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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

GRANDE CAMPANHA DE ORAÇÃO E JEJUM NA AD DE CAMPINA GRANDE E IGREJAS FILIADAS A COMEAD-CGPB


DIA O4 – Tema – Igreja – “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” Mt 16.18. Mostrar o real significado de Igreja. A importância de pertencer ao corpo de Cristo, etc.

DIA 05 – Tema – Família – Leitura do Salmo 128. Trabalhar o tema da importância de preservarmos a família constituída por Deus: O homem, a Mulher e os filhos.

DIA 06 – Tema – Vocação – Ler Rm 12. 3-8. Trabalhar a chamada de Deus para cada membro do seu corpo. Mostrar que na obra do Senhor há trabalho para todos. Assim como todos os membros tem sua utilidade, cada membro do corpo de Cristo tem um papel a de suma importância na casa de Deus.

DIA 07 – Tema – Oração – “Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda perseverança e súplica por todos os santos” Ef 6.18. Trabalhar o tema, mostrando as muitas maneiras de orar, quais sejam: intercedendo, suplicando, adorando, pedindo, etc.

DIA 08 – Tema – Amor para como meu irmão, e o amor de Deus por nós – Ler 1Jo 4. 7-21. Trabalhar o tema, mostrando o grande amor de Deus por nós e o amor que devemos ter para com nossos irmãos, provando assim que conhecemos e amamos a Deus.

DIA 09 – Tema – Perdão – “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” Ef 4.32. Trabalhar a grande necessidade de perdão existente hoje dentro da igreja.

DIA 10 – Tema – Evangelização – “E disse lhes Jesus: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura” Mc 16.15. Trabalhar o tema da evangelização, mostrando a necessidade de voltarmos ao evangelho puro e simples. Muitos estão exortando a igreja nos dias de domingo. É preciso evangelizar, continuar ganhando almas para o reino de Deus.

DIA 11 – Tema – Discipulado – “Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” Mt 28 19-20. Trabalhar o tema, mostrando que temos que, além de evangelizar, temos que ensinar o novo convertido, para que ele cresça na fé.

DIA 12 – Tema - Dons espirituais – Ler 1Co 12. 1-11. Trabalhar o tema, mostrando que os dons do Espírito Santo estão em plena evidencia na vida da Igreja nos dias atuais. Jesus é o mesmo – He 13.8.

DIA 13 – Tema – Santificação – “Como é santo Aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver” 1Pe 1.15. Trabalhar o tema, mostrando para a igreja que Deus nos quer Santos. Esse é o desejo de nosso Pai Celeste – 1Ts 4.3.

DIA 14 – Tema – Contribuindo com a obra do Senhor – “E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com abundancia e, abundancia também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” – 2Co 9. 6,7. Trabalhar o tema sobre as contribuições para a obra do Senhor, mostrando os dízimos e as ofertas também, estão dentro do plano de Deus para abençoar a cada um de nós.

DIA 15 – Tema – Tomando posse das promessas de Deus – “Porque todas quantas promessas há de Deus, são nele o sim, e por ele o Amém, para a gloria de Deus por nós” 2Co 1.20. Trabalhar o tema, baseado nas muitíssimas promessas de nosso Deus para o seu povo. Temos cerca de 8 mil promessas na Bíblia. Um “não temas” para cada dia do ano. Vamos nos apossar dessas preciosas promessas.

OBSERVAÇÃO

O templo Central, as congregações e as igrejas filiadas, estarão conjuntamente fazendo essa campanha.
Os Coordenadores passarão para os dirigentes, como será feita a campanha nas congregações, e os pastores dos campos farão cada um na igreja onde trabalha.
Todos os dias, de 04 até 15 de janeiro de 2016, estará um grupo de irmãos de cada igreja, em consagração, e as noites, haverá cultos temáticos. Somente nas sextas feiras, que não haverá nas congregações, somente no templo central. Quem quiser fazer a campanha deverá vir para o templo central, onde vamos abordar o tema da campanha.
Lembrando a todos, que em todo culto, deve-se tirar pelo menos meia hora de oração.



Pr Daniel Nunes da Silva – pastor presidente da IEADCG e COMEAD-CGPB.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

O QUE FALEI SOBRE ARMINIANISMO NA ABERTURA DO NÚCLEO DE ESTUDO NA AD EM CAMPINA GRANDE


Nasci arminiano sem saber

Eu sou arminiano de nascimento, mesmo, muito antes de saber o que era ser um arminiano. Nasci crendo que Jesus quer salvar a todos os pecadores, mesmo sabendo que nem todos serão salvos. Mas a culpa não é do Salvador, mas do homem que rejeita a tão graciosa salvação oferecida gratuitamente por Deus. Por isso mesmo, eu não tinha nenhuma vocação para seguir outra linha evangélica a não ser o arminianismo.
Versículos como: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16); “E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me” (Lc 9.23); “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28); “Que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade” (1Tm 2.4); “Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no Deus vivo, que é Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis” (1Tm 4.10) e uma série de outros, me davam base para crer no desejo de Deus em salvar o mundo inteiro de fato, e não apenas para querer impressionar a todos e salvar alguns.
Outro fato que fez crer no desejo de Deus em querer salvar a todos os homens, foi à figura do meu pai terreno. O meu pai, pastor Sebastião Nunes da Silva, foi sem dúvida o melhor pai do mundo. E não é por se tratar de meu pai não. Ele de fato era um mar de amor. Corrigia aos filhos, mas sempre no intuito de velos acertarem o caminho que os levaria a vitória. Pensava eu: Se meu pai, terreno, pecador, finito, tem todas essas característica de bondade e desejo de ver todos seus filhos salvos, imagina Deus, nosso Pai celeste! Cada vez mais me tornava um arminiano sem nunca ter lido sobre Jacó Armínio.





Também nasci pentecostal

Com três meses de idade, minha mãe já me levava para as vigílias. Esses trabalhos eram realizados em barracões feitos de lonas e madeiras no interior do Paraná. Por causa do frio, no chão se colocava serragem, para ficar mais macio e quentinho para se ajoelhar. Cresci ouvindo barulhos de gloria a Deus, aleluia, muitos louvores e línguas estranhas. Logo me apaixonei pelo livro de atos dos apóstolos. Disparadamente o livro da Bíblia que mais li em toda a minha vida. Desde muito cedo já falava em línguas concedidas pelo Espírito Santo.
Arminianismo e pentecostalismo: uma mistura que desde o principio da igreja deu muito certo. Pedro pensava que Jesus somente queria salvar os judeus, até que teve a revelação no porto de Jópe (At 10.10-15,34-48). Nessa leitura podemos aprender duas coisas simultaneamente: Que Deus quer salvar a todos, e, que o salvo de qualquer nação pode ser batizado com o Espírito Santo e falar em outras línguas.

Vendo o arminianismo de perto

Quem foi Jacó Armínio? Holandês, de uma inteligência rara e privilegiada e uma fé inabalável. Nasceu em 1560 e viveu até 1609. Faleceu com 49 anos de idade, e, seu biógrafo relata que mesmo em meio a dores agudas, ele não perdia a alegria de sempre. Na hora de sua morte, entregou seu espírito a Deus, enquanto cada um dos espectadores exclamava dizendo: “Oh minha alma, permita que eu morra a morte dos justos”. Armínio morreu, mas deixou um enorme legado para as gerações futuras.


FAMILIARIZANDO COM AS PALAVRAS


1.     Arminianismo. Sinônimo de teologia arminiana. Não é um movimento, mas uma perspectiva acerca da salvação. Não há uma sede do arminianismo, pois não está associado a nenhuma organização. Sempre que for usado o termo arminianismo, significará aquela forma de teologia que rejeita a eleição incondicional (e, principalmente a reprovação incondicional), expiação limitada e graça irresistível. O Arminianismo afirma que pelo seu caráter, Deus é compassível, possuindo amor universal por todo o mundo e todos no mundo, e concedendo livre arbítrio restaurado pela graça para aceitar ou rejeitar a graça de Deus, o que conduz a salvação eterna ou a perdição eterna.

