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sábado, 29 de agosto de 2020

O AMIGO JESUS


 

... Vocês não percebem que o envolvimento com os prazeres pecaminosos deste mundo torna vocês inimigos de Deus? Eu volto a dizer que se o objetivo de vocês é desfrutar o prazer pecaminoso do mundo perdido, vocês também se tornam inimigos de Deus” (Tg 4.4 Bíblia Viva).

Umas das coisas melhores neste mundo é ter amigos não é mesmo? Já dizia o velho filósofo Sócrates: “Boa coisa é fazer amigos’. Sim, a Bíblia afirma que “... há amigo mais chegado do que um irmãos”. Outra coisa melhor ainda, é ter bons amigos. Amigos que nos compreendem, amigos que nos aconselham, amigos que nos ouvem, etc. Porém, ainda mais excelente é ter Jesus como nosso amigo. A amizade de Jesus é verdadeira, pura, contagiante, sincera; maravilhosa! Como é bom poder contar com o amigo Jesus! Ele é amigo em todas as horas. Nas madrugadas frias, nas noites intermináveis, na hora da dor, e também nas alegrias da vida. Ele permanecerá sendo amigo na eternidade também.

Jesus, enquanto aqui viveu como homem, fez amigos. A Palavra nos diz o seguinte: “...Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono” (Jo 11.11). “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos” (Jo 15.13). Ele é tão amigo, e tão dedicado aos seus amigos, que deu a sua própria vida para salvá-los. Porém, na sequencia deste texto, ele faz uma declaração, que não se pode deixar passar desapercebido, o Amigo Jesus diz: “Vós sereis os meus amigos, se fizerdes o que vos mando (Jo 15.14). Veja bem: Ele é fiel, justo, poderoso, puro, santo, maravilhoso, sincero; porém, exigente. A exigência dele é a seguinte: Quer ser meu amigo? então faça o que eu mando. Ele é um amigo Senhor! Ele deve estar no topo e em primeiro lugar de todas as nossas devoções. Disse Ele: “Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim;...” (Mt 10.37).

A grande barreira para que o ser humano seja amigo de Jesus não está em Jesus, mas no próprio homem. Porque, não basta falarmos  que somos amigo de Jesus, precisamos saber se ele também está dizendo a mesma coisa de nós. E, para que ele diga que é nosso amigo a condição é  única: “...se fizerdes o que eu vos mando”. Maria, a mãe de Jesus, deixou a mensagem bem clara: “...Fazei tudo quanto ele vos disser” (Jo 2. 5). Ah, aqui a coisa fica complicada; pois não basta fazermos alguma coisa, mas, tudo o que ele nos disser.

Quando Jesus nos diz: “Vós sereis os meus amigos, se fizerdes o que vos mando”,  deixa implícito a palavra “tudo” também. Significa dizer, que, para gozar dessa amizade perfeita, sincera, pura, salvadora, precisamos abrir mão de outras amizades. Aqui também está uma dificuldade para muitos, pois o mundo os encanta. A amizade do mundo, para esse tempo presente, parece mais convincente, mais contagiante. Para um mundo tangível e palpável, é sedutor as coisa visíveis, tangíveis e palpáveis. Por isso mesmo, temos dificuldade de amar mais as coisas espirituais que as temporais. Mesmo sabendo, que “...As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam” (1Co 2.9) e que “...as que se veem são temporais, e as que não se veem são eternas” (2Co 4.18) o homem é tentado a amar e ter profundo carinho e amizade com este mundo pecaminoso.

Tenho pensado com muita frequência sobre essa amizade com Jesus. Quanto mais o conhecemos, mais o mundo se torna insignificante para nós. Por outro lado, quanto menos o conhecemos, mais esse mundo ganha significância, a ponto de passarmos todos os limites, extrapolarmos todas as regras éticas e morais para adquirirmos a amizade mundana. Diz um pensador: “aves da mesma plumagens voam juntas”. Então podemos perguntar para nós mesmos: Qual a significância que Jesus tem para minha vida? Vale a pena abandonarmos os valores mundanos e pecaminosos para mantermos essa amizade com Cristo? Por outra lado: Qual a significância do mundo para mim? Vale a pena abandonar a Jesus para manter essa amizade mundana? O que está atrapalhando a minha amizade com Jesus?

