Pages

sábado, 30 de janeiro de 2016

A SUBLIME, MAS DIFÍCIL TAREFA DE PASTOREAR.



Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganancia, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho” (1Pe 5. 2,3).


Pedro recebeu do próprio Mestre, o Senhor Jesus Cristo, a ordem para ser um pastor de ovelhas. Quando, às margens do lago de Genesaré, após a ressurreição do Salvador, os discípulos sob o comando de Pedro, voltam a antiga profissão de pescar peixes. Más, o que eles não esperavam, é que Aquele, que os havia chamado há três anos antes, não tinha desistido deles. Parece que Pedro havia se esquecido, que Jesus tinha dito: “... Não temas: de agora em diante serás pescador de homens” (Lc 5. 10).
Aquela manha foi diferente! Jesus aparece as margens do lago de Tiberíedes, manda que lancem a rede do lado direito do barco. A pesca foi tremenda. Cento e cinquenta e três grandes peixes foram apanhados. Quando chegam à beira do mar, Jesus já tinha pão e peixe assados na brasa. Que providencia do Mestre! Jesus estava ensinando ao seu colégio apostolar, que quem trabalha para ele com um coração sincero, não tem falta de nada (Sl 23). Ali, Pedro, por três vezes é chamado a pastorear o rebanho do Senhor. Ninguém sabia mais dessa sublime missão que Pedro. Foi Pedro que encarou aquele olhar sincero, amoroso, mas também perscrutador de Jesus, no momento que perguntava: "Pedro, tu me amas mais do que estes?" (Jo 21.15). Ninguém tinha maior convicção que Jesus chama homens específicos para pastorear que Pedro. O amor do pastor tem que ser maior do que todos!
Portanto, Pedro nos diz: “Pastoreai o rebanho de Deus”. Nunca devemos pensar que o rebanho é nosso. O rebanho é de Deus. Foi comprado com o sangue dele (At 20.28). Pedro, como em um jogo de antítese, nos mostra como não devemos e como devemos pastorear:
1.     Não por constrangimento. Não forçado. Quer dizer, o nosso pastorado deve ser desenvolvido com leveza e voluntariedade. Ninguém que é verdadeiramente chamado vai dizer que só está no ministério porque não tem outra coisa que fazer. De maneira nenhuma! Ele sabe o valor e a estima de ser um ministro chamado por Deus para pastorear o seu rebanho aqui na terra. Obreiro que vive se queixando, murmurando e reclamando do serviço, deveria mesmo procurar outra coisa para fazer, pois isso é uma prova que não existiu a verdadeira chamada para o santo ministério. Paulo, mesmo em meio as grandes lutas ministeriais, entusiasmava aos irmãos em Filipos, dizendo: “Regozijai-vos no Senhor” (Fl 4.4).  Após contar dos seus sofrimentos na segunda carta aos Corintios, Paulo termina dizendo assim: "Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas" (2Co 11.28). O apóstolo dos gentios nos deixa o exemplo, para que, sem importar com as coisas que nos assolam exteriormente, devemos ter sempre o cuidado da igreja do Senhor.
2.     Mas espontaneamente. É assim que um servo chamado desenvolve o seu ministério: de boa vontade. Ele se alegra em estar fazendo a obra do Senhor. Não se orgulha, mas, sente-se honrado por ter sido chamado para tão grande e relevante tarefa.
3.     Nem por sórdida ganancia. Quantos obreiros que atualmente somente estão em frente a trabalho, pensando no dinheiro. Visando o lucro. Fazem da sua função pastoral apenas um emprego, ou uma profissão. Estão como Balaão, que, não importava para quem trabalhava, se para o povo de Deus, ou para um de seus inimigos, queria o lucro. Para tais obreiros, Pedro também tem uma mensagem dura que diz: “Abandonando o reto caminho do Senhor, se extraviaram, seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça” (2Pe 2. 15). Aqueles que trabalham por ganancia desonestas, receberão o prêmio da injustiça. Quantos que mentem, enganam e trapaceiam com o dinheiro da igreja, apenas para terem maiores lucros? Quantos que pregam apenas por dinheiro? Quantos que tudo o que fazem na obra do Senhor, é apenas pensando no lucro? São os adoradores de Mamom.  Mas Jesus disse: "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. O Senhor prometeu que seus servos não teriam falta de nada. Aqueles que confiam no Senhor, não precisam estar preocupados em demasia com as coisas daqui, pois, como disse Jesus: “... Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas” (Mt 6. 32). Quem cuida de seus obreiros é o Senhor!
4.     Mas de boa vontade. Esse é o jeito certo de pastorear. O obreiro que trabalha para Jesus de boa vontade, não se esquiva de sua tarefa. Ele sabe quem o comissionou. Ele sabe para quem está trabalhando. Sabe que seu galardão é certo. Disse Paulo: "Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra" (2Tm 2. 4).
5.     Nem como dominadores do rebanho. O pastor não é um ditador. Não é para as ovelhas terem medo do pastor, mas sim terem confiança, respeito e amor.
6.     Sendo modelo, ou exemplo do rebanho. Não devemos ser pastores do tipo: “faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço”. Na carta aos Hebreus está escrito: “Lembrai-vos dos vossos pastores, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram” (He 13.7). E disse mais: “Obedecei a vossos pastores e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas...” (He 13.17). O pastor chamado por Deus, vai a frente do rebanho, sempre dizendo como Paulo: “Sede meu imitadores, assim como eu de Cristo” (1Co 11.1).

