Julio Severo
Outrora o homem mais rico do Brasil, Eike Batista recorreu, pelo que se afirma, a um ritual afro-brasileiro na esperança de reconstruir seu império multibilionário, jogando ouro no Oceano Atlântico.
Eike Batista, em sua glória passada |
Os católicos brasileiros são muitas vezes sincréticos, abertamente indo para a missa nos domingos, mas secretamente indo para rituais afro-brasileiros na sexta-feira.
No passado, Eike usava médiuns para guiar seus negócios, mas suas superstições foram incapazes de impedir a maré de azar. Em 2013, quando a economia brasileira começou sua pior recessão em mais de duas décadas, Eike perdeu 99 por cento de sua fortuna multibilionária. Depois de médiuns e azar, ele está buscando mais do mesmo.
Fretando um iate, ele foi ao mar para realizar uma cerimônia afro-brasileira que envolvia colocar moedas de ouro numa oferenda de flores, perfume, champanha e uma estátua de Iemanjá. O sacerdote da umbanda dirigiu rezas, meditação e canções repetitivas, profetizando que a volta de Eike ao topo ocorrerá “numa questão de meses.”
Sacerdotes da umbanda geralmente recebem grandes somas para realizar suas cerimônias para os ricos. Eike não quis comentar quanto pagou ao sacerdote da umbanda.
Ele também não quis fazer nenhuma menção de pentagramas e quantos animais foram sacrificados. Contudo, um adepto faz qualquer sacrifício para ter seus desejos realizados pelos espíritos afro-brasileiros.
Independente da filiação ideológica, muitas personalidades brasileiras proeminentes recorrem à feitiçaria em busca de socorro, poder e riquezas. Em 2012, até o governo dos EUA havia convidado uma médium brasileira para desviar a Supertempestade Sandy. Mas o esforço foi inútil.
Em sua viagem de 2008 ao Brasil, a secretária de Estado dos EUA Condoleezza Rice, uma direitista republicana presbiteriana, fez um esforço para honrar as religiões afro-brasileiras como um legado rico de brasileiros de origem africana.
Com informações do DailyMail
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