse entregue aos judeus; mas, agora, o meu Reino não é daqui” (Jo 18. 36).

Quando os discípulos perguntaram a Jesus: “Restauraras tu neste tempo o reino a Israel? Ele respondeu: “Não vos pertence saber os tempos ou estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1. 6-8).

Portanto, Cristo não se intrometeu em partido da direita, da esquerda nem do centro, ele, permaneceu cumprindo seus deveres como cidadão, e levando aos corações dos homens que estavam distanciados de Deus, o Evangelho que salva e liberta o pecador.

O que a Igreja do Senhor, através do Evangelho salvador de Jesus Cristo pode fazer, ninguém pode. Nenhum partido político pode fazer. Nenhuma ideologia pode fazer. Só há um nome, dado entre os homens que pode trazer salvação, e esse é o nome de Jesus.

Como igreja de Jesus, não estamos aqui para ficar discutindo política. Maltratando uns aos outros pelas redes sociais. Como igreja, estamos para mostrar o caminho da salvação, pois, somente o povo eleito de Deus pode fazer tal coisa. Quanto cidadão, podemos ter nossas preferencias políticas, porém, tudo deve ser feito, como muita prudência, bondade, sobriedade e amor cristão no coração.

Que o Senhor nos ajude, e espero que possa ter contribuído com os amados (e)leitores.

Pr Daniel Nunes

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

ESTOU CERTO

Estou certo, que não há outro caminho a não ser Cristo Jesus.

Estou certo, que ao terminar nossa jornada aqui na terra, teremos uma eternidade pela frente.

Estou certo, que o pecado separa o homem de Deus.

Estou certo, que a Bíblia é a pura e perfeita Palavra de Deus.

Estou certo, que Deus é Uno e Trino ao mesmo tempo.

Estou certo, que todo homem precisa ter um encontro com Cristo.

Estou certo, que o inferno é real.

Estou certo, que o Céu é real, é a morada de Deus e também será a morada eterna dos santos.

Estou certo, que Jesus virá para buscar o seu povo.

Estou certo, que a Igreja de Jesus na terra não é uma denominação.

Estou certo, que a Igreja é a noiva do Cordeiro, composta por todos lavados e remidos pelo sangue de Jesus.

Estou certo, que resta pouco tempo para a igreja na terra.

Estou certo, que é preciso conscientizarmos que a oração nos aproxima de Deus.

Estou certo, que a leitura da Bíblia nos fortalece espiritualmente e nos faz mais conhecedores das verdades divinas.

Estou certo, que o diabo e seus demônios procuram todos os dias nos desviar da verdade de Deus.

Estou certo, que é preciso muita oração para vencermos as lutas de cada dia.

Estou certo, que tudo o que o homem plantar ele colherá.

Estou certo, que há uma coroa, que será recebida das mãos de nosso Deus, que não se esquece do trabalho de nenhum de seus devotados servos.

E só estou certo, porque a Bíblia nos diz sobre tudo isto.

Pr Daniel Nunes

terça-feira, 16 de agosto de 2022

O VOTO DO CRISTÃO

 Foi-se o tempo, e já faz tempo, em que política era considerada coisa do demônio para os cristãos. O que se precisa é ter uma noção correta quanto a esse assunto tão delicado, principalmente nesse momento em que o Brasil está vivenciando uma polarização acirrada entre a chamada direita e a esquerda.

O termo política é derivado do grego antigo politeia, quem indicava todos os procedimentos relativos a Pólis, ou cidade-estado grega. por extensão, poderia significar tanto cidade estado, quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana”.

Tendo, então, visto rapidamente o significado do que de fato é a política, podemos entender, que se faz necessário, que neste cenário da vida pública, procuremos ter homens e mulheres que sejam verdadeiramente comprometidos com a causa pública.

