“Quem ama o pai
ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha
mais do que a mim não é digno de mim”.
O Jovem Galileu estava em pleno ministério. Já havia comissionado
os seus doze discípulos, os quais se tornariam seus arautos após sua ascensão
aos céus, exceto Judas Escariotes. Ele já tinha ensinado muitas coisas aos seus
discípulos e a multidão que sempre o seguia. Tinha ensinado o sermão das bem aventuranças.
Agora, ele chama os seus discípulos, lhes outorga poder sobre demônios,
enfermidades e toda mal. Manda-os, como para um estágio, dizendo: “e, indo, pregai, dizendo: É chegado o Reino
dos céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos,
expulsai os demônios: de graça recebestes, de graça dai”(Mt 10. 7,8).
O mestre da galileia não lhes promete regalias, nem
bens materiais. Mas lhes disse: “E não
temais os que matam o corpo e não podem matar a alma...” (Mt 10. 28). E
neste ponto, requer dos discípulos o amor primeiro, dizendo: “Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim
não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno
de mim”. Isso nos revela que Jesus não aceita o segundo lugar do nosso amor.
Ele deve ser o mais amado por nós. A sua obra, a sua causa, o seu evangelho,
precisa estar em primeiro lugar em nossa vida. Ele não aceita nem que amemos
filhos acima dele. Isso parece duro e difícil, mas, quando entendemos como
Paulo, quem é Jesus de verdade, se for preciso, deixaremos tudo por Cristo,
disse ele: “E, na verdade, tenho também
por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu
Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como
esterco, para que possa ganhar a Cristo” (Fil 3.8). Em Romanos o apóstolo dos
gentios nos revela o grau do seu amor por Jesus, dizendo: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angustia, ou a
perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? (Rm 8. 35).
Pergunto eu agora: qual o grau do nosso amor por
Jesus? Ele de fato está no lugar mais alto do pódio dos nossos corações, ou ocupa
um segundo ou terceiro lugar? Ele está acima dos bens materiais? Acima de
coisas terrenas? Coisas que parecem duradouras, mas que são tão efêmeras quanto
nossa corpo mortal. A sua voz continua a nos dizer: “Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem
ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim”. Pensemos
nisso com carinho.
Vosso em Cristo
Pr Daniel Nunes
0 comentários:
Postar um comentário