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domingo, 29 de março de 2020

É VOCÊ SORRINDO


É VOCÊ SORRINDO

É como lírio branco
Molhado pelo orvalho da noite
Perfumado e lindo
É você sorrindo

E como a rosa grande
Gloriosa e bela
Quando a noite vem caindo
É você sorrindo


É como o cravo belo
Pomposo e cintilante
Quando está se abrindo
É você sorrindo

E como o campo longe
Que depois da seca
Recebe a chuva caindo
É você sorrindo


É como a estrela Dalva
Naquela noite limpa
Quando o dia vem saindo
É você sorrindo


É como se o homem andasse
Por uma terra sedenta
E visse uma fonte se abrindo
É você sorrindo

É como o beija flor
Que vai beijando a rosa
E o néctar vai saindo
É você sorrindo

Por isso sorria sempre
Teu sorriso só faz bem.

Daniel Nunes

sábado, 28 de março de 2020

IDOSA DE 90 ANOS CURADA DE CORONA VÍRUS

A obra de Deus em mim ainda não terminou, diz idosa de 90 anos curada do coronavírus

Geneva Woods tem cinco filhos, 11 netos, 12 bisnetos e três tataranetos

Fonte: Guiame/ Com informações do Faith Wire - Foto: Instagram / Reprodução | 26/03/2020 - 12:45
 
A obra de Deus em mim ainda não terminou, diz idosa de 90 anos curada do coronavírus
Uma nonagenária do estado de Washington que foi diagnosticada com o novo coronavírus após um surto recair sobre a casa de repouso onde estava e se recuperou completamente.
Geneva Wood, 90, sofreu um derrame logo após o Natal e morava no ‘Life Care Center’, em Kirkland, onde posteriormente contraiu o COVID-19. De fato, antes de ser infectada pelo vírus, ela estava a poucos dias de receber alta.
Então o surto começou e o Centro foi trancado. Nenhum dos idosos poderia sair de lá.
A família de Wood ficou arrasada ao descobrir que, assim que ela estava se recuperando de um derrame, ela havia sido infectada com um vírus que varria o mundo. Mas a avó de 90 anos tinha uma visão totalmente diferente.
"Vou lutar contra isso pela minha família e deixar todo mundo orgulhoso", disse ela à filha, Cami Neidigh. Wood tem cinco filhos, 11 netos, 12 bisnetos e três tataranetos.
Neidigh descreveu sua mãe como "uma sobrevivente" e uma mulher "muito determinada", mas chegou um momento em que ela estava realmente preocupada que sua mãe sucumbisse ao coronavírus.
“Quando ela caiu e quebrou o quadril, eu sabia que ela ficaria decepcionada e ficaria um pouco deprimida por um tempo, [mas] eu sabia que ela se levantaria novamente e faria de tudo para melhorar”, ela lembrou. “[Mas quando] eles a levaram para Harborview [para um teste de coronavírus] e a isolaram foi quando comecei a me preocupar. Ela precisa da família dela. Ela não fica muito bem sozinha. Eu estava com medo de que ela desistisse. Ela ela estava se recusando [a aceitar a doença], até que o médico nos ligou com preocupações de que eles achavam que ela não iria conseguir e pedindo que nós fôssemos ao hospital ".
Eventualmente, sua infecção progrediu a tal ponto que ela não podia mais receber visitas — mesmo que sua família se vestisse com roupas de proteção, como estavam fazendo. Em vez disso, as enfermeiras organizavam videoconferências duas vezes por dia. A família de Wood estava esperando o inevitável: eles tinham certeza de que ela iria morrer.
Porém, Wood não estava desistindo. Ela continuou lutando contra os sintomas do coronavírus.
Após uma série de testes, em 22 de março, os médicos disseram que seus resultados para o COVID-19 finalmente voltaram negativos. A equipe médica que cuidava de Wood disse que ela estava livre de coronavírus ao entrar no quarto — todos sem máscaras.
Neidigh descreveu a recuperação de sua mãe como "um verdadeiro milagre".
"Nós a abraçamos, seguramos a mão dela e dizemos quantas pessoas ela inspirou", disse ela, notando que entrou no carro e correu para a casa de repouso assim que ouviu as notícias. "Contrair esse vírus não é necessariamente uma sentença de morte para idosos ou qualquer pessoa", continuou Neidigh. “Tenha mais medo de espalhá-lo. É um alerta para cuidarmos uns dos outros. Encontre maneiras positivas de ajudar os outros”.
Nas palavras de Woods, sua cura é a prova de que Deus ainda tem planos para a vida dela.
"Este é um presente de Deus, Sua obra em mim ainda não terminou!", disse ela.
Até o momento, mais de 115 mil pessoas já foram curadas do coronavírus em todo o mundo.
http://www.cpadnews.com.br/universo-cristao/49871/a-obra-de-deus-em-mim-ainda-nao-terminou-diz-idosa-de-90-anos-curada-do-coronavirus.html?fbclid=IwAR0_2PPvqkQ8jPgaZWKo2WvuzjdKQWA2yvYaPCF2kcjgEROC3eZGCsRNgJs