O pastor não foi chamado para viver enredado com as coisas daqui. O pastor deve se desvencilhar de tudo aquilo que o atrapalha prestar um serviço por excelência a Deus. Pode ser um trabalho secular, uma profissão, viagens, quem sabe até familiares. Quem mais impediu no princípio da caminhada de Abraão, para que não cumprisse inteiramente os planos de Deus, foram seus próprios familiares. Primeiramente seu pai, depois o seu sobrinho Ló.
Quantos pastores, que se prendem em coisas desta terra, e o trabalho do Senhor é feito fraudulosamente. O que é fazer o trabalho do Senhor fraudulosamente? É fazer a obra com fraude. Quer dizer: faz de conta que está fazendo, mas não faz. Faz de conta que trabalha, mas não trabalha. Quantos que se aproveitam da função pastoral para dormir até tarde do dia. Quantos que aproveitam da função pastoral, já que não tem patrão lhes olhando, para viverem somente viajando, caçando, pescando, na internet bisbilhotando a vida dos outros, trocando carros, fazendo negócios, muitos vezes até negócios escusos, com mentiradas e falcatruas.
Mas Pedro nos diz, que aos verdadeiros chamados e que se esforçam para fazerem a obra do Senhor com excelência, receberão a imarcescível coroa de gloria. Você pensa amado companheiro que não temos patrão nos olhando? Pensa que ninguém nos vê e nem prestaremos conta do nosso serviço? Prestaremos sim. Um dia, o Sumo Pastor, que também é Senhor, pedirá conta de nosso serviço, e aqueles que trabalharam bem, ouvirão a sua voz dizendo: “Bem está, servo bom e fiel, sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei”, mas aos que trabalharam empurrados, forçados, por torpe ganancia, o Senhor vai dizer: “Mau e negligente servo, sabias que eu ceifo onde não plantei, e ajuntou onde não espalhei? Devias ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, que pelo menos eu receberia com juros. Amarrai os seus pés e mãos, e lançai-o nas trevas exteriores, e ali haverá pranto e ranger de dentes”.

Que servo temos sido? Quem tem ouvido ouça o que o Espírito diz as igrejas.

domingo, 24 de janeiro de 2016

ACRÓSTICO DA PALAVRA CARNAVAL

C ORRUPÇÕES,
A DULTÉRIOS
R IXAS
N UDES
A LCOLISMO
V ANDALISMO
A SSASSINATOS

L IBERTINAGEM

ESTÁ CHEGANDO A FESTA DA CARNE, O CARNAVAL.