CENÁRIO BRASILEIRO ATUAL

Atualmente, nestes poucos dias que antecedem as eleições no Brasil, estamos vivendo um momento ímpar, principalmente para a igreja evangélica brasileira. Nunca houve, em toda história de nosso país, um momento, onde os evangélicos tivessem tanta força no voto, e por isso mesmo, tanta exposição dos nomes da liderança evangélica na política. Como sabemos, antigamente (estou falando de vinte ou trinta anos atrás), pastores e fiéis não eram nem cogitados nem lembrados em tempos de eleição. A igreja passava desapercebida nestes tempos, a não ser aqui ou acolá, um candidato que visitava a igreja, oferecendo benesses em troca do voto dos crentes.

Lembro-me de ter lido em uma revista famosa de circulação nacional, a mais de trinta anos, que com o crescimento multiplicativo dos evangélicos, não demoraria nem meio século para que os evangélicos fossem a maioria no Brasil. Pois é, a igreja evangélica cresceu. Cresceu um tanto quanto desordenada, mas cresceu. Cresceu, e agora quer dar as cartas na política. No ano de 2018, na eleição do presidente Jair Bolsonaro a presidente da república, ela fez a diferença. O presidente sentiu isso e passou a visitar com maior frequência, até mesmo as pequenas comunidades evangélicas. A mulher do presidente, a primeira-dama do país é uma ardorosa evangélica.

UMA PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR

Não foi somente o presidente e seus seguidores, que viram os evangélicos como fator primordial para ganhar a eleição, os da esquerda viram também, e tentam se aproximar da ala cristã evangélica a todo custo. A pergunta que não quer calar é a seguinte: Pode um cristão evangélico, leitor da Bíblia, que se diz salvo por Jesus Cristo, que tem a Bíblia como regra de fé é prática, ser também um defensor da esquerda “progressista” comunista?

Bom, não quero aqui me passar de porta-voz da direita ou da esquerda. É preciso, porém, pelo menos sermos sinceros e corretos com as pautas defendidas por cada um desses lados, e assim, cada cristão tire as suas conclusões, se deve ou não deve apoiar a direita ou a esquerda.

O QUE A ESQUERDA DEFENDE

·       O aborto – defende que a mulher seja quem tome a decisão sobre o bebê que está gerado nela, seja por consenso ou por estupro, que ela possa dizer se quer que aquele bebê nasça ou não. A pergunta é: E o bebê, que não pode dizer nada, como fica? Apenas tem que aceitar ser assassinado? Pois é, a esquerda defende isso sem nenhum escrúpulo. Países dominados pela esquerda, estão aprovando o aborto.

·       A ideologia de gênero – Com a pregação e o ensinamento da ideologia de gênero nas escolas e universidades, a esquerda diz que ninguém nasce homem ou mulher, apenas nasce, depois ele se define, se quer ser homem ou mulher. Porém, não é assim que a Bíblia ensina. As sagradas Escrituras nos assevera que Deus fez macho e fêmea. Sim, quando nascemos, ou nasce homem ou mulher, não há meio termo.

·       A verdade relativa – A esquerda, inspirada em seu expoente maior Carl Marx, diz que não existe verdade absoluta, não existe verdade nem mentira, não existe o certo e o errado, tudo é relativo. Aquilo que é verdade para você, pode não ser para mim. Porém, sabemos que para nós cristãos, existe sim uma verdade absoluta, pois Jesus disse: “Eu sou o Caminho, A verdade e a Vida...” Jo 14.6).

·       O controle do Estado em tudo – É padrão encontrar pessoas da esquerda que defendem um Estado maior. Neste caso, defende-se que o Governo deve controlar todos os aspectos da vida social. Por exemplo, a educação infantil, o regimento interno das empresas, a economia, as assistências sociais de qualquer natureza e, até mesmo, os limites da liberdade de culto. Quer dizer, a democracia pregada pela esquerda é uma pseudodemocracia, pois na verdade ela não existe. A pregação da esquerda é de um estado grande, forte e instituições como a igreja, família e empresas, fracas e dominadas pelo estado. Neste caso, não deve haver nenhum poder que seja equivalente ao do Estado, nem os pais na família, nem os CEO’s das empresas, nem os proprietários das escolas particulares, nem os líderes religiosos nas igrejas e, finalmente, nem mesmo a consciência humana individual. Isso é muito grave, pois eles querem dominar até mesmo a consciência individual, e, diga-se de passagem, ele tem conseguido essa façanha em muitas mentes. O cristão, que tem a mente de Cristo, não pode se deixar levar por essas falácias esquerdistas.

