“E o
Senhor disse-lhe: Que é isso na tua mão? E ele disse: Uma vara” (Êx 4.2).
O que tem me
chamado a atenção nesse texto é o objeto que Moisés tinha nas mãos: Apenas uma
vara. Para muitos era pouca coisa. Uma vara seca. Sim, algo sem muita
utilidade. O que se poderia fazer com uma vara, precisamente falando? Pouca
coisa não é mesmo? O que você faria com uma vara seca? Qual seria sua utilidade
em sua mão? Pois é, ai está o milagre. Deus usa exatamente as coisas que não
são nada, para confundir as que são. Parecia insignificante o que Moisés tinha,
para colocar à disposição do uso prático de Deus naquele momento. Porém, nosso
Deus é perito em usar coisas pequenas, insignificantes, que não são, que
ninguém vê, que ninguém sabe quem é nem de onde vem.
Vemos algo
tremendo nisto, Moisés tinha na mão uma vara, que se tornaria um instrumento
poderoso para que ele executasse as obras de Deus. Deus ordena a Moisés, que
jogue a vara no chão, que, ao fazê-lo, a mesma se torna em cobra. Deus ordena
que Moisés a tome pela cauda, e ele assim o fez. Ao pega-la, ela voltou a ser
vara seca em sua mão. Isso pode representar o homem fora das mãos de Deus, uma
cobra, e nas mãos de Deus, uma vara poderosa para operar milagres. Jesus disse:
“Eu sou a videira, vós, as varas...”
(Jo 15. 5).
Com aquela
vara, Moisés operou muitos milagres, entre os quais: tocou na agua e tornou-a
em sangue; tocou nas águas e fez subir rãs; tocou no pó da terra e se tornou em
piolhos; estendeu a vara para o céu e caíram pedras; estendeu a vara sobre a
terra e vieram pragas de gafanhotos; estendeu novamente para os céus e vieram
trevas. Foi com essa vara seca que ele estendeu-a em direção ao mar Vermelho e
o mesmo se abriu. Depois voltou a estender e o mar se fechou. Com ela, deu
vitória ao povo de Israel contra os amalequitas. Com ela, tirou agua da rocha.
Finalmente, foram inúmeros milagres operados com aquela simples vara.
O que é que
você tem para o uso prático de Deus e sua obra? Elizeu perguntou para a mulher
viúva dos filhos dos profetas: “...o que é que tens em casa. E ela disse:
Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite” (2Rs 4. 2).
Veja bem, a mulher, considerava a botija de azeite que tinha em casa,
como “nada”. É isso que muitos estão achando. O meu dom é nada, o meu talento é
nada, o meu instrumento é nada, a minha leitura é nada, a minha voz é nada, o
meu dinheiro é nada, a minha família é nada, enfim, eu não sou nada. Ouça,
porém, a voz do Senhor lhe dizer: “Porque vede, irmãos, a vossa vocação, que
não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos
os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para
confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para
confundir as fortes. E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as
desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são; para que nenhuma
carne se glorie perante ele” (1Co 1. 26-29).
Não importa
se é pouco ou muito, se pequeno ou grande, se sábio ou não, coloque-se nas mãos
de Deus, e diga como Isaias: “... eis-me aqui...” (Is 6.8). Ele sabe
como, de que modo, em que lugar e quando te usar. Nunca queira usar a Deus;
deixe Ele te use.
Vosso
servo em Cristo
Daniel
Nunes da Silva
1 comentários:
Ser um servo de Deus é muita benção, pela sua graça somos todos instrumentos de valor em suas mãos. Grato pela palavra de Deus Pr Daniel.
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