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domingo, 21 de agosto de 2016

MULHERES ADORANDO A DEUS COM EXCELÊNCIA

Maria de Betânia, a adoradora.
E aproximando-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com unguento de grande valor, derramou-lho sobre a sua cabeça, quando ele estava assentado à mesa” (Mt 26.7).
E, estando ele em Betânia assentado à mesa em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher que trazia um vaso de alabastro, com unguento de nardo puro, de muito preço, e, quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça” (Mc 14.3).
Então, Maria, tomando uma libra de unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do unguento” (Jo 12.3).

1.     Quem era essa mulher? Os três relatos, falam da mesma mulher, que era sem dúvida a irmã de Marta e Lázaro, conforme nos relata João. Ela era a mesma que ficou aos pés de Jesus, na sua própria casa, enquanto Marta fazia a comida (Lc 10.38-42). Ela amava ficar aos pés de Cristo, ouvindo e adorando-o.

2.    O material que ela usou na adoração.
a.     Vaso de alabastro. Uma espécie de mármore, branco ou translúcido. Era mais maleável que o próprio mármore. Um vaso, que começava arredondado, e terminava com um fino gargalo. O vaso já era muito caro. O material não era de Israel, mas sim, da Síria ou do Egito.
b.    Unguento de Nardo puro. Era o perfume dos reis e das rainhas. Importado da índia, em vasos de alabastro selados. Somente quando alguém muito especial chegava, o selo era quebrado, para exalar o perfume do nardo: “Enquanto o rei está assentado à sua mesa, dá o meu nardo o seu cheiro” (Ct 1.12).

3.    O rei Jesus estava lá na casa de Simão. Então, Maria, toma o vaso de alabastro selado, com uma libra de nardo puro (quase meio litro), e derrama sobre sua cabeça, que chega até seus pés. Imaginemos aquela cena! Ninguém adora a Jesus para passar despercebido. Notemos os acontecimentos após sua adoração:
a.     A casa se encheu de perfume (Jo 12. 3).
b.     Tem aqueles que criticam o adorador (Lc 7.39);
c.      Outros criticam como você adora (2Sm 6. 13-16,20);
d.     Há os que criticam porque você adora. Quer dizer, em vez de adorar, vá servir aos pobres! (Jo 12.5).
e.     E ainda, os que se preocupam com o tempo, e com a quantia gasta na adoração (Mt 26.8).
f.       Davi nos exorta dizendo: “Servi ao Senhor com alegria”(Sal 100.2);
g.     Quem não adora é um crente estéril (2Sm 6.23).

4.     O crente como adorador.
a.     Nosso coração é esse vaso de alabastro. Precisa ser quebrado. Isso fala da humilhação. Do descer do pedestal do eu e da arrogância. O homem gosta de ser louvado, adorado.
b.     Quebrar o vaso fala também de uma adoração completa. Ela poderia apenas tirar o selo e pingar o nardo, mas ela não fez assim. Ela quebrou o vaso. Quer dizer: o Senhor merece toda nossa adoração: 
Quantos que oferecem o resto de sua adoração.
O resto de tempo, o resto da dedicação, o resto do compromisso, o resto da atenção, o resto das forças... Será que é isso que Jesus merece? Ele deu tudo dele. Deu tudo que tenho, tudo que sou. Tudo provem dele. A vida provém dele!
c.      
d.     A adoração é o perfume de nardo puro que, quando o gargalo do vaso de alabastro é quebrado, é derramado aos pés de Cristo, o Rei dos Reis (Rm 12.1; 1Co 10.31).

5.     Como é o verdadeiro adorador por excelência?
a.     Adora quando come, e quando jejua;
b.     Adora quando veste. Com seu corpo adora ao Senhor (1Co 6.20).
c.      Adora quando vem para a igreja (Sal 122.1);
d.     Adora com sua alma (Sal 103.1);
e.     Adora quando volta da igreja;
f.       Adora quando ora;
g.     Adora quando canta: “Eu te louvarei Senhor de todo o meu coração; na presença dos deuses a ti cantarei louvores” (Sal 138.1).
h.     Adora quando chora: Paulo e Silas na prisão (At 16. 25).
i.       Adora quando ganha (1Sm 2.1 e ss).
j.       Adora quando perde: “Então, Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou, e disse: Nu saí da ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o Nome do Senhor” (Jó 1. 20,21).
k.     Adora quando anda (2Rs 4.9; Mt 5.16).
l.       Adora mesmo antes de receber: A mulher siro fenícia (Mt 15.25).


Um verdadeiro adorador é um receptáculo das bênçãos do Senhor.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

A ORIGEM DAS OLIMPÍADAS



Há no mundo grego um panteão de deuses, chamados de “olímpicos”. Estre os quais estão o deus Zeus e sua terceira mulher a deusa Hera. Porém há uma lista não pequena de outros que são adorados nas olimpíadas: Atena, Ártemis, Apolo, Hermes, Ares, Dionisio, Afrodite, Demeter, Hefaístos, Posêidon, Héstia, Prometeu, etc. Nota-se então que há deuses para todos os gostos.
São chamados jogos olímpicos ou olimpíadas, por ter tido seu inicio na cidade de Olímpia na Grécia Antiga. O objetivo era homenagear ao deus Zeus e sua mulher Hera. Os homens prestavam homenagem a Zeus, e as mulheres a deusa Hera. 
Desde os tempos mais remotos, os vencedores já recebiam as coroas de louro, ou de folhas de oliveira. Porque a coroa de louro? Conta-se que havia uma divindade muita bela nos bosques, que se transformou em uma planta de louro para fugir do deus Apolo. Então, encolerizado, Apolo fez uma coroa dos ramos de louro, e, colocou sobre sua cabeça para representa-lo. Desde então, os vencedores são coroados com folhas de louro.
Zeus, o deus mais adorado e que mais simboliza as olimpíadas, segundo a mitologia grega, era filho caçula dos Titãs Cronos e Réia. Zeus derrotou os Titãs, e tornou-se rei dos deuses. Era ele quem governava os deuses que viviam no monte olimpo, assegurando a justiça e presidindo a ordem social. Segundo reza a lenda, Zeus teve três esposas: Metis, Têmis e Hera, e muitos outros casos com deusas, ninfas e mulheres mortais.
Se fôssemos historiar tudo, a matéria se tornaria enfadonha, mas quero apenas falar da tocha olímpica, que chega na frente, como que trazendo vida para as competições. Tudo tem um significado idolátrico. Diz que o deus Prometeu era o protetor da humanidade. Quando Zeus e os homens encontraram-se para partilhar comida, Prometeu tramou para que Zeus levasse os ossos e deixassem a carne para os humanos. Zeus reagiu tirando o fogo da terra. Mas Prometeu foi até a forja de Hefaístos (filho de Zeus, o deus vulcânico) e roubou um pouco de fogo para os homens. Quando então se acende a tocha olímpica, se presta uma adoração a Prometeu, mesmo que se faça de forma inconsciente.
Sei que muitos crentes em Jesus Cristo de maneira inocente, sem saber as raízes dos jogos olímpicos, estarão assistindo e torcendo pelos competidores. Há até crentes competindo lá dentro. Mas, não podemos calar diante da verdade da Palavra: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2). “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (1Jo 2.15).
Amados, tenhamos a certeza: por mais que os jogos olímpicos possam trazer dividendos financeiros para o país; por mais que torne a cidade do Rio de Janeiro e o Brasil conhecidos lá fora; Por mais que promova a integração social, eles veem carregados de idolatria, mitologia e coisas que desagradam ao único Deus verdadeiro. Disse o Senhor: “Vós sois as minhas testemunhas diz o Senhor, e o meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu Sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá”. “Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador”. “Eu anunciei, e eu salvei, e eu fiz ouvir, e deus estranho não houve entre vós, pois vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor Deus”. “Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa escapar de minhas mãos: operando eu, quem impedirá?” (Is 43. 10-13).
Temos que decidir de que lado estamos. Ninguém pode servir a dois senhores. Ou servimos a Deus dos céus, ou servimos aos deuses do olimpo. Ou carregamos a tocha do Espírito Santo em nossos corações, ou a tocha de Prometeu. “... escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses do amorreus, em cuja terra habitais: porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15).
Faça a sua própria reflexão e tire suas conclusões sobre o assunto.


Pr Daniel Nunes