(Ed 4.2)
Os inimigos
de Deus e de sua obra (provavelmente
samaritanos, (cf 2Rs 17.24,34) procuraram se infiltrar entre os judeus e
interromper a construção do templo. Fingiram união, e hipocritamente ofereceram
ajuda num trabalho conjunto para o progresso da obra de Deus. Nesta reflexão,
veremos o perigo da infiltração de inimigos em meio aos arraial do povo de
Deus. A carta enviada à Igreja de Éfeso, o Senhor Jesus diz: “... e puseste
à prova os que dizem ser apóstolos e não são e tu os achaste mentirosos”
(Ap 2. 2b).
A igreja, em
todos os tempos, vem sofrendo investidas desta natureza. É preciso que àqueles
que estão na liderança da mesma, busquem com todo ardor o dom de discernimento
de espíritos, para que possam, assim como Zorobabel, identificar, quando de
fato são amigos e quando são inimigos. Neemias também identificou, quando foi
chamado para descer e ir ao vale de Ono, disse: “Estou fazendo uma grande
obra, de modo que não poderei descer” (Ne 6.3). Ele sabia que intentavam
contra a sua vida. Veremos algo mais desses inimigos:
1)
Esses inimigos de Judá (Ed 4.1), afirmavam que adoravam
ao Senhor Deus e que sacrificavam a Ele, igualmente como os Judeus. Entretanto,
tinham seus próprios deuses, e não aceitavam a Palavra de Deus escrita como a
autoridade suprema para seu povo (cf 2Rs 17.24,29-33). Esse oferta enganosa de
ajuda, era de fato, um sinistro complô, parecido com aquele dos inimigos de
Neemias (Ne 6.2), para subverter a fé e dedicação do remanescente que voltara.
Estamos em época, onde, muitos
procurarão as igrejas, passando por bonzinhos, saudando com a paz do Senhor, e
até querendo cooperar com a obra de Deus. Que o Senhor tenha misericórdia do
seu povo. Até aqui nosso Deus tem nos ajudado, e continuará nos ajudando (1Sm
7.12).
2)
As Escrituras advertem que Satanás procurará perverter
a mensagem de Deus e arruinar o santo remanescente, mediante ofertas de
cooperação da parte de falsos crentes que não são leais à inspirada revelação
da Palavra de Deus (Mt 24.24; At 20.27-31; 2Co 11.13-15; Ap 2-3).
3)
A unidade entre os que adoram ao Senhor é um princípio
importante e bíblico, mas essa unidade deve basear-se na fé sincera, na justiça
obediente e na verdade revelada por Deus (Ef 4.3-13).
4)
A mistura com pessoas que não são da mesma linhagem do
povo de Deus, ou de falsos cristãos, sempre trazem enormes prejuízos ao povo de
Deus (cf Ex 12. 38; Nm 11.4; 2Rs 17.32,33; 2Pe 2.13; Ap 2.9).
Portanto,
façamos como Zorobabel, que não aceitou a ajuda disfarçada dos inimigos do
judeus. Não devemos aceitar essa mistura em nosso meio. Quem quiser andar
conosco, terá que servir unicamente ao Deus vivo e verdadeiro. Ele não aceita
mistura.
Amém.
Pr Daniel
Nunes da Silva
Bibliografia
Bíblia
de Estudo Pentecostal.
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