·       A extinção dos valores morais – A completa extinção dos valores morais e religiosos tradicionais, o igualitarismo forçado por meio da intervenção fiscal, judiciária e policial. O Brasil tem um cultura judaico-cristã. Valores familiares e religiosos, sejam os católicos ou evangélicos. A esquerda prega a extinção total, quer dizer, pregam a anarquia. Uma coisa é liberdade, outra bem diferente a libertinagem. Tem-se visto nesses movimentos revolucionários por aí, onde as imagens católicas, incluindo a imagem de Jesus tem sido vilipendiada por grupos esquerdistas.

·       A liberação das drogas.

 

O QUE A DIREITA DEFENDE

·       É contra o aborto – Se por um lado a esquerda é a favor do assassinato de bebês, a direita defende a vida. Nisto ela está com a Bíblia, onde está escrito, “Não matarás”.

·       A preservação dos valores judaico-cristãos – Se por um lado a esquerda defende a extinção desses valores, a direita defende a preservação da família, da religião etc.

·       Estado mínimo – Se a esquerda defende um estado grande, maior que as instituições, a direita defende um estado mínimo, e um crescimento individual e institucional. Como se diz, menos Brasília e mais Brasil.

·       Menos corrupção – No regime esquerdista, como o estado se torna muito forte, é muito mais fácil para a corrupção de seus governantes, como o Brasil presenciou nos governos do Partido dos Trabalhadores, onde bilhões foram roubados dos cofres públicos. Já no regime da direita, como o estado é mínimo, se torna muito mais difícil para a corrupção.

·       É contra a ideologia de gênero.

·       Redução da pobreza por meio do livre comercio – É evidente que a direita reconhece que o mundo não é perfeito e que ainda tem muita gente na miséria, mas entende que a melhor forma de tirar pessoas da pobreza é incentivando uma economia de mercado. Coincidentemente a humanidade sempre foi muito pobre até a Revolução Industrial, mas a partir do advento do modo de produção capitalista, milhares de pessoas têm saído da pobreza justamente naqueles países onde há mais capitalismo. Já os regimes socialistas, ao contrário, produziram miséria e mais de 100 milhões de morte pelo mundo (por exemplo, China, Venezuela, Argentina, Cuba).

 https://www.infomoney.com.br/colunistas/economia-e-politica-direto-ao-ponto/afinal-o-que-e-ser-de-direita/

Bom, acho que o texto já está bem longo, e preciso fazer o fechamento, dizendo que para um cristão ser de esquerda, no meu ponto de vista é incompatível por tudo aquilo que é defendido por ela. Não se trata aqui de defender a ou b, mas, uma ideologia que não coaduna com as Sagradas Escrituras não poderá ser defendida pelo povo de Deus.

Tire as suas conclusões e veja se é correto, você como cristão, votar em alguém que defenda os valores da esquerda ou da direita. Você é livre para votar, porém, depois de votar, terá que arcar com as consequências do voto. Depois não adianta orar, pedindo a Deus que venha libertar de governantes opressores, porque a arma Deus está nos dando agora, O VOTO.

Deus abençoe a Nação Brasileira.

Pr Daniel Nunes da Silva

 

 

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

O QUE DEFINE SE UMA IGREJA É DE FATO SEGUIDORA DOS MANDAMENTOS DE JESUS DE NAZARÉ?


A igreja de Jesus, precisa urgentemente redefinir sua atuação, como representante de Cristo na terra. Em Antioquia, foram os discípulos pela primeira vez “chamados cristãos” (At 11.26). Havia uma razão para isso. A razão era que eles agiam como Jesus. Todos os traços do ministério de Jesus estavam nítidos e notórios naquela comunidade cristã.