Certamente que nada, mas nada mesmo deste mundo, se pode comparar com a amizade de nosso amado Salvador Jesus Cristo. Paulo, após ter o encontro com Jesus no caminho para Damasco, e passar a conhecer a Jesus, se expressou assim aos irmãos filipenses: “E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo” Fil 3. 8). Será que podemos falar a mesma coisa?

Vosso em Cristo

Pr Daniel Nunes da Silva

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

DEPOIS DO CORONA VÍRUS

 


 

Não tenho a mínima lembrança que tenhamos vivido um tempo como este nas últimas seis décadas. Nem no mundo e muito menos na igreja (falando de Brasil). De repente, lá da China, surge um vírus, que se torna pandemia, atingindo o planeta terra e muda tudo. Coisas que somente víamos em filme de ficção, começa a ser realidade. O pânico toma conta do mundo. Pessoas que gostavam de abraçar, de se confraternizar, agora querem manter distância. Decretos governamentais exigem que as pessoas fiquem em casa, usem máscaras, façam uso do álcool em gel, mantenham distância de mais de um metro um do outro. O comercio fecha, as fábricas param, os restaurantes já não funcionam mais. Voos são cancelados. Ninguém entra e nem sai dos países, estados, cidades, Etc.

Desde que o vírus chegou ao Brasil, a noticia é uma só: covid19. Os meios de comunicação não falam outra coisa. Parece que outras doenças deram trégua e não matam mais, agora é só corona vírus que mata. Computam os mortos e os infectados pelo vírus mortal dia a dia.

E a igreja? A igreja mudou completamente sua liturgia. Seu modo de cultuar. Agora, é o pastor com meia dúzia de músicos, um ou dois irmãos dando suporte ao culto, e os demais em casa, assistindo pela televisão, pelo celular, notebook, etc.

Pregadores pentecostais, acostumados a ouvir o barulho de glorias a Deus e aleluias nas suas pregações, agora somente o silencio. Os pregadores e cantores de agendas lotadas também passaram. Sabe aquela agenda online? “Onde vou estar esta semana? Segunda, em tal lugar, terça, em tal cidade, quarta, não sei aonde? Pois é, hoje se socorrem na live. Tem gente que faz live até viajando. A ânsia por ser visto, ser acessado, receber like, se tornou quase uma paranoia.

A igreja evangélica brasileira, vivia um tempo muito parecido com a igreja de Laodiceia, sim, aquela Igreja do Apocalipse. Me perdoe os amados pela franqueza. Líderes de igreja que diziam assim: “Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta...”, mas logo veio a voz do Senhor dizendo: “...e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu”. Triste isso não é mesmo? Porém, uma dura realidade! Realidade esta que Deus não suportava mais. Realidade, que estava passando da hora de mudar, e, apesar de todo caos que a pandemia está deixando no mundo, ela deixa também um profundo momento de reflexão, principalmente para a igreja do Senhor Jesus Cristo.

Uma reflexão sobre o que é de fato ser igreja do Senhor Jesus. O que é ser povo de Deus. Precisamos fazer algumas perguntas para nós mesmos: Será que estamos realmente cumprindo o nosso papel de igreja, como sal e luz do mundo? O Evangelho que pregamos é mesmo o de Jesus, ou o nosso próprio evangelho? Será que não estamos fazendo da casa de Deus uma casa de negócios? Assim como no tempo dos sacerdotes, que Jesus pegou em um chicote, e expulsou do templo es vendilhões, os cambistas, etc. Como o Dono da Igreja está nos vendo nos dias de hoje?

Mas, as coisas não param por ai. Muitas igrejas haviam se tornado currais eleitorais. O povo de Deus era vendido em tempos de eleições como se vende gado na feira. Misericórdia Senhor! Propina, coisas espúrias e coisas desse gênero corriam a soltas por ai. Isso é muito sério, e, certamente cheirava mal às narinas de Deus. Sem falar no mau testemunho de muitas pessoas no ministério. Homens que sem nenhum escrúpulo, mesmo vivendo em pecado, sobem aos púlpitos para pregar e ensinar aquilo que não vivem, mas, pelo cargo que ocupam estão ai nos holofotes. Quantos falatórios errôneos de obreiros. As brigas pela internet. Os maus exemplos de cantores e pregadores famosos. A mistura do santo, do sagrado com o profano. Os falsos avivalistas. Os aproveitadores do rebanho. Pessoas que deixaram de trabalhar, mesmo alguns sendo profissionais em alguma área secular; mas a obra rendia mais, com bem menos esforço. Triste isso!