JESUS, O HOMEM PERFEITO


LIÇÃO 12
22 de março de 2020

JESUS, O HOMEM PERFEITO


Texto Áureo
E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens” (Lc 2.52).

Verdade Prática
Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus, o Senhor Jesus Cristo é igual ao Pai e semelhante a nós: sua divindade e humanidade não são aparentes; são reais, perfeitas e plenas.

Leitura Bíblica em Classe – Lucas 2. 40-52

Hinos sugeridos  - 481, 45, 106,

OBJETIVO GERAL
Clarificar que o Senhor Jesus Cristo é igual ao Pai e semelhante a nós, ou seja, divino e humano.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS.
I.                Expor a divindade de Jesus;
II.              Explicar a humanidade de Jesus;
III.            Assinalar a perfeição de Jesus.

INTRODUÇÃO.
Nesse trimestre, foi focado sobre a matéria de antropologia, quer dizer, o estudo do homem. Hoje, no entanto, vamos estudar sobre Jesus Cristo o Homem Perfeito. Não existe outro igual a Ele. Todos os demais seres humanos que já nasceram e viveram e aqueles que ainda hão de nascer e viver sobre a face da terra, o único e inigualavelmente perfeito foi e sempre será o nosso Senhor Salvador Jesus Cristo.
Nossa declaração de fé das Assembleia de Deus, no item 3 diz: Cremos, “No Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente Homem, na concepção e no seu nascimento virginal, em sua morte vicária e expiatória, e sua ressurreição corporal dentre os mortos e em sua ascensão vitoriosa aos céus como Salvador do mundo” (Jo 3.1-18; Rm 1. 3,4; Is 7.14; Mt 1.23; Hb 10.12; Rm 8.34 e At 1.9; 1Tm 2.5).
O credo de Nicéia (325 d.C.) afirma a crença uniforme de todo Cristianismo ortodoxo de que Cristo era totalmente Deus e totalmente homem em uma pessoa. Todas as heresias relativas a Cristo negam uma ou ambas as proposições. Normam Geisler diz: “Apenas isso, como alegação, já o torna singular entre todos os outros líderes ou personagens religiosas que já viveram, o que pode ser comprovado com evidencias factuais”.
Que o Espírito Santo nos ajude a compreender esta maravilhosa e imprescindível doutrina da Bíblia Sagrada.