2.     Arminiano. Aqueles que seguem a teologia cristã defendida por Jacó Armínio. Há dois tipos de arminiano: Os arminianos de cabeça e os de coração.

Os arminianos de Cabeça dão ênfase no livre arbítrio fundamentado na razão, negam a depravação total do homem, e negam também a necessidade da graça sobrenatural para a salvação. Tornaram-se pelagianos ou semipelagianos.
Os arminianos de coração são os originais, vindo de Armínio, de Wesley e dos primeiros remonstrantes. Eles não negam a depravação total, e ensinam a necessidade da graça primária, preveniente para a primeira boa vontade para com Deus.

3.     Sinergismo evangélico. É a doutrina cristã de que, através da graça preveniente, o homem, após ter o livre arbítrio liberto, pode ser cooperante na salvação; quer dizer: pode escolher em aceitar ou rejeitar a graça de Deus.
O sinergismo é uma doutrina que já era ensinada pelos pais da igreja. Orígenes de Alexandria, que viveu no II e III Século da era cristã, considerava o processo da salvação sinérgico, enfatizando a livre participação da pessoa humana e também a total necessidade da graça de Deus na salvação. Para Orígenes, a graça de Deus permite ao ser humano dar uma resposta, não coagida, mas sim espontânea a salvação oferecida por Deus.
Quando falamos do sinergismo evangélico, é porque existe o sinergismo herético ensinado por Pelágio da Grã-Bretanha, nascido em 350, que negava o pecado original, e elevava de tal maneira as habilidades humanas, a ponto de ensinar que o homem podia, por si só, viver uma vida de santidade completa.

Norman Geisler, em seu livro Eleitos, mas livres, escreve dizendo: “A graça de Deus opera sinergicamente com o Livre Arbítrio. Isto é, a graça deve ser recebida para ser eficaz; Não há quaisquer condições para que a graça seja dada, mas há uma condição para que ela seja recebida – a fé. Em outras palavras, a graça justificadora de Deus trabalha cooperativamente, não operativamente. A fé é a pré-condição para se receber o dom da salvação” (P. 276).

4.     Graça preveniente – Graça que precede e capacita os primeiros indícios de uma boa vontade para com Deus. William Burt Pope dá-nos talvez a melhor e mais completa ideia da obra do Espírito através da graça preveniente, definindo-a: “como a única e eficiente causa de todo bem espiritual no homem: do começo, da continuação e da consumação da religião na alma humana. A manifestação da influência divina que precede a plena vida regenerada, não recebe nenhum nome especial na Escritura, mas ela é descrita de tal maneira que garante a designação usualmente dada a ela de Graça Preveniente”.
Roger E. Olson, em seu livro Teologia Arminiana, Mitos e Realidades, escreve: “A graça preveniente é a doutrina arminiana essencial, que os calvinistas também acreditam, mas os arminiano interpretam-na diferentemente. A graça preveniente é simplesmente a graça de Deus convincente, convidativa, iluminadora e capacitadora, que antecede a conversão e torna o arrependimento e a fé possíveis” (P. 45).

5.     Monergismo: Ao contrario do Sinergismo, o monergismo significa principalmente que Deus é a única agencia determinante na salvação. Não há cooperação entre Deus e a pessoa que está sendo salva. O grande problema dos monergistas, que dizem que todas as coisas estão sob o rígido controle de Deus, e é Ele que determina tudo de antemão, é explicar se foi Deus que fez que Adão pecasse. Quer dizer, foi Deus o causador do pecado? Porque, se foi Deus o causador do pecado, então Adão não tem culpa alguma, simplesmente ele fez o que já estava determinado.
6.     Remonstrantes: Foram chamados de remonstrantes, cerca de 43 teólogos, que após a morte de Armínio, apresentaram em 1610 para uma conferencia de líderes da igreja e do estado em Gouda, Holanda, para explicar a doutrina arminiana. O foco principal estava na doutrina da salvação.

      Vou repassar, assim como Roger Olson escreveu em seu livro, Teologia Arminiana, mitos e realidades.
1.   Que Deus, por um decreto eterno e imutável em Cristo antes que o mundo existisse, determinou eleger, dentre a raça caída e pecadora, para a vida eterna, aqueles que, através da graça. Creem em Jesus Cristo e perseveraram na fé e obediência; e que, opostamente, resolveu rejeitar os inconversos e dos descrentes para a condenação eterna (Jo 3.16).
2.   Que, em decorrência disto, Cristo, o Salvador do mundo, morreu por todos e cada um dos homens, de modo que Ele obteve, pela morte na cruz, reconciliação e perdão pelo pecado para todos os homens; de tal maneira, porém, que ninguém senão os fiéis, de fato, desfrutam destas bênçãos (Jo 3.16; 1Jo 2.2).
3.   Que o homem não podia obter a fé salvífica de si mesmo ou pela força de seu próprio livre-arbítrio, mas se encontrava destituído da graça de Deus, através de Cristo, para ser renovado no pensamento e na vontade (Jo 15.5).
4.   Que esta graça foi a causa do inicio, desenvolvimento e conclusão da salvação do homem; de forma que ninguém poderia crer nem perseverar na fé sem esta graça cooperante, e consequentemente todas as boas obras devem ser atribuídas à graça de Deus em Cristo. Todavia, quanto ao modus operandi desta graça, não é irresistível (At 7.51).
5.   Que os verdadeiros cristãos tinham força suficiente, através da graça divina, para enfrentar Satanás, o pecado, o mundo, sua própria carne, e a todos vencê-los; mas que se por negligencia eles pudessem se apostatar da verdadeira fé. Perder a felicidade de uma boa consciência e deixar de ter essa graça, tal assunto deveria ser mais profundamente investigado de acordo com as Sagradas Escrituras.


Sendo assim, amados, nós mostramos para os amados alunos, que de fato, Deus quer salvar a todos os homens, e que o plano de Deus está em Cristo. Tudo em Cristo, tudo nele, e sem Ele não há salvação (At 4.12).

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

EU COMEMORO O NATAL DE JESUS



Deus, o Pai Todo-Poderoso, que segundo Jó 22.14, passeia pelo circuito dos céus, havia prometido: “E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta lhe ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” – Gn 3.15. A fidelidade de Deus é sem fim. Aquilo que ele prometeu, cumpriu-se com o nascimento de seu Filho Jesus Cristo. Paulo, escrevendo aos Gálatas disse: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” – Gl 4.4.
Isaias 42.1, parece sugerir, que houve um dia, em que Deus sai na sacada do céu, e diz: “Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se compraz a minha alma, pus o meu Espírito sobre ele; juízo produzirá entre os gentios”. O Pai apresenta o filho em seu nascimento. Foi um dia lindo! Foi um dia, onde a terra de Israel, precisamente Belém de Judá, estava preocupada em recensear seus moradores, mas, Deus estava pronto para começar a escrever nomes no livro da vida, pois, o Caminho estava chegando para dar oportunidade aos homens de chegarem até Deus. Esse dia, quem sabe não foi notado pela terra. Mas, os céus estavam em festa. Lucas registra umas das cenas mais lindas que nossos olhos poderiam ver, narra ele: “No mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo: Gloria a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!” – Lc 2. 13,14.
Foi um dia para se tornar inesquecível. Naquele momento, um menino nascia, para se cumprir as profecias do profeta Isaías, profetizado cerca de setecentos anos antes. Foi um dia que satanás tremeu nas bases, porque até aquele momento, ele tinha visto nascer, Noé, Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés, Davi. Mas naquele dia ele viu nascer aquele que esmagaria a sua cabeça, como bem falou Paulo, se referindo à promessa de Deus: “E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo de vossos pés.”  - Rm 16.20.
É bem verdade que ninguém sabe ao certo o dia que Jesus nasceu. Porém, o mais importante não é saber a data, mas saber e crer que ele nasceu. Se ele nasceu, como de fato nasceu, então eu preciso comemorar. Não comemorar somente porque ele nasceu em Belém da Judéia, mas, porque Ele também nasceu em meu coração. Como no mundo cristão ficou estabelecido o dia 25 de dezembro para lembrarmos com festa, com alegria, com cânticos e salmos o nascimento deste que é a maior personalidade de toda historia da humanidade, então eu comemoro.
Comemoro independentemente daqueles que dizem que é idolatria. Idolatrar é prestar culto, é inclinar-se diante daquilo ou daquele que entendemos que é Deus. Pois bem, então, eu me prostro diante daquele é Deus, Senhor, Rei, Soberano, Todo-Poderoso, acima de tudo e de todos, Jesus; a semente da mulher, o cordeiro pascal, o sacrifício perfeito, o profeta maior que Moisés, o Capitão invencível, o Juiz de toda a terra, a Pedra de Ajuda, o descendente de Davi, enfim, aquele que veio para trazer salvação a todos os homens. E o dia? O dia não importa! Poderia ser 01 de janeiro, 28 de fevereiro, 10 abril, isso é o que menos importa. O que importa mesmo e que Ele nasceu. Gloria a Deus nas maiores alturas e paz na terra e boa vontade para com os homens. Você pode cantar comigo?
FELIZ NATAL

Campina Grande, 24 de dezembro de 2015


Pr Daniel Nunes da Silva

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

ALCANÇANDO AS PROMESSAS ATRAVÉS DA FÉ

A fé, como diz o escritor aos Hebreus, é a certeza daquilo que esperamos, e a prova das coisas que não vemos. Do grego pistis, significa confiança plena em Deus. Confiança inabalável, mesmo que não estejamos vendo o final da estrada, mas sabemos quem está nos guiando. O salmista disse que os que confiam no Senhor, serão como montes de Sião que não se abalam, mas permanecem para sempre.
Abraão foi chamado para ir a uma terra que não sabia que lado ficava. Se ao norte, ao sul, ao leste ou oeste. Não tinha mapa nem bússola. Não tinha direção terrena, mas tinha a direção de Deus. Saiu exclusivamente pela fé.
Antes que as coisas acontecessem na vida do velho patriarca, ele já tomava posse pela fé. O Senhor Deus Todo-poderoso, fez promessas a Abraão. Disse Deus: “Far-te-ei uma grande nação”. Parecia impossível aos olhos carnais. Abraão já era velho e sua esposa também. Mas, promessa de Deus, é promessa cumprida. Abraão creu no Senhor, e com cem anos de idade abraçou a promessa. Nasceu seu filho Isaque, que significa riso.
As promessas de Deus se cumprem e nos faz sorrir. Haverá um tempo de alegria, de gozo em tua vida se você crer. Teu Isaque vai nascer. A alegria vai chegar, basta apenas crer.
A fé é o elo entre o crente e Deus. Não há como nos aproximar de Deus sem fé. Assim como os vagões do trem sem a locomotiva não saem do lugar, é o ser humano sem fé. Ele não consegue dar nenhum passo em direção a lugar nenhum. A fé move a mão de Deus. A fé remove montanhas. A fé nos coloca em lugares humanamente impossíveis. A fé me leva a entender coisas e mistérios que ninguém jamais entenderá.
Maria, ao ouvir a voz do anjo, que ela seria a mãe do Salvador, perguntou: “Como será isso, pois não tenho relação com homem algum?”. O anjo lhe respondeu: “Descerá sobre o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus”. Maria não fez mais perguntas, apenas creu. E por ela crer, a promessa se cumpriu em sua vida.
Basta somente crer nas imutáveis promessas do Senhor. Não é uma crença claudicante, que hoje crê e amanha não crê. Devemos crer, mesmo que as circunstancias pareçam desfavoráveis. Mesmo que os ventos soprem contrários. Devemos saber que nosso Deus não falha. Se Ele falou é somente crer e esperar!


 Pr Daniel Nunes