Todos os anos é a mesma coisa, chega-se o mês de fevereiro e traz consigo uma das festas mais carnais que existe: o carnaval. O nome já diz tudo: vazão a carne; carne a valer; quem vale é a carne. Quer dizer: é uma festa, onde o que vale é dar lugar para as obras da carne. Este presente século vai de encontro com tudo aquilo que preceitua a Palavra de Deus!
Vejamos o que diz Paulo aos Romanos capítulo 8: "Portanto agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito" (v1). "Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o espírito para as coisas do espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do espírito é vida e paz" (vv 5,6).
É fácil notar que o apóstolo falava claramente contra as obras da carne, isto é: contra os pecados cometidos através de nosso corpo, quando o mesmo dominado pela volúpia carnal e pecaminosa.
Em Gálatas 5, Paulo nos diz que a carne peleja contra o Espírito, e vice-versa, opondo-se um ao outro em uma guerra interminável, cada um querendo ter o domínio de nossas ações. Nesse trecho o apóstolo dos gentios lista as obras da carne da seguinte forma: "Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: Prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresiais, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisa semelhantes a estas" (Gl 5. 19-21). É fácil notar que todas essas coisas estão intrinsecamente ligadas ao carnaval.
  1. Carnaval é uma festa de sensualidade e prostituição. Prostituição é uma palavra que vem do grego "porneia", de onde vem a palavra porno. É uma festa onde a mulher perde totalmente o pudor e tiram a roupa, ficando nuas ou seminuas, despertando o pecado da prostituição, fornicação, orgias, etc. 
  2. Carnaval é uma festa impura. Impureza vem do grego "akatharsis", e significa pecados sexuais de todas as formas. Toda sorte de impureza está ligada ao carnaval. Todos os corações que frequentam tal festa, já vão para lá pensando não em coisas boas, bem em fazer obras boas, mas somente pensando.
  3. Carnaval é uma festa lasciva. Lascívia vem do grego "aselgeia" e significa sensualidade. É quando a pessoa passa a seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência. No carnaval os homens perdem totalmente a vergonha, a ponto de se vestirem como mulher.
  4. Carnaval é uma festa idolátrica. Idolatria vem do grego "eidolatria", e significa a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos. Sem nenhuma dúvida, espíritos de demônios e toda sorte de idolatria eivam as festas carnavalescas.
  5. Carnaval é uma festa de feitiçarias. Feitiçaria vem do grego "pharmakeia" e significa espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria. Onde rola mais droga do que no carnaval? Temos ciência que escoladas de samba fazem despachos pelas esquinas, macumbas e outras artes magicas para ganharem o carnaval do Rio de Janeiro e Sao Paulo.
  6. Carnaval é  uma festa de inimizades. Inimizades vem do grego "echthra" que significa acoes fortemente hostis; antipatia, inimizades. No carnaval e cobra engolindo cobra.   Quem pode mais chora menos. As disputas são acirradas para ver que é   o melhor.
  7. Carnaval  é uma festa de homicídios. Homicídios vem do grego "phonos" e significa matar o próximo por perversidade.   Logo apos o carnaval, a mesma imprensa que tanto incentivou a esta festa diabólica e maléfica (que eles tem coragem de chama-la de festa cultural) vai dar o numero de mortos por assalto, por acidentes, por embriagues, por drogas.
O que causa tristeza é saber, que muitos crentes, dão vazão a sua carne também nesses dias de carnaval. Quantos que vão enfeitar seus filhos para as escolas? Quantos que vão dançar nos blocos, que dizem evangélicos, dizendo que estão evangelizando? Quando não vão as praças, ou as ruas para assistir e participar dessas praticas, ligam a televisão e  deixam que o pecado tome conta de sua casa. Quantas cenas picantes de sexo, de nudismo, de bruxarias, de homossexualismo e lesbianismo vão entrar dentro dos lares daqueles chamados cristãos.  A Bíblia nos adverte para não sermos participante da obras infrutuosas das trevas. Portanto carnaval não é uma festa para crentes lavamos e remidos pelo sangue de Jesus. Afasta-te dessa pseudo festa, porque certamente trara prejuízos irreparável para sua vida espiritual.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

O QUE A IGREJA PRECISA FAZER ALÉM DE ORAR?