I.            JESUS, VERDADEIRO DEUS

Neste ponto, será enfocado a divindade de Jesus. Paulo, escrevendo aos Filipenses disse: “que, sendo em forma de Deus, ...” (Fil 2.6). Na Bíblia Hebraica diz: “Apesar de ele viver na forma de Deus, não considerou a igualdade com Deus algo a ser mantido pela força”. Literalmente significa: “Sendo já em forma de Deus”. Diz F.F. Bruce, em seus comentários contemporâneos da carta aos filipenses, “a posse da forma implica em participação na essência”. Aqui há uma prova incontestável da pré-existência de Cristo com o Pai. Em outra passagem Paulo diz: “... que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis” (2Co 8. 9b). A pré-existência fica presumida, de igual modo aqui em Filipenses.
Vejamos outras passagens paulinas, onde Cristo é apresentado como agente na criação: “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, seja, potestades; tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” (Col 1.16,117). Vejamos os demais escritores que concordam com Paulo nesta mesma declaração doutrinaria (Jo 1.1-3; Hb 1,2; Ap 3.14). Esse ideia está atada à primitiva identificação cristã de Cristo com a divina sabedoria do AT (Pv 3.19; 8.22-31).

1.    Jesus afirmou ser Iave (YHWH; às vezes aparece em traduções e português como “Jeová” ou em versalete como “SENHOR”. É o nome especial dado por Deus a si mesmo no AT. Foi o Nome revelado a Moisés em Êxodo 3.14 “Eu Sou o que Sou”. Somente o Deus verdadeiro poderia ser chamado de Iavé, nem tão pouco poderia ser adorada (Êx 20.5). O eu nome e sua gloria não podiam ser dados a outro (Is 44.6). Comparemos então – Jo 17.5; Is 42.8 – Jo 10.11; Sal 23.1 – Mt 25.31ss; Jo 5.27; Jl 3.12.
Talvez a reinvindicação mais forte de Jesus, quanto a ser Iavé está em João 8.58: “Antes que Abraão existisse, EU SOU”. Diz Normam Geisler, “Essa afirmação reivindica não só a existência antes de Abraão, mas igualdade com o “Eu Sou” de Êxodo 3.14”. Os judeus em sua volta entenderam tanto essa declaração, que logo pegaram em pedras para apedrejá-lo por blasfêmia. Vemos outras declarações como esta em Marcos 14.62; Jo 18.5,6. Em Isaías 9.6, Jesus é chamado de Pai da eternidade e de Deus forte.

2.    Jesus afirmou ser igual a Deus. Uma das passagens que nos monstra claramente esse fato, foi quando ele perdoou os pecados do paralítico. “Filho, os seus pecados estão perdoados” (Mc 2.5-11). Os escribas falaram corretamente: “Quem pode perdoar pecados, a não ser Deus?”. E então, Jesus prova que ele poderia perdoar pecados, curando aquele paralitico.
Em João 5.21, Jesus fala claramente, para que todos entendessem o que ele queria dizer: “Pois assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer”.

3.    Jesus afirmou ser Deus ao aceitar adoração. Os anjos recusaram adoração (Ap 22. 8,9); Os homens de Deus também (At 14.15). Mas Jesus aceitou adoração em muitas ocasiões (Mt 8.2; 9.18; 14.33; 15.25; 20.20; Mc 5.6; Mt 28.17; Jo 20. 17). Em Apocalipse vemos a adoração do universo ao Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Ap 5.9-14).
4.    Jesus afirmou ter autoridade igual a Deus. Jesus colocou as suas palavras no mesmo nível que as palavras de Deus. “Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados... Mas eu lhes digo...” (Mt 5,21,22) é repetido vez após vezes. Ele disse: “Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão” (Mt 24.35).
5.    Jesus afirmou ser Deus ao autorizar oração em seu nome.  (Jo 15.7; 14.13; Mc 16.17).

II.      JESUS, VERDADEIRO HOMEM

Logicamente que para tornar-se verdadeiro homem, o verbo precisava  encarnar-se. João nos diz: “E o verbo se fez carne e habitou entre nós...” (Jo 1.14).