Hoje, principalmente hoje, eu tenho perguntado: Será que há ainda algum traço daquele cristianismo primitivo nas igrejas hodiernas? Há muita falácia e pouca ação; muito ajuntamento e pouca união; muito conhecimento bíblico e pouca ação da Palavra na vida dos crentes; muita religiosidade e pouco Evangelho; muita reunião e pouco resultado. Muitos estão aderindo à religião, mas não estão se tornando verdadeiros cristãos.

Se fosse colocar tudo o que seria as marcas do verdadeiro Evangelho, e a negação das tais marcas pela igreja contemporânea, talvez enchesse folhas e mais folhas. Muito se prega transformação, e é o que menos vemos hoje em dia na vida dos crentes: uma verdadeira transformação.

Quero, porém, tocar em um assunto, que acho, um dos mais importantes, para que defina uma igreja como seguidora dos mandamentos de Jesus de Nazaré. Estou falando do amor. Jesus revolucionou o mundo, e ainda continua revolucionando, por causa do seu amor. João 3.16, Romanos 5.8; 1Corintios 13; João 13.34; 15.12; 13.8; 1Tessalonissences 4.9; 1João 2.9,10, são textos bíblicos que fala do amor que Deus devotou a nós pecadores, a ponto de mandar seu Filho unigênito para morrer em nosso lugar, e nos salvar dos pecados, fazendo-nos seus filhos, como também, falam do amor que devemos devotar a nossos irmãos.

A Bíblia nos diz que um dos sinais, que apontaria que estamos nos últimos dias da igreja na terra, seria o esfriamento do amor, onde os homens, deixariam de amar o próximo, e se tornariam amantes de si mesmos (Mt 24.12; 2Tm 3.1,2). O texto de Paulo em 2 Timóteo, descreve uma sociedade totalmente egoísta, quando diz: “Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e a mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons...”. Infelizmente, todas essas malignas tendências, não estão somente no mundo, mas, se pode vê-las claramente e com muita facilidade dentro da igreja, e, “pasmem”, principalmente na liderança. Homens avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, ingratos, profanos, sem afeto natural, caluniadores, cruéis, sem amor.

Paulo, na carta que ele escreve aos Filipenses, nos ensina, que devemos considerar o nosso irmão superior a nós mesmo (Fil 2. 3), porém, essa mensagem não é ouvida, nem praticada hoje em dia, quando cada um quer pisar no outro. Quer passar por cima do outro. Quer apagar o nome do outro. O que tem que sobressair é o seu nome. O nome do irmão não importa. O amante de si mesmo, não tem o amor altruísta de Cristo em seu coração. Ele não é misericordioso, empático, benigno.

O amor altruísta, a misericórdia, a empatia e a benignidade, são marcas poderosas que define se uma igreja é de fato de Cristo ou não. E com isso, não estou dizendo que devemos transigir com o pecado, não, nada disso. Porém, tudo deve ser feito, assim como o médico faz com um paciente: Cuidar dele para ter saúde, e não para o matar. Era assim que Jesus agia, era assim que ele trabalhava.

Uma igreja não será medida por Deus pelo seu tamanho, pela quantidade de seus membros, pela exuberância de seus templos, pelo barulho em suas reuniões, por quantos crentes falam em línguas nos cultos, por quantos profetas se levantam para profetizar, nada disso. Paulo disse: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine” (1Co 13.1). A igreja de Éfeso, era uma igreja doutrinária. Tratava os maus com muita dureza, e colocava a prova os falsos apóstolos, porém, foi duramente repreendida pelo Senhor, que disse: “Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres” (Ap 2. 4,5).

A grande marca de uma igreja cristã é o amor!

Pr Daniel Nunes

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

O QUE É QUE TENS PARA OFERECER?

 


II Samuel 16.5-7,13; 17.27-29

Há um provérbio antigo que diz, que uma pessoa só pode dar o que tem. Isso é uma pura verdade! Não pode uma fonte amarga dar água doce, ou a fonte doce jorrar água amarga.

Nos textos sagrados acima, vemos a luta do rei Davi, quando perseguido pelo próprio filho, Absalão, fugia a pé, para escapar da fúria de seu filho que havia ocupado o trono. Nessa viagem, a Bíblia diz, que Davi fugia a pé e descalço. Uma grande humilhação para um homem como Davi. Não podemos esquecer, que ele é conhecido na Bíblia, como “o homem segundo o coração de Deus”. Grande guerreiro. Vencedor de inúmeras guerras. Porém, nesse momento, não passava de um simples ancião, que com suas forças já combalidas, fugia de seu próprio filho.

