At 1. 1-8; 2. 1-4
Por mais que os críticos da atualidade das línguas estranhas
tentem, não conseguem deter a marcha pentecostal no mundo. Sabemos que há os
exageros dos meninos na fé, porém, não é por isso que vamos extinguir a
operação do Espírito Santo na Igreja (1Ts 5. 19). Quem pode conter um rio
perene? Consegue-se barrar por um tempo, mais ele acaba por passar por cima de
qualquer obstáculo. Ninguém detém um rio perene! (Jo 7.37-39).
Paulo,
após ensinar sobre o assunto das línguas estranhas, termina dizendo: “Se
alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo
são mandamentos do Senhor. Mas, se alguém ignora isso, que ignore. Portanto,
irmãos, procurai com zelo, profetizar e não proibais falar línguas. Mas,
faça-se tudo decentemente e com ordem”. (1Co 14. 37-40).
Era
necessário esperar a promessa (vv. 4,5). Que promessa
era essa?
a.
Promessa de um povo adorando a Deus em outras línguas (Is 28.11);
b.
Promessa feita através do profeta Joel do derramamento do Espírito Santo (Jl
2.28,29);
c. Promessa feita por Joao Batista (Mt
3.11);
d.
Promessa feita pelo próprio Jesus (Mc 16.17; Lc 24.49; At 1.8).
Quem
deveria esperar a promessa?
a. Crentes
que já estavam armados com poder espiritual (Mt 10.1);
b. Os
que tinham os nomes escritos no livro da vida (Lc 10.20);
c. Que
estavam limpos moralmente (Jo 15.3);
d. Que
estavam em contato com Cristo como ramo ligado na videira (Jo 15.5);
e. Que
conheciam que o Espírito Santo estava com eles (Jo 14.17);
f. Que
tinham sentido o fôlego de Cristo ressuscitado quando disse: “Recebei o
Espírito Santo” (Jo 20. 22).
Uma
é a experiência da salvação, onde o Espírito Santo opera a regeneração na vida
do homem (Jo 3.5,6; Tt 3.5), outra é a experiência do batismo com Espírito
Santo, com evidencia de falar em outras línguas (At 19.1-7). É evidente a
necessidade que temos de sermos cheios do Espírito Santo para testemunharmos de
Jesus (At 1.8; 10.38).
Pentecostes
era a segunda grande festa dos Israelitas, que se dava cinquenta dias após a
páscoa (Lv 23.17,20), onde as primícias da colheita era oferecida ao Senhor em
forma de dois pães. Pães esses que eram movidos diante de Deus. Assim a
primícias da Igreja foi movida pelo Espírito Santo cinquenta dias após a páscoa
(At 1.3; 2.1).
A Igreja nasceu em meio a um grande
avivamento. Qualquer ambiente que não tenha esse poder, sufoca a Igreja. Ela
está em muitas partes do mundo, agonizando, como um peixe fora d’água, por
falta da oração e consequentemente do avivamento do Espírito Santo. Spurgeon
disse: “Se uma igreja não ora, ela está morta”.
Como
a morte e ressurreição de Jesus mudou o conceito de vida dos discípulos! Antes:
Procuravam a primazia (Mt 20.20-28); queriam saber quem era o maior (Lc 22.
24); Voltaram para seus trabalhos materiais (Jo 21.2,3).
Depois,
buscando a presença do Espírito Santo:
Estavam
todos – desapareceram as divisões (Col 3.11);
a. Reunidos
no mesmo lugar – todos queriam estar na presença de Deus;
b. Dez
dias no mesmo lugar – não queriam voltar aos trabalhos, queriam ser cheios do
Espírito Santo (Lc 24.49);
Um
som como de um vento. “E, de repente, veio do céu um
som, como de um vento veemente e impetuoso” (At 2.2).
a. O
vento na Bíblia é usado como símbolo do Espírito Santo (Ez 37. 9,10);
b. Na
conversa que Jesus teve com Nicodemos, falou da ação do Espírito Santo como um
vento que assopra aonde quer (Jo 3. 8);
c. No
pentecostes foi o som de um vento veemente e impetuoso (At 2.2);
d. No
princípio o Espírito se movia sobre a face do abismo (G, 1.2);
e. Ali
no templo estava o exército de Deus (os discípulos), mas murchos, tristes, sem
forças, etc. Mas quando chegou o vento do Espírito encheu a todos (1Co 15.45).
Línguas
de fogo. “E foram
vistas por eles línguas repartidas como que de fogo, as quais pousaram sobre
cada um deles” (At 2.3).
a. João
falou sobre essa manifestação (Mt .3.11);
b. Na
sarça para Moises, Deus se manifestou com fogo (Ex 3. 1,2);
c. No
altar de Elias ele respondeu com fogo (1Rs 18. 36-38);
d. A
Gloria de Deus nas visões de Ezequiel tinha vento tempestuoso e fogo (Ez 1.4);
e. Deus
é fogo (Hb 12.29);
f. Uma fábrica fica parada por falta de fogo na
caldeira, ou de energia elétrica.
Línguas
estranhas. “E todos foram cheios do Espírito Santo
e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia
que falassem” (At 2.4).
a. Três
vezes no livro de Atos e mencionado o falar em línguas (At 2.4; 10. 44-47;
19.6);
b. O apóstolo Pedro e seus companheiros somente
ficaram sabendo que os gentios da casa de Cornélio, estavam batizados com
Espírito Santo, porque eles falaram em línguas estranhas (At 10. 45,46).
c. Paulo
nos diz que falava mais línguas que todos (1Co 14.18).
Os
que ainda não são batizados com Espírito Santo, devem orar pedindo esse maravilhoso
revestimento do céu.
Amém
1 comentários:
Louvado seja Deus!
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