Digo isto, porque sempre quis ser um fazedor de tendas como Paulo. Pelo meu desejo próprio, jamais receberia um centavo da igreja. Porém, não foi essa vontade Deus para minha vida. Lembro-me, que ainda relutei por um bom tempo, trabalhando durante o dia na vida secular, e, pregava as noites e fins de semana. Porém, chegou o dia, que o Senhor me disse claramente, que ele havia de me sustentar. Mas, o que vemos hoje em dia, são pessoas que abandonam suas funções na sociedade, seu trabalho, e consequentemente suas fontes de rendas, para “viverem pela fé”. Deve-se ter um grande cuidado ao tomar uma decisão como esta! Deve ser fruto de muitos dias, meses e até anos de oração, pedindo a direção de Deus.

Meus questionamentos são os seguintes: Como voltaremos após essa paralização de trabalhos presenciais nos templos? O que vamos valorizar mais? Será que aprenderemos a lição, ou será preciso ainda vir um maior aperto? Quantos que não valorizavam a Escola Dominical, simplesmente porque não tinha o glamour da reunião noturna. Quantos que se tornaram pastores de gabinete, já não sentia, nem nutria o desejo pela visitação a uma ovelha doente, ferida ou desanimada.

E os membros? Como voltarão? Conscientes do valor pastoral, da mensagem de ensino da Palavra? Será que o pastorado será mais valorizado? As reuniões no templo ganharão mais respeito de todos; pastor e ovelhas? Quantos que aproveitavam os bancos e as poltronas dos templos para colar seus chicletes mascados. Quantos que para ele, vir à igreja era um mero passatempo, que nunca cultuavam a Deus, vinham ao templo, mas passavam o tempo todo se levantado, indo ao banheiro, indo ao bebedouro, com o celular ligado, mandando e recebendo mensagens. Quantos que aproveitavam a hora do culto para seus namoricos. Como vamos voltar? Seremos melhores adoradores? Ouviremos a Palavra com fome de verdade? Ou isso, será apenas nos primeiros dias, e, logo será esquecido o tempo de isolamento social, de quarentena, de termos sobrevivido a tudo isso, e voltaremos a mesma velha maneira de ser?

E nós, os pastores, estaremos com mais desejo de cuidar do rebanho, ou vamos continuar na mesmice das festanças e gastanças do dinheiro dos dízimos, com cantores e pregadores famosos, apenas para ajuntar multidões. Como seremos? Valorizaremos mais o ser ou ter? O que de fato será importante para a liderança? Quantos que estão mais preocupados com seus cargos que com o rebanho. Jesus não nos chamou para cargos, mas sim para sermos pastores de ovelhas. Jesus disse a Pedro: “... apascenta os meus cordeiros... Apascenta as minhas ovelhas” (Jo 21. 15,16). Pedro aprendeu bem a lição. Anos mais tarde ele escreveu aos presbíteros dizendo: “Apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganancia, mas de ânimo pronto; nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho” (1Pe 5. 2,3).

Amados, poderia escrever muito mais, porém, estas coisas que escrevo agora, faço no intuito de levar a cada um de nós, sejam os pastores ou membros das igrejas evangélicas, para um profunda reflexão sobre nosso viver e fazer cristão, como sal da terra e luz do mundo. Não faço, como se estivesse isento dessas reflexões para a minha própria vida como pastor e também ovelha do pasto do Senhor, pois estou inserido nesse contexto hodierno da Igreja de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Vosso em Cristo

Pr Daniel Nunes da Silva

sábado, 1 de agosto de 2020

O CRENTE SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS



Porém, agora, não subsistirá o teu reino; já tem buscado o SENHOR para si um homem segundo o seu coração e já lhe tem ordenado o SENHOR que seja chefe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o SENHOR te ordenou” (1Sm 13.14).
Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para altura de sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o SENHOR não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração” (1Sm 16.7).
E, quando este foi retirado, lhes levantou como rei a Davi, ao qual também deu testemunho e disse: Achei a Davi filho de Jessé, varão conforme o  eu coração, que executará toda a minha vontade” (At 13.22).
Diz-se que coração é terra que ninguém vai, ou que ninguém anda. Porém, há um que vai sim: Deus. Ele não somente vai, como ele sonda e perscruta o coração. Está escrito em Jeremias 17.10 “Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, e provo os pensamentos:...”. Ler Hb 4.12; Sal 139.1-4.
O coração é a sede de nossas emoções, vontade e sentimentos. Viver, ou andar segundo o coração de Deus, é andar segundo a sua vontade. Todo aquele que anda segundo, não é primeiro. Significa dizer, que ele sempre vai esperar que o primeiro de o passo, para logo ele dar também o seu passo.
Você já pensou sobre isto, o que significa andar segundo o coração de Deus? Você já imaginou como é  coração de Deus? A tendência do ser humano é andar segundo o seu próprio coração. É andar segundo o seu próprio pensamento. Salomão nos diz: “ Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são caminhos de morte” (Pv 14.12). Diz mais ainda: “Dos seus caminhos se fartará o infiel de coração,...” (Pv 14. 14). Isaias disse: “Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o SENHOR nosso Deus, porque grandioso é em perdoar” (Is 55. 7). Isto significa que o ser humano ama andar em seu próprio caminho, e segundo os desejos de seu coração. Paulo nos diz em Romanos 1. 24, que “... Deus os entregou às concupiscências de seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si”.