Quando Davi chega a Baurim, diz a palavra, que saiu um homem descendente de Saul, por nome Simei, que começou a atirar pedras em Davi e amaldiçoá-lo, chamando Davi de homem de sangue e homem de Belial. Certamente o tal Simei, esperou a vida toda por aquele momento. Aproveitando do infortúnio de Davi, agora, com as mãos cheias de pedras, e a boca cheia de blasfêmias, maltratava o rei de Israel.

Porém, quando Davi chegou em Maanaim, saíram ao seu encontro três homens: “Sobi, filho de Naás, de Rabá, dos filhos de Amom, e Maquir, filho de Amiel, de Lo-Debar, e Barzilai, o Gileadita...”. Esses, ao contrário de Simei, que trazia pedras e maldições, trouxeram camas, bacias, vasilhas de barro, trigo, cevada, farinha, grão torrado, favas, lentilhas torradas, mel, manteiga, ovelhas e queijos. Diziam eles: “... este povo no deserto está faminto, e cansado, e sedento”.

Como cada um só dá o que tem, Simei, só tinha pedras e maldições. Certamente era um frustrado, que esperava algum momento para poder descontar no rei Davi as suas mágoas e frustrações. Ele não perdeu tempo, foi Davi saindo de Jerusalém, e ele já abriu a sua boca maldita, e sua mãos carregadas de pedras, tentando atingir a Davi. Mas, Davi, superou aquele momento de palavras malditas, e pedras atiradas contra ele, confiando no Senhor, dizendo o seguinte: “Porventura, o Senhor olhará para a minha miséria e o Senhor me pagará com bem a sua maldição deste dia” (2Sm 16. 12). É assim que faz o Senhor. Tudo aquilo que nossos inimigos desejam contra nós: As maldições, as pedradas, o Senhor transforma em bênçãos. O que carregam pedras hão de se cansar primeiro, pois pedras são pesadas e ferinas.

Davi, no Salmo 23 disse: Preparas uma mesa perante mim, na presença dos meus inimigos...”. Foi isso que o Senhor fez. Ele preparou mesa, cama, mel, trigo, lentilhas, queijo, manteiga, favas, ovelhas etc. Que riqueza de coisas boas tinham aqueles homens. Sobi, Maquir e Barzilai, eram pessoas do bem. Eram homens carregados de boas obras. Palavras poderosas, mãos abençoadoras, olhos e corações carregados de empatia.

O que tens em tuas mãos para oferecer? És um Simei, carregado de pedras e palavras malditas, ou um Sobi, um Maquir e um Barzilai, carregado de coisas boas? Lembre-se: Cada um dá o que tem.

Que o Senhor nos ajude, a termos sempre uma palavra de ânimo ao desanimado. Uma palavra de amor ao desprezado. Uma palavra de perdão ao pecador. Quanto as pedras, deixaremos elas para aqueles que não conseguiram ainda serem livres delas mesmas, e empáticos com o sofrimento e dor alheia. Oremos uns pelos outros.

Vosso em Cristo

Pr Daniel Nunes

 

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

O DEUS QUE SE REVELA EM MEIO A TEMPESTADE

 


Depois disto, o Senhor respondeu a Jó de um redemoinho e disse” (Jó 38.1).

Senhor, quantas vezes te buscamos, e parece que não te encontramos. Apenas parece. Porque todas as vezes que te buscamos, Tu estás ali. Nunca te esquivaste de ter uma conversa com o homem. Foi assim com Adão, com Enoque, com Noé, com Abraão, com Isaque, com Jacó, com José, com Moisés ... e com Jó.