Que a oração é a chave da vitória todos sabemos. O próprio Jesus nos ensinou dizendo: “Pedi e dar-se-vos-á: buscai, e achareis: batei, e abrir-se-vos-á” (Lc 11.9). Sabemos quanto é salutar uma vida devocional de oração. Mas, pergunto eu: Isso é tudo? É somente orar e pronto? Certamente que não. Então o que os cristãos precisam fazer além de orar? Bom, certamente que não há apenas uma resposta para essa pergunta, más várias.
Quero principiar falando de algo, que está em falta nos arraiais evangélicos: a falta de temor a Deus. Em Atos 2. 42 e 43 está escrito: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão e nas orações. E em toda alma havia temor; e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos”. Vejam bem que a Bíblia diz que em toda alma havia temor. Sei que para nós cristãos, quando se fala de alguém ser ateu, achamos uma coisa horrível. Mas, entendo que: saber que existe um Deus, ao qual chamamos de Todo-poderoso, e não temê-lo é ainda pior. A falta de temor a Deus leva o cristão a uma segunda falta: a desobediência. Alguém somente desobedece aos preceitos divinos, por falta de temor. Aquele que teme, obedece. E essa desobediência tem levado a igreja a um patamar igual ao mundo.
Ninguém espera que o mundo pecador obedeça a Deus. Quem deve obediência a Deus e a sua Palavra é o seu povo. Por isso mesmo, Deus tem um tratamento com a sua igreja e outro tratamento com o mundo de pecado. Veja o que diz em 2Cronicas 7.14: “E se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar e buscar a minha face esse converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”.  Deus estava tratando com o seu povo, que chamava pelo seu nome. Esse povo é que precisava humilhar, orar, buscar a face do Senhor e se converter dos seus maus caminhos.
Veja o tratamento diferenciado que Jesus, nosso Salvador deu para o mundo pecador e seus discípulos: “Eu rogo por eles: não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus” (Jo 17.9). Se continuarmos a leitura do capítulo 17 de João, vamos ver que com muitas outras palavras, Jesus fez a diferença, entre o que é a igreja, os seus discípulos e o mundo. A igreja é um diferencial no mundo, ou pelo menos deveria ser.
Jesus disse que nos somos sal da terra e luz do mundo. Será que a Igreja está de fato salgando e iluminando o mundo? Será que não está mais do que na hora de todos nós cristãos, pararmos e meditarmos sobre nosso papel nesse mundo? Não entenda meu caro leitor que estou aqui me colocando acima da média, ou achando que sou o cristão perfeito. O que faço nesse momento é exatamente colocar em questão o nosso papel, e me coloco junto com todos, assim como o profeta Daniel se colocou diante de Deus dizendo: “Temos pecado senhor”. Temos falhado e falhado feio. As questiúnculas tem tomado tempo. Tempo de orar, tempo de obedecer, tempo de temer, tempo de amar, tempo de perdoar, tempo de meditar, tempo de se alimentar da palavra.
Para que a igreja do Senhor saia do marasmo espiritual que está, falta muito mais que oração. Sabemos da falta de apetite pela oração que permeia a igreja. Mas, o fastio pela oração é apenas o reflexo, ou melhor dizendo, um dos sintomas que está deixando a igreja enferma nos dias atuais. Assim como um paciente, que vai ao médico e ele, após os exames laboratoriais, faz uma lista das doenças, como: diabetes, pressão alta, falta de vitamina D, etc. Assim o doutor Jesus Cristo, analisou a igreja de Laodicéia e chegou a seguinte conclusão: Morna, desgraçada, miserável, pobre, cega e despida.
A igreja laodiceiana dos dias atuais está também enferma. Certamente a falta de temor, a leva a falta de obediência; a falta de obediência a leva a falta de oração, de leitura da Palavra, de amor, de perdão; a falta desses ingredientes vitais para a vida espiritual da igreja, a leva ao estado da igreja apocalíptica: morna, sem graça, paupérrima, sem visão espiritual e finalmente despida da santidade de Deus.
O caminho é um só: “Lembra-te pois donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal. Se não te arrependeres” (Ap 2. 5). Voltemos enquanto é tempo! Voltemos ao altar da oração, do perdão, da obediência, do temor, do primeiro amor enquanto o Senhor está nos dando tempo.
QUEM TEM OUVIDOS, OUÇA O QUE O ESPÍRITO DIZ ÀS IGREJAS” (Ap 2.7).