COMO PODEMOS ANDAR SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS
a.    Somente através do novo nascimento
Não há nenhum ser humano, que possa viver segundo o coração de Deus, senão aquele que nasceu de novo: “Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus” (Jo 1. 12,13); “...Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (Jo 3.3); “... Na Verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus” (Jo 3.5). “Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece” (1Pe 1.23). “Deixando, pois, toda malicia, e todo engano, e fingimentos, e inveja, e murmurações, desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ela, vades crescendo, se é que já provaste que o Senhor é benigno” (1Pe 2.1-3).
b.    Crescer no conhecimento de Deus (níveis de conhecimento).
O passo seguinte, é crescer no conhecimento  de Deus. Não basta nascer. Tem crescer. “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a que, enviaste” (Jo 17.3); “Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior (coração); para que Cristo habite, pela fé, no vosso coração;  a fim de, estando arraigados e fundados em amor, poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus” (Ef 3. 17-19). Desde que teve o encontro com Cristo, no caminho de Damasco, o alvo primordial de Paulo, foi o de cada dia mais conhecer a Cristo (Fil 3. 8-10). Pedro também nos exorta: “... antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo...” (2Pe 3.18).
Ao concluir o assunto acerca dos dons espirituais, em 1ª aos Coríntios 12, Paulo nos diz que nos mostraria um caminho ainda mais excelente que os próprios dons. Você já leu sobre isso? Leiamos então. Qual seria esse caminho ainda mais excelente, que Paulo fala em 1ª Coríntios 12. 31? O amor. Há crentes que são gigantes nos dons, mas, anões no amor. Então Paulo nos diz: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem (cresci), acabei com as coisas de menino” (1Co 13. 11). Leiamos ainda Hebreus 5. 11-14; 6.1.
A DIFERENÇA DO QUE ANDA SEGUNDO A CARNE DAQUELE QUE VIVE SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS.
a.     O que anda segundo o coração do velho homem diz: Eu sou o melhor; o que anda segundo o coração de Deus diz: O meu próximo é melhor que eu (Fil 2.3);
b.    O que anda segundo o coração do velho homem diz: Quem domina sou eu; O que anda segundo o coração de Deus diz: Não mais vivo eu, mas Cristo vive em mim (Gal 2.20);
c.     O que vive segundo o coração do velho homem, ama andar na imundícia da carne, o homem segundo o coração de Deus ama a santificação (1Ts 5.23);
d.    O que anda segundo o coração do velho homem, gosta das trevas, o que anda segundo o coração de Deus, ama a luz (Jo 8.12; 1Jo 1.7);
Finalmente, o coração do homem ímpio, tem escrito nele as leis do pecado (Rm 8. 2b); No coração do novo homem, aquele que Paulo nos fala em 2Co 5.17, tem escrito nele a lei de Deus: “... porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós e escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração” (2Co 3.3); “Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. E não ensinará alguém mais a seu próximo, nem alguém, a seu irmão, dizendo: Conhecei ao SENHOR; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior, ...” (Jr 31.33,34). Ler ainda Ez 36.26,27.
Assim como um computador, que é de minha propriedade, se você abri-lo, vai encontrar muitas mensagens edificantes, poesias, leituras da palavra, estudos bíblicos, assim também  o nosso coração, quando Deus escreve suas leis. O coração do homem ímpio, tem escrito a lei do pecado (Mt 7.21; Lc 6.45b). Mas no coração do homem renascido de novo, tem as leis de Deus. (Sal 119.11; Mc 12.30; Lc 6.45a).
Pr Daniel Nunes