Nem sempre, essa conversa se deu em um ambiente sossegado, Senhor. Com Elias, antes de falar-lhe com voz mansa e delicada, veio o vento, o fogo a tempestade. Davi disse que “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem-presente na angústia” (Sal 46.1). É mesmo assim; quando a dor assola a alma, a angústia enche o peito, que olhamos para todos os lados, e, assim como, disse Davi: “Quando o meu espírito estava angustiado em mim, então, conheceste a minha vereda. No caminho em que eu andava, ocultaram um laço. Olhei para minha direita e vi; mas não havia quem me conhecesse; refúgio me faltou; ninguém cuidou da minha alma” (Sal 142.3,4), também falamos nós. Pois, os mais íntimos nossos, parece que se tornam desconhecidos, Senhor.

É nesse momento, que ouvimos retumbar dos céus, a voz cheia de majestade. A voz poderosa do Senhor, que vem até aos ouvidos de nossa alma e nos diz: Filho meu, não temas, não te assombres, não te detenhas, porque Eu Sou contigo. Essa voz, “... é poderosa... cheia de majestade... quebra os cedros do Líbano...faz saltar como a bezerros... separa as labaredas de fogo... faz tremer o deserto... faz parir as cervas e desnuda as brenhas (Sal 29.4-9). Oh, como é bom ouvir essa voz. Saber que os nossos ouvidos ainda estão afinados, para ouvir o que Deus quer falar conosco.

Ouvir Deus é melhor que ouvir os homens. Deus fala com firmeza, certeza, clareza, e tudo chega no seu lugar.

A ti Senhor, toda honra e toda gloria.

Pr Daniel Nunes

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

CRISTÃOS SENDO DESAFIADOS E CONSCIENTIZADOS EM RELAÇÃO A OBRA MISSIONÁRIA

 


Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: eis-me-aqui, envia-me a mim”.

Ø  Somente os verdadeiros cristãos sentem o desafio missionário (Gal 4.19; 1Co 9.16).

Ø  Clamor de almas não são para todos os ouvidos. É somente para ouvidos que foram desobstruídos pela Palavra de Deus (Rm 10.17). U

Ø  Um dos textos mais desafiadores para os cristãos atualmente, que antecedem a volta de Jesus é Marcos 13.10, onde diz: “Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações”.

A principal missão da igreja na terra é fazer missões? O pregador inglês John Wesley disse: “A tua tarefa na terra é esta: salvar almas. A tarefa primordial, prioritária da igreja na terra é ganhar almas, resgatando-as do inferno. Ao pregarmos a palavra de Deus para um amigo, um conhecido, uma pessoa que esteja próxima ou longe de nós, poderemos estar salvando uma vida do fogo eterno.

Porque, mesmo após dois mil anos Jesus ter sido assunto aos céus, o mundo ainda não foi evangelizado?

Jesus, antes de subir disse aos seus discípulos: “... Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15). O desejo do Senhor é que o mundo todo seja alcançado.

1.      Afastamento das civilizações. Há grupos muito afastados, tornando assim a evangelização difícil. Há povos que os exploradores ainda estão descobrindo. Há grupos étnicos que seus idiomas ainda não foram decifrados, ficando assim a penetração do missionário em seu meio, complicado e dificultoso. Muitos missionários perderam a vida na ânsia de evangelizar esses povos.

2.      Ainda outro motivo pelo qual grande parte do mundo permanece não evangelizado é a apatia entre muitos cristãos nas culturas ocidentais. As palavras de Tiago podem se aplicar àqueles de nós que são ricos comparados com o resto do mundo: "Atendei, agora, ricos, chorai lamentando, por causa das vossas desventuras, que vos sobrevirão. As vossas riquezas estão corruptas, e as vossas roupagens, comidas de traça; o vosso ouro e a vossa prata foram gastos de ferrugens, e a sua ferrugem há de ser por testemunho contra vós mesmos e há de devorar, como fogo, as vossas carnes. Tesouros acumulastes nos últimos dias. … Tendes vivido regaladamente sobre a terra; tendes vivido nos prazeres…" (Tiago 5:1–5 – ARA).

Essas são palavras duras para nossos ouvidos, mas devemos nos examinar para ver se elas se aplicam às nossas atitudes sobre nossos próprios recursos. Jesus nos ensinou: "das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos" (Lucas 16:9). Em outras palavras, devemos usar nossos recursos neste mundo para promover o trabalho de Deus; o resultado será mais pessoas no céu.