Pr Daniel Nunes

CGADB E CPAD LANÇA O DIA DO CLAMOR PELO BRASIL


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

VEJA E COMPARTILHE O CARTAZ DE NOSSAS FESTIVIDADES


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

MALES QUE SE ALASTRAM NA IGREJA DO SENHOR


Acordei hoje pensando no quadro difícil que passa a Igreja de Jesus na terra. Sobre os males que se alastram em nosso meio: pecados inconfessos, mornidão, frieza do amor ágape entre os irmãos, o desapego a oração e a leitura da Palavra e muitas coisas mais. Tudo isso tem me chamado muito a atenção de forma negativa, pois, são crentes que todos os dias estão na igreja, ouvem a palavra, pregam a palavra, ensinam aos outros, porém, não vivem o que ouvem nem o que pregam e cantam. Tais pessoas não vivem uma vida cristã condizente com os ensinos de Jesus. São arrogantes, soberbos, linguagem mundana, hábitos mundanos, invejosos, cobiçosos, etc. Pouco se pode notar de transformação em suas vidas. E pior: quanto mais tempo passam dentro da igreja, mais duros e recalcitrantes a Palavra ficam.
Sei que o único remédio para a alma doente é a Palavra de Deus, e, se esse remédio não curar, significa que não há mais solução para tal pessoa. Não existe domesticação cristã. Ou o pecador é transformado, se tornando uma nova criatura, como escreveu Paulo, em sua segunda carta aos Coríntios 5.17, ou então não adianta fingir que está curado, que mais dia ou menos dia a ferida vai aparecer.
Más, é com tristeza que vemos a comunidade, chamada de “igreja do Senhor” a cada dia fazendo concessões com o mundo de pecado. O diabo, com toda a sua mobília infernal, tem entrado de uma maneira tão sorrateira e insidiosa nos meios cristãos, que muitos não se dão conta, que o inimigo não somente entrou em seu lar, mas, já colocou o seu trono lá dentro. Veja o que o Senhor disse para o anjo da igreja de Pérgamo: “Eu sei as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de satanás...” (Ap 2. 13a). É isso mesmo, Pérgamo era uma cidade politeísta. Uma cidade onde se adorava uma grande quantidade de deuses, e por isso mesmo, o diabo tinha o seu trono lá. Como o inimigo de nossas almas gosta, quando não damos glorias a Deus, ou queremos dar glórias a Deus, mas também aos homens.
É amado, em muitos lares evangélicos o trono de satanás está bem montado. Com os programas dos ídolos da música mundana, onde milhares, daqueles que se dizem crentes em Jesus se prostram diante da televisão, para apreciar ouvindo, adorar e depois votar, para escolher que é o melhor. (Acho que têm crentes, que até orar para que seu escolhido ganhe). Sabemos já de longo tempo, que esses programas estão eivados de demônios. Recheados de malignidade, competição, macumba, despachos, brigas e por ai vai. Os jurados são pessoas totalmente comprometidas com as obras das trevas. Alguém pode argumentar: mas eles parecem ser tão boa gente! Gosto de dizer: o diabo não vem de rabo e chifre, porque se assim viesse, espantaria a todos. Ele vem bonitinho, com falinha mansa e visual atrativo.
Como se não bastasse esses programas de músicas maléficas que adentrou nos lares cristãos, ainda tem “a fazenda”, o “bbb”, entre outros. Posso afirmar sem dúvida, que muitos professos cristãos gastam tempo e dinheiro, tanto para assistir, quanto para votar. Isso é muito triste para a igreja. Pois quanto tempo gasto a toa. Quanta energia desperdiçada com coisas banais, que para nada serve, a não ser para afastar o crente mais e mais da presença sacrossanta de Jesus.
Enquanto isso dentro das igrejas continua as brigas pelos cargos, por cor da farda, por quem será isso quem será aquilo. Pois já vem de lares, onde a confusão está anunciada. Gastam com tudo, mas não gastam com a obra de Deus. Gastam tempo em frente a televisão, computador, com um celular na mão, mas, não tem tempo para orar, ler a Bíblia. Quando estão no culto, é sempre olhando para o relógio. Se passar dez minutos do horário, já tem gente falando e se levantando para ir para casa. Quando estão no facebook, ou watzap passam horas e horas a fio sem se importar nem de comer.
É um tanto desolador o quadro, mas sei que há um povo gemendo por santidade, e por isso mesmo não me rendo. Não me rendo ao mundo, ao inimigo de nossas almas, e sei que a igreja do Senhor Jesus, a verdadeira igreja, a igreja que não se contamina e não cansa de esperar Jesus, está olhando para tudo isso, e entendendo que esse momento, faz parte dos tempos da apostasia vaticinada nas Escrituras. Jesus deixou bem dito, com palavras claras para todos nós entendermos muito bem: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará” (Mt 14.12). Quer maior clareza? A iniquidade que é o mesmo que pecado vem aumentando a cada dia. Então os cristãos nominais, aqueles que estão na igreja por interesses vários, sem dúvida, vão se embriagar com as coisas aparentemente bonitas e agradáveis do mundo. Mas a igreja do arrebatamento estará brilhando mais e mais, até ver raiar nas nuvens dos céus o esposo amado, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Maranata, ora vem Senhor Jesus!