1.    Ele esvaziou-se de sua gloria mas não de sua divindade. Paulo, falando aos Filipenses diz: “Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Fil 2. 7 – ARC); Na ARA DIZ: “Antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,...”.
É um testemunho maravilhoso a favor de nosso Salvador. Enquanto o querubim, que não era igual a Deus, e não tinha forma de Deus, quis subir acima das alturas e ser semelhante ao Altíssimo (Is 14.13); Adão não era em forma de Deus, e quis comer do fruto para ser igual a Deus (Gn 3.5); Jesus, existia na forma de Deus, mas não teve usurpação ser igual a Deus. Até porque, Ele ser igual a Deus, jamais seria usurpação, pois ele o é por natureza. Ele usou essa posição para renunciar  a todas as vantagens ou privilégios que a divindade lhe proporcionava, como oportunidade para o auto empobrecimento e auto sacrifício sem reservas.
 A edição Contemporânea diz: “Ele se despojou a si próprio...” Não de sua natureza divina, visto que isso seria impossível, mas ‘das glorias e das prerrogativas da divindade’. Paulo aqui ensina aos crentes em Filipos, bem como a todos nós: Assim como Cristo deixou de lado seus próprios interesses, por amor às pessoas, o mesmo deveria fazer todo cristão.
Cristo “esvaziou-se”, assumindo a forma de servo (escravo). Ele não trocou sua natureza (ou forma) divina pela natureza (ou forma) de um escravo: significa que ele demostrou a natureza (ou forma) de Deus na natureza (ou forma) de ume escravo. O ocorrido em João 13. 3-5 ilustra bem isso.
Acho simplesmente linda, excelente um verso de um poeta por nome Milton, citado por Kenneth C. Fleming, em seu livro “Ele humilhou-se a sim mesmo, que diz:
Aquela forma gloriosa, aquela luz inefável...
Ele tudo deixou de lado para estar aqui conosco,
Abandonou a corte celestial da eternidade,
Preferiu estar aqui, numa casa escura, de barro mortal.

·      Jesus estava no seio do Pai (Jo 1.18), porém, não estava inativo, mas sim trabalhando (Jo 5.17). Ele foi profetizado no Antigo Testamento. Do Gênesis até Malaquias há profecias sobre o nascimento do Filho de Deus (Gn 3.15; 12. 1-3; 49.10; Ex 12.1-7; Nm 24.17; Dt 15.18; 2Sm 7.16; Is 7.14; 9.6; Mq 5.2,5; Ml 4.2).

2.      Jesus nasceu na plenitude dos tempos. (Gl 4.40).
O docetismo (gr. Dokein, “aparentar”) é uma heresia do final do I século que afirmava que Jesus apenas aparentava ser humano. Eles negavam a humanidade de Cristo, mas afirmavam a divindade.  Eles eram opostos do Arianismo, que afirmava a humanidade de Jesus, mas negava sua divindade. Eles já estavam presente no final da época do NT, pois João já exorta a igreja quanto a isso: “Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que está já no mundo” (1Jo 4. 2,3).

3.      Provas bíblicas da humanidade de Jesus. O Novo Testamento revela de maneira direta, Jesus como homem: “Porque há um só mediador entre Deus e a humanidade, Cristo Jesus, homem” (1Tm 2.5).Lucas apresenta Jesus nos dois capítulos introdutórios de seu evangelho ressaltando Seus aspectos humanos ao mencionar família, amigos, vizinhos, Zacarias, Isabel, pessoas comuns vivendo numa comunidade. Joao Evangelista diz: “e o verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14).

a.    Jesus tinha ancestrais humanos. Os evangelhos nos traz a genealogia de Jesus, (Mt 1. 18-25; Lc 2. 1-7).
b.    Jesus teve um nascimento humano. Lc 2.4-7
c.     Jesus teve uma infância humana. (Lc 2.21,23; 41-49,52).
d.    Jesus passou fome humana (Lc 4.2);
e.    Jesus teve sede humana (Jo 4.6,7);
f.      Jesus sentou cansaço humano (Jo 4.6);
g.     Jesus teve emoções humanas (Jo 11.35; Lc 13.34; Jo 2.15).
h.    Jesus tinha linguagem e cultura humanas (Mt 1.1, 20-25; Gal 4.4; Jo 5.5-9, 21,22); Ele foi reconhecido pela mulher samaritana como sendo Judeus, mesmo sem dizer nada a ela sobre sua cidadania (Jo 4.9).
i.      Jesus teve tentações humanas (Hb 4.15; Mt 3; 26.38-42);
j.      Jesus era de carne e osso humanos. Ele quando cortado, sangrava como qualquer humano (Jo 19.34; Hb 2.14).
k.     Jesus sentiu dor humana. A ele foi oferecido um analgésico, onde diminuiria a sua dor, mas ele recusou (Mt 27.34). Sua dor foi física e emocional (Mt 27.46). O escritor aos Hebreus narra seus sofrimentos na carne (Hb 5.7).
l.      Jesus teve uma morte humana (Mt 16.21; Rm 5.8; 1Co 15.3; Hb 9.14).