A.     Será que vemos nosso dinheiro como pertencendo a nós para gastarmos em nossos prazeres? Ou como provisão de Deus para ser usada sob Sua orientação?

B.     Consideramos o nosso tempo como pertencendo a nós mesmos para fazermos o que quisermos? Ou como um presente de Deus para investir em busca da Sua vontade?

C.     Pensamos em nossos talentos como coisas a serem aproveitadas apenas para ganho pessoal? Ou os vemos como presentes de Deus para serem usados como Ele quer?

D.     Será que paramos para considerar os pobres e os das nações empobrecidas quando decidimos como gastar nossos recursos? Será que Deus nos chamou para missões estrangeiras, mas estamos resistindo?

E.     Será que Ele nos chamou para apoiar um missionário ou ministério específico em oração, embora muitas vezes nos esqueçamos deles?

F.      Somos bons administradores das provisões que Deus nos deu e temos o cuidado de usá-las como Ele quer?

G.    Estamos buscando o Seu reino primeiro e participando da propagação do evangelho da maneira que Ele nos chamou em nossa situação de vida?

H.    Uma das razões pelas quais tantas pessoas não ouviram o evangelho é que o povo de Deus se recusa a levar o evangelho a elas. Que não nos tornemos tão acostumados ao evangelho que não desejamos vê-lo se espalhar e fazer o que pudermos para trabalhar nesse sentido.

Em Mateus 11:21–24, Jesus se dirige a cidades onde Ele havia acabado de pregar e realizar milagres, mas se recusaram a acreditar nEle. A partir dessa leitura, entendemos que Deus nos responsabilizará pelas oportunidades que nos foram dadas (Mateus 10:14,15).  Sabendo que Deus é um “Juiz justo” (Sal 7:11), podemos confiar que Ele fará o que é certo quando as pessoas não alcançadas estiverem diante dEle no dia do julgamento. No entanto, também prestaremos conta se fomos ou não obedientes ao Seu mandamento de proclamar sobre o Salvador (Ez 3.16-19; Mt 12:36; 2 Co 5:10).

Deus nos tem dado muitas oportunidades para ajudar a resgatar almas, evangelizando pessoas, falando de Jesus a alguém, e por algum meio. Conforme sua situação permita, podemos nos envolver em alguma obra missionária. Não é preciso apenas ir. Veremos:

• Ajude sustentar a SEMAD com oração e finanças.

• Apoie crianças carentes através de organização de caridade que atenda às necessidades físicas e espirituais delas, aqui ou em outra parte do mundo.

• Pergunte ao Senhor se Ele deseja que você se torne um missionário de tempo integral. Não por preguiça de trabalhar, mas por vocação e chamada de Deus mesmo.

• Faça uma viagem missionária de curta duração para uma área não alcançada.

• Se você tiver conhecimentos de idiomas, torne-se um tradutor da Bíblia.

• Pare de inventar desculpas por medo ou preguiça.

• Avalie seus próprios talentos, dons e recursos para ver o que pode ser útil na divulgação do evangelho às pessoas não alcançadas. (Exemplos: habilidade de pilotar aviões, habilidades organizacionais, riqueza monetária, experiência em mecânica, conhecimento médico, jardinagem, pedagogia etc.

Quando Jesus subiu ao céu, Ele não confiou a propagação de seu evangelho aos anjos, confiou a um punhado de homens e mulheres. Jesus poderia, pessoalmente ter viajado muito mais longe, feito as viagens missionárias que Paulo fez. Mas Ele não fez nada disso. Ele confiou a mensagem mais importante do mundo para seus discípulos, pessoas comuns e falíveis. No entanto, essa mensagem mudou o mundo porque aquelas pessoas cheias do Espírito estavam dispostas a dar tudo de si. Quando toda pessoa que afirma seguir a Cristo também está disposta a dar tudo, podemos diminuir o problema das pessoas não evangelizadas para a glória de Deus.

Vosso em Cristo

Pr Daniel Nunes