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quinta-feira, 31 de maio de 2018

A PROMESSA DA SUA PRESENÇA



Êxodo 33. 12-16

Disse, pois: Irá a minha presença contigo para te fazer descansar” (v. 14).

Isso foi uma promessa feita pelo SENHOR DEUS. Existem mais de 8000 mil promessas de Deus na Bíblia. Disse Paulo: “Porque todas quantas promessas há de Deus são nele sim; e por ele o Amém,...” (1Co 1.20). Pedro disse: “Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina” (2Pe 1.4).

I.            Como esta promessa foi buscada. (v. 12).  Foi buscada diante uma grande comissão que Deus lhe havia feito (Ex 3.7-12). Moisés Pensou: “Como poderei tirar esse povo, sem a poderosa mão de Deus?”. Sempre falamos: “Quando Deus chama ele capacita”, e também: “Deus não chama capacitados, mas capacita aos chamados”. Isso é verdade! Porém, se precisa esclarecer essa capacitação, para que ninguém, depois de capacitado se sinta melhor que ninguém: A capacitação é o mandamento; o que dá condições do cumprimento da missão é a real presença do Senhor conosco (2Co 9.8). Tira-se a presença, se vai a capacitação. Como disse Jesus: “Sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15.4,5).
II.          O que a promessa oferecia.  Irá a minha presença contigo...”. Quem pode imaginar os tesouros contidos no baú dessa promessa? (2Sm 22.13; Sal 16.11; 18.12; 68.8). Os tesouros da terra e dos oceanos podem se esgotar, porém, nem as demandas da humanidade, no que tange a redenção, nunca poderão diminuir, nem o tempo nem a eternidade, as riquezas aqui contidas. E essa promessa é tua, é nossa (Mt 28.20; Mc 16.20; At 9. 4-6). Ela se faz real através do Espírito Santo, que habita em nós (Jo 14. 16,17; 1Co 3.16). Assim como o sol se faz real na terra através da atmosfera, a presença de Deus se faz real em nós, através do Espírito Santo. Quando o crente entristece ao Espírito, ele fecha a porta para a presença da graça de Deus em sua vida. Davi sabia muito bem o significado da presença de Deus (Sal 51.11).
III.        Quando foi dada essa promessa. Foi dada em resposta a um clamor: “... rogo-te que agora me faças saber o teu caminho, e conhecer-te-ei...” (v. 13). Aqueles que procuram conhecer a Deus, lhe conhecerão (Is 43.10; Os 6.3). O Senhor Deus se deleita em manifestar-se a Si Mesmo aqueles lhe buscam (Is 44.3). Isso é algo que agrada a Deus! Sabe por quê? Porque os homens já não pedem mais a presença de Deus, eles querem as bênçãos, mas não a presença. A vida animal, terrena, se pode até viver sem conhecer a Deus, mas a vida eterna somente conhecendo a Ele (Jo 17.3).
IV.       O que está promessa trouxe. Com a sua presença podemos esperar também:
1.    Evidencias da graça (v. 13,16). Andar com a presença de Deus, implica dizer que podemos viver na plenitude de sua graça (Jo 1. 16; 2Co 12.9). Graça é favor. Se a presença de Deus está conosco, temos o seu favor, a sua benevolência.
2.    Certeza de repouso (v. 14). A presença do Senhor nos dá repouso, assim como a presença do sol da a luz, a presença da videira da a seiva para os ramos, como a presença da mãe consola o filhinho que chora. Jesus disse: “Vinde a mim... eu os farei descansar”. Ler ainda (Sal 23.4). A presença e Jesus nos dá repouso:
a) do Poder do pecado (Rm 6.14);
b) Do temor do homem (Sl 91. 1-9);
c) Das ansiedades do mundo (Mt 14.30-32);
d) Das inquietudes do serviço (Mt 11.29).
3.    O poder de separação (v. 16). Ficaram separados do Egito e da casa da servidão.
a) A presença de Deus com Abraão o separou de Ur dos Caldeus, de sua família e da casa de seu pai (Gn 12.1).
b) O azeite santo, símbolo da presença de Deus e do Espírito Santo, separou Arão e seus filhos para o serviço do Senhor (Ex 29.4-9).
c) A presença de Deus em nós, através do Espírito Santo, no separará da vida e dos pensamentos do mundo (Rm 12.2).
SUA PRESENÇA SEPARA. Santo, significa “separado, ou consagrado ao Senhor” (Tt 2.14; 1Pe 2.9).

Concluo dizendo que O rei Davi, sabia o significado de ter a presença do Senhor em sua vida (2Sm 22.13; Sal 132.1-9; 51.11).

JESUS VENCEU O MESTRE DO MAL




Missões bate tão forte,
em meu coração de soldado.
Que nas horas de descanso,
não posso ficar descansado.