III.    JESUS, O HOMEM PERFEITO

O nosso comentador pergunta: Afinal, o Senhor Jesus era ou não um ser humano semelhante a nós? Responde ele: Sim, era semelhante a nós e melhor do que nós, pois não estava sujeito que ao pecado original, quer ao experimental.
Esse ponto, da continuidade ao ponto II, pois, continuaremos falando a encarnação do verbo.

1.    A humanidade de Jesus.  A sua humanidade não era aparente, como ensinavam os docetistas, (gr Dokein = aparente), dai o nome. Nem tão pouco era apenas humano, como ensinavam os arianos. Os testemunhas de Jeová são discípulos dessa doutrina herética. Para eles Jesus é um ser criado e não Criador como nos ensina a Palavra de Deus (Jo 1.1-3).
2.    Jesus foi o exemplo de homem perfeito e singular. Ele foi perfeito em paciência, bondade e compaixão. Teve compaixão das multidões (Mt 9.36), a ponto de chorar por Jerusalém (Mt 23.37). Apesar de condenar justamente os fariseus que enganavam os inocentes (Mt 23), não hesitou em falar com líderes judeus que demostravam interesse (Jo 3).
3.    A perfeição espiritual e moral de Jesus. O caráter de Cristo era singular de outra maneiras. Ele demonstrou em grau absoluto as melhores virtudes. Somente Jesus viveu absolutamente o que ele falou em Mateus 5-7.
 Tanto no falar quanto no agir, Jesus era perfeito. Nenhum dolo ou engano achava-se em seus lábios (1Pe 2.21-24). Ele era perfeitamente absoluto em todas as coisas.

4.    Sua singular santidade. Alguns dos inimigos de Jesus trouxeram falsas acusações contra ele, mas o veredicto final de Pilatos no seu julgamento foi o veredicto da história: “não vejo neste homem crime algum” (Lc 23.4). Um soldado na cruz concordou, dizendo: “Certamente, este homem era justo” (Lc 23.47), e o ladrão na cruz ao lado de Jesus disse que “mas este homem não cometeu nenhum mal” (Lc 23.41).
O escritor aos Hebreus escreveu dele dizendo: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hb 4.15). O próprio Jesus desafiou aos seus acusadores: “Qual de vós me pode acusar de algum pecado?” (Jo 8.46), mas ninguém foi capaz de culpa-lo de nada. Assim, o caráter impecável de Cristo dá testemunho duplo da verdade da sua proclamação. A santidade de Jesus foi singular (2Co 5.21; Hb 7.26; 1Pe 1.19; 2.22; 1Jo 2.1; 3.7).

