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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

JESUS CRISTO SALVA: PRIMEIRO PONTO FUNDAMENTAL DA DOUTRINA ENSINADA PELA ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

1.     Jesus Cristo Salva. Para muitos, pregar sobre salvação não chama mais a atenção de ninguém. Por essa razão pensam ser preciso falar sobre “as chaves para abrir as portas financeiras”, “Requisitos indispensáveis para o sucesso da empresa” etc. Mensagens antropocêntricas, sobre vitória financeira e a famigerada teologia da prosperidade são as que mais atraem as multidões. Mas o obreiro talhado nas Escolas Dominicais da Assembleia de Deus, aquele que gosta das lições Bíblicas, que frequenta o culto de doutrina em que o pastor ensina a Palavra, vai continuar pregando que a missão primordial de Jesus na terra é salvar o pecador: “E dará à luz um filho e chamarás Jesus; porque ele salvará o seu povo do seu pecado” (Mt 1. 21); “E disse: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a todo criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Mc 16. 15,16); “E em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum nome há, dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos”. Percebe-se, assim, que a mensagem prioritária de Jesus e do seu evangelho era e é sobre a salvação do homem. Precisamos voltar ao evangelho puro e simples. O evangelho que sãos as boas novas de salvação; aquilo que foi falado pelos anjos aos pastores de Belém: “Pois na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo o Senhor” (Lc 2. 11). O apóstolo Paulo nos diz: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para Salvação de todo aquele que crê; primeiro do Judeu, e também do grego” (Rm 1. 16). Porém, o Evangelho do qual Paulo não se envergonhava não é aquele que muitos estão pregando hoje, pois estão fazendo do púlpito balcão de negócios, para fins de lucro financeiro ou para adquirirem fama e posição e, assim, venderem as ovelhas nos anos políticos. Para estes, Paulo tem uma mensagem: “Porque muitos há, dos quais muitas vezes disse, e agora também digo chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. Cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas” (Fl 3. 18,19). Esse evangelicalismo barato, sem conteúdo, vazio, seco e sem vida; recheado de psicologias, jargões e frases de efeito; esse, sim, Paulo teria vergonha dele. Mas do Evangelho poderoso de Jesus Cristo, o apóstolo dos gentios não se envergonhava, porque ele é poder de Deus para Salvação de todo aquele que crê.
 Certamente, para pregarmos sobre a salvação, faz-se necessário que sejamos salvos. É preciso passar por essa experiência tão maravilhosa da Salvação plena, efetuada por Jesus na cruz do Calvário, para que o homem possa dizer a outros que há de fato salvação. A Salvação plena vem acompanhada de outras coisas, como disse o escritor aos Hebreus: “Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e coisas que acompanham a Salvação” (He 6. 9). Vemos que no cabedal da doutrina da salvação está a regeneração, a redenção, a justificação, a santificação etc.
Nos primórdios da Igreja Assembleia de Deus, irmãos simples pregavam a Palavra, com sua tosca linguagem, mas Jesus salvava, porque eles não somente falavam de salvação, mas tinham extrema certeza que haviam passado por esse processo em suas almas. As pessoas os ouviam e se sentiam compungidas em seus corações a aceitarem a fé que eles anunciavam. Não estaria no momento de deixarmos a psicologia, a filosofia e outras ciências mais de lado, e anunciarmos somente a Jesus Cristo que foi crucificado, como disse Paulo? Jesus deve ser o âmago, o centro de nossas mensagens!

O que o pecador precisa desesperadamente é ouvir falar da redenção de sua alma. O pecador é carente de ouvir que ele perdeu a glória de Deus, mas que há uma maneira de reavê-la, o que somente acontece se ele aceitar a Jesus como seu Salvador, entendendo que a graça salvadora de Deus o alcançou (Tt 2. 11; Ef 2. 8). O homem precisa continuar escutando que não adianta ele ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma. Temos de voltar a pregar sobre o “rico insensato”; sobre “a salvação de Zaqueu”; “A mulher samaritana”. Temos de voltar a ler João 8. 32: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”; Jo 8. 36: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres”. Está sobrando ciência, conhecimento teológico, hermenêutico, exegético, antropológico, psicológico e faltando oração, simplicidade, amor pelas almas perdidas e a Mensagem da Cruz, a Palavra da Graça de Deus que restaura não a conta bancária, mas a alma leprosa pelo pecado e o espírito do homem decaído.
Pr Daniel Nunes - presidente da IEADCG e COMEAD-CGPB

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