Penso, e penso muito,
em cada segundo no mundo.
 Pois partem sem salvação,
milhares de moribundos.

Não posso ficar calado,
Minha missão é falar.
Vou levando a Palavra.
Almas tenho a ganhar.

Uma alma vale mais,
que o ouro do mundo inteiro.
O preço de cada alma,
foi o sangue do Cordeiro.

Nem as riquezas de toda terra,
nem nas profundezas do mar,
se vendidas e apuradas,
não podem uma alma salvar.

De um lado o inimigo malvado.
Do outro o salvador querido.
Cada qual faria seu lance.
No meio o pecador perdido.
                                        
                                         O mestre do mal saiu na frente.
Como sempre caloteiro.
Ofereceu grandes vantagens,
prazeres, fama e dinheiro.

Enquanto a alma moribunda,
se contorcia de desprezo e dor.
Pois tudo que foi oferecido,
não tinha uma gota de amor.

Porém, veio o homem do gólgota,
com olhos cheios de amor.
Chegou com doce acalanto,
Jesus o Mestre e Senhor.

Disse para aquela pobre alma,
o meu sangue derramei por ti.
Quando sofri no calvário,
tu também estava ali.

A alma rendida e liberta,
foi aos pés do Salvador.
Que com um abraço eterno,
salvou-a do usurpador.

O tentador caiu por terra.
Perdeu a batalha, afinal.
Jesus o Salvador do mundo,
derrotou o mestre do mal.

A alma foi salva, oh gloria.
O lance de Cristo venceu.
Gloria Deus e aleluia,
pois esse pecador era eu.

Autor: Daniel Nunes



terça-feira, 29 de maio de 2018

QUANDO AS RIQUEZAS NOS AFASTAM DE DEUS

 Mt 19. 16-24; Ap 3.14-22


A IGREJA PRIMITIVA, UMA IGREJA PERSEGUIDA

A Igreja primitiva começou muito pobre. Ela não tinha prestígio diante das autoridades. Os líderes do cristianismo eram presos (At 4.3). Os apóstolos começaram morrendo pela sua fé (At 12. 1,2). O Diácono Estevam morreu apedrejado enquanto pregava a Palavra de Deus (At 7.57-59). A Bíblia diz que “Saulo assolava a Igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At 8.3). Assolar é agoniar, arrasar, arruinar, destruir, devastar, talar, reduzir ao pó. Depois de convertido, Paulo dá testemunho de sua conduta anterior, dizendo: “Persegui este Caminho até a morte, prendendo e metendo em prisões, tanto homens como mulheres” (At 22. 4). Diante de Agripa ele disse: “Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus o Nazareno devia eu praticar muitos atos, o que também fiz em Jerusalém. E, havendo recebido poder dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e, quando os matavam, eu dava o meu voto contra eles. E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar. E, enfurecido demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui” (At 26. 9-11).

A IGREJA PRIMITIVA, UMA IGREJA CRESCENTE

Apesar de toda a perseguição, a igreja crescia. O primeiro relato da igreja em Jerusalém, nos diz que se reuniu quase 120 pessoas (At 1.15); logo após a descida do Espírito Santo, aos 120 agregaram quase 3,000 mil pessoas; A igreja era acrescentada todos os dias (At 2. 47); A Palavra fala que a “Multidão dos que criam no Senhor, tanto de homens como mulheres, crescia cada vez mais” (At 5.14); nos diz também “Crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia a fé” (At 6. 7). Lucas nos diz o seguinte: “E os que iam dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de Estêvão caminharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra senão somente aos judeus. E havia entre eles alguns varões de Chipre e de Cirene, os quais, entrando em Antioquia, falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus. E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu ao Senhor” (At 11. 21). Jesus tinha prometido estar com sua igreja (Mt 28.20).
A igreja primitiva não parava de crescer em meio ao calor da perseguição. Quanto mais era perseguida, mais ela crescia. Após a conversão de Saulo de Tarso a  igreja ganhou notoriedade em outras terras, principalmente na Ásia.

O PERIGO DO DECLÍNIO.

Paulo, escrevendo a Timóteo, ele já alertava sobre perigo da apostasia: “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dado ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios” (1Tm. 4. 1). Também já alertava a igreja, quanto ao perigo de amar as riquezas: “Mas, os que querem ser ricos caem em tentação e laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruina. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nesta cobiça alguns a se desviaram da fé e se transpassaram a si mesmos com muitas dores” (1Tm 6. 9,10). A igreja de Laodiceia = direito do povo, ou povo reinante, era uma das sete igreja da Ásia menor. Uma igreja que passou por um grande crescimento. Foi uma das primeiras sedes do cristianismo na Ásia. A cidade era rica, nela ficava o maior centro bancário da Ásia menor. Fabricavam a famosa lã negra. Nela também tinha uma famosa escola de medicina, em homenagem ao deus Asclépio, ou Esculápio. Produziam o pó frígio, que curava os males dos olhos. Porém, suas águas que vinham de Hierápoles, chegavam mornas e com um sabor não muito bom. Dizem que muitas pessoas que as bebiam, tinham náuseas.