Finalmente meus amados irmãos, Jesus Cristo, foi e é a pessoa singular e chave para a concretização dos planos do Pai no que tange a redenção da humanidade. Paulo escreveu aos Romanos dizendo: “Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne” (Rm 8. 3).
Como nos ensina Stanley Horton: “A força cumulativa do Novo Testamento é bastante relevante. A cristologia não é apenas uma doutrina para o passado. E a obra sumo-sacerdotal de Jesus não é o único aspecto da sua realidade presente. O ministério de Jesus, e de ninguém mais, é propagado pelo Espírito Santo no tempo presente. A chave para o avanço do Evangelho no tempo presente é o reconhecimento de eu Jesus pode ser conhecido, à medida eu o Espírito Santo capacita os crentes a revela-lo”.
Jesus, além de nos salvar através de sua graça e pelo seu sangue remidor, ele nos capacita, enchendo-nos do Seu glorioso Espírito Santo. Só assim, estaremos capacitados a dizer a todos que Jesus é o Senhor (1Co 12.3).
Jesus, finamente, depois de ressuscitado, voltou aos céus, e esse fato, foi presenciado e testemunhado o retorno vitorioso de Jesus aos seio do Pai (At 1.9-11). Ele está vivo (At 1.3), como nosso sumo-sacerdote, Mediador e Intercessor em favor do pecador diante de Deus-Pai.
Deus abençoe a todos.

quinta-feira, 5 de março de 2020

O JOVEM E A VOCAÇÃO MINISTERIAL


O JOVEM E A VOCAÇÃO MINISTERIAL
Porém Samuel ministrava perante o Senhor, sendo ainda jovem, vestido com um éfode de linho” (1Sm 1.18).

Vocação, segundo o Dicionário On-line português, é a tendência ou inclinação natural que direciona alguém para uma profissão específica, para desempenhar determinada função, para um trabalho etc. Orientação ou apelo ao sacerdócio ou à vida religiosa. Capacidade ou interesse natural por quaisquer coisas, talento.
Vocação, que vem do grego klesis = convite, e vem do verbo kaleu, “chamar”, por isso que quando falamos de vocação para o ministério, denominamos também de “chamada” (Mc 3.13). No texto que lemos ao princípio temos o exemplo de Samuel,  que foi chamado por Deus, quando ainda era muito jovem (1Sm 2.11,18; 3.1-4).
·      Veja bem, mesmo sendo Samuel muito jovem, já ministrava perante o Senhor (1Sm 2.18). Ele usava um éfode de linho (Ap 19.8). Holman diz que o Éfode que Samuel usava, era um tipo de veste semelhante a um colete usado pelos sacerdotes e pelo sumo sacerdote (Ex 28.6-13). Incluía um bordado e doze pedras como lembrança visível das doze tribos de Israel.
·      Isso fala da responsabilidade que o jovem Samuel já levava em seus ombros. O Jovem vocacionado, que quer de fato servir a Deus, precisa entender que tem o compromisso com a Noiva do Cordeiro, a Igreja. Ele passa a ter esse compromisso (1Tm 4.12; 2Tm 2. 20-22; Êx 33.11; At 16.1-3).
·      Spurgeon diz: No ministro, a santidade é ao mesmo tempo sua principal necessidade e o seu mais excelente ornamento. A simples excelência moral não basta; é preciso haver virtude mais elevada. A vida de um jovem vocacionado, será uma vida de muita renuncia ao mundo. Veja bem, enquanto os irmãos de Samuel, seu pai e sua mãe, viviam uma vida comum, ele vivia no templo (1Sm 2.21).