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

NOSSAS FESTIVIDADES VEM AI, SOB O TEMA: RESTAURANDO O ALTAR DO SENHOR.



Nos dias 17 a 21 estaremos com nossas festividades de início de ano. São festividades que já fazem parte da história da Assembleia de Deus em Campina Grande: 66º Aniversário do templo, 13ª Escola Bíblica de Obreiros e a 47ª Assembleia Geral Ordinária de nossa Convenção.
Esse ano estaremos abordando o tema: Restaurando o altar do Senhor. O texto escolhido foi 1Reis 18.30, onde o profeta Elias, reúne o povo, repara o altar do Senhor que estava em ruinas, ora ao Deus dos céus, e o fogo cai sobre o altar. Diversos preletores estarão abordando o tema, por diferentes aspectos do altar. Sabemos que um altar era construído por muitas pedras, e, podemos dizer que cada aspecto abordado pelos nossos convidados, será uma pedra na construção desse altar, como: restaurando o altar da Família; restaurando o altar da comunhão com Deus; restaurando o altar da doutrina; restaurando o altar da santidade, etc.
Pastores de diversas cidades nordestinas, convidados previamente, estarão, se Deus quiser conosco nesses dias, entre os quais: O pr Ailton José Alves, José Carlos de Lima, Roberto José, Martim Alves, Gilvan Rodrigues, José Orisvaldo Nunes, Genival Bento, entre outros.
Portanto, quero convidar a todos aos amados obreiros para que juntos, venhamos aprender mais do Senhor, e, crescer na graça e no conhecimento de nosso Deus. Nossos obreiros, não devem perder tão grande oportunidade, de aprender com renomados servos de Deus, que certamente, muito tem para nos ensinar.
Bem vindo a todos.


Pr Daniel Nunes da Silva – pastor presidente da IEADCG e COMEAD-CGPB