IGREJA DOS DIAS DE LAODICÉIA

A igreja de Laodiceia passou a ser uma igreja que confiava mais em si mesma que no Senhor Jesus, o dono da igreja. Ela era uma igreja: a. Que não era fria nem quente, mas morna, assim como suas águas; b. Se gabava de ser rica – Rica material, mas pobre espiritual. c. Foi qualificada pelo Senhor como sendo: “desgraçada, miserável, pobre, cega e despida”. (Ap 3. 17).

O Senhor aconselha a anjo daquela igreja dizendo: “Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os olhos com colírio, para que vejas” (Ap 3.18).



A IGREJA É CHAMADA PARA SOFRER COM CRISTO

Nunca esse mundo vai amar a verdadeira igreja do Senhor. Ela sempre será odiada. Disse Jesus: “Dei-lhes a tua Palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo” (Jo 17. 14).  1. Para a igreja aos Filipenses Paulo falou: “Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele” (Fil 1.29).  2. A igreja de Colossos disse: “Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja” Col 1.24).  3. Aos Tessalonicenses falou: “E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senho, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo (1Ts 1.6), disse mais: “Para que ninguém se comova por estas tribulações; porque vós mesmos sabeis que para isto fomos ordenados” (1Ts  3.3).   4. Ao seu filho na fé Timóteo Paulo disse: “Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo”; “Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos; se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará” (2Tm 2.3,11,12). Disse mais: “Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência, perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou. E também todos que querem viver piamente em Cristo Jesus padecerão perseguições” (2Tm 3. 10-12). 5. Dos santos do passado a palavra nos fala assim: “Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por, um pouco de tempo ter o gozo do pecado; tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa” (Hb 11. 24-26). 6. O escritor aos Hebreus aconselha a igreja dizendo: “Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunha, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra de Deus. Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que
não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos. Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado” (Hb 12.1-4).

A CORREÇÃO DE JESUS A UMA IGREJA MORNA

A Bíblia diz que Deus corrige ao filho que ama (Hb 12. 5-7). Portanto, ou a igreja sai do comodismo, ou então será corrigida duramente pelo Senhor. Assim sucedia com Israel, todas as vezes que deixava o Senhor e adorava os ídolos. Assim como aconteceu com a igreja de Laodiceia na Ásia menor, também aconteceu na Europa, na América, e se o Brasil não tomar cuidado, será também com o Brasil. Vejamos o abandono da fé das igrejas da Ásia menor:

1. Igreja de Éfeso – Deixou o primeiro amor (Ap 2. 4). Conselho de Deus ao anjo da igreja – “Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras...” (Ap 2. 5a). Correção de Deus – “A ti virei e tirarei do seu lugar o seu castiçal, se não te arrependeres” (Ap 2.5b).
2. Igreja de Pérgamo – seguia a doutrina de Balaão, e seguidores da doutrina dos nicolaítas – Conselho de Deus ao anjo da Igreja – “Arrepende-te pois...” Ap 2. 16a). Correção de Deus – “... quando não, em breve virei a ti e contra eles batalharei com a espada da minha boca” (Ap 2.16b). Deus está dizendo, você não quer falar, Eu mesmo vou falar.
3. Igreja de Tiatira – Tolerava Jezabel (Ap 2. 20). Conselho de Deus – “Eu dei-lhe tempo para que se arrependesse de sua prostituição; e não se arrependeu” Ap 2. 21). Correção de Deus – “Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras” (Ap 2.22).
4. Igreja de Sardes – Igreja morta (Ap 2. 1). Conselho de Deus – “ Se vigilante e confirma o restante que estava para morrer...” (Ap 3.2); “Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te...” (Ap 3.3a). Correção de Deus – “E se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e no saberás a que hora sobre ti virei” (Ap 3.3b).
5. A igreja de Laodiceia – A igreja Morna (Ap 3. 16). Conselho de Deus – “Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os olhos com colírio, para que
vejas” (Ap 3.18). Correção de Deus – “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê, pois, zeloso e arrepende-te” (Ap 3.19).
Vemos pelas cartas escritas a essas cinco igrejas da Ásia menor, que Deus estava disposto à repreende-las, com a finalidades de recoloca-las nas veredas direitas. Qual será a resposta da igreja atual? Ficará impassível, letárgica, acomodada, ou vai reagir? (Ef 5.14).