Samuel ministrava perante o Senhor.
·      Um servo de Deus, por nome John Stoughton, ao escrever o livro “A dignidade do pregador”, disse: Se Uzá deve morrer por tocar na arca de Deus, e isso para segurá-la por estar prestes a cair; se devem morrer os homens de Bete-Semes porque olharam para dentro dela; se os próprios animais são ameaçados somente por aproximar-se do monte santo – então, que espécie de pessoas devem ser os que são aceitos para falar com Deus familiarmente, para “estar de pé diante dele”, como o fazem os anjos, e “contemplar continuamente a sua face”? “Para levar a arca em seus ombros”; “Para levar seu nome perante os gentios”; “Para ser seus embaixadores?” (2Co 5.20).
·      Continua ele: E não seria ridículo imaginar que os vasos devem ser santos, as vestes devem ser santas, tudo deve ser santo, mas somente aqueles sobre cujas vestimentas precisa estar escritas: “santidade ao Senhor” pode deixar de ser santo?
·      Paulo exorta ao jovem pastor Timóteo: “Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino, que pregues a palavra,...” (2T 4.1,2.  Vejamos bem a solenidade desse encargo. Não era algo comum, fácil de ser executado. Disse o apóstolo, que o serviço do pregador seria realizado diante do olhar vigilante de Deus, do Senhor Jesus Cristo, e salienta que ele julgará os vivos e os mortos, lembra ele da segunda vinda de Cristo, e à realidade de seu reino.
O jovem vocacionado precisa crescer
·     Samuel crescia (1Sm 2.21,26). A princípio não sabia discernir a voz de Deus (1Sm 3.4-8); Mas ele era obediente ao sacerdote Eli (1Sm 3. 9-11); Continuou crescendo diante de Deus, e somente falava o que o Senhor lhe mandava (1Sm 3. 19); Logo passou a ser reconhecido por todo Israel como profeta de Deus (1S, 3.20).
·     Samuel cresceu em fazer a vontade de Deus. “Fala, porque o teu servo ouve” (1Sm 3. 10). Essa é uma oração modelo para aqueles que querem seguir a vontade de Deus.
·     Samuel cresceu em temor e respeito a Deus e a seus líderes. “... porém temia Samuel relatar essa visão a Eli” (1Sm 3. 15). Isso fala do respeito que Samuel tinha com seu mentor espiritual, e não queria ser portador de má noticia.
·     Samuel cresceu em comunhão com Deus. “E continuou o Senhor a aparecer em Siló, porquanto o Senhor se manifestava a Samuel, em Siló, pela palavra do Senhor” (1Sm 3. 21). Samuel tinha demostrado um prontidão para receber e seguir a palavra do Deus, assim continuou o Senhor a aparecer em Siló, ao passo que El não se manifestava nos dias da infidelidade de Eli (1Sm 3. 1). Pois seus filhos eram filhos de Belial (1Sm 2. 12-17).
·     Samuel cresceu ministerialmente. (1Sm 3.19,20).
O jovem vocacionado precisa buscar o poder do Espírito Santo.
Para um vocacionado o Espírito Santo é absolutamente essencial. Sem Ele o nosso oficio não passa de uma profissão, um nome. Sem querer arrogar nada além de todos os filhos de Deus, mas os vocacionados são sucessores daqueles que, nos velhos tempos, foram movidos por Deus a proclamar a Sua Palavra. A menos que o espírito dos profetas esteja repousando sobre nós, o manto que usamos não passa de um traje tosco e enganoso.
·     Sobre Jesus repousou o Espírito Santo (Is 61.1).
·     Precisamos também que esse mesmo Espírito que repousou sobre Jesus, repouse sobre nós (At 1.8; 2;1-4; 9.17; 2Tm 1.5,6).
·     Se não temos o Espírito que Jesus prometeu, não podemos cumprir a comissão que Jesus nos deu. Veremos por que precisamos tanto do Espírito Santo:
a.     Ele é o Espírito de conhecimento. “Ele vos guiará em toda a verdade” (Jo 16.13). Se não somos instruídos, como podemos instruir os outros? (2Tm 3.16);
b.    Ele é o Espírito de sabedoria. O conhecimento sem sabedoria é perigoso, pois o conhecimento é a arte de usar de forma certa o conhecimento (2Tm 2.15).
c.     O Espírito é como brasa viva em nossos lábios (Is 6.6,7). Qual gloriosamente fala o homem, quando os seus lábios estão queimados pela brasa viva do Espírito Santo.
d.    O Espírito é como azeite que unge, e isto está relacionado também ao trabalho da pregação. Uma palavra sem a unção do Espírito é uma mensagem seca.
e.    É o Espírito que convence o pecador (Jo 16.8). O objetivo que temos quando pregamos é fazer que a espada do Espírito venha transpassar corações (At 2.37).
Sei que Deus ainda chama jovens. Se Ele te chamar, diga como Samuel: “Fala, porque o teu servo ouve”.