Após estar enfermo da coluna por dois
meses. Sofrendo dores quase que todos os dias, e, tendo orado ao Senhor para
que me curasse, comecei a pensar nas lutas e provas do apóstolo Paulo (Não
estou aqui me comparando a Paulo, estou me edificando em seu testemunho de
vida, e suas experiências com Deus). Paulo foi um homem tremendamente usado por
Deus. Ele tanto pregou o evangelho de poder para salvar, quanto houve em seu
ministério grande operação de maravilhas. Enfermos curados, morto ressuscitado,
um víbora que lhe picou à mão e nada lhe sucedeu, prisão que se abriu
milagrosamente, espíritos imundos que deixavam as pessoas, etc. Um apóstolo que
navegou pelas águas oceânicas levando a mais pura e doce Palavra de Deus,
salvando milhares de vidas e estabelecendo inúmeras igrejas no continente
asiático. Porém, tinha um espinho na carne! Espinho esse, que nenhum teólogo
até agora conseguiu descobrir o que era. Certamente, esse espinho, que não
sabemos o que é de fato, serve para cada um de nós, quando estamos passando por
provações, que, não obstante orarmos incessantemente a Deus, ele permanece em
nós. Maltratando-nos, judiando da gente, nos fazendo muitas vezes choras.
Confesso que já orei, busquei a face do
Senhor pelas madrugadas (quantas!). Todos os dias os irmãos ligam, mandam
mensagem: “Pastor, estamos orando pelo milagre”. Eu creio em milagres! Porém,
muitas vezes o Senhor que fazer conosco, como fez com o grande apóstolo Paulo:
Ele quer dar graça e não tirar da prova. Paulo, ao escrever aos Filipenses
disse: “E quero, irmãos, que saibais que
as coisas que me aconteceram contribuíram para o maior proveito do evangelho.
De maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda
pretoriana, e por todos os demais lugares; e muitos dos irmãos no Senhor
tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente,
sem temor” (Fl 1. 12-14). Tive pensando: Quantos irmãos que pensam, que
porque agora é um crente em Jesus, não pode mais ficar doentes, procurar um
médico. Não me esqueço de um irmão novo convertido (a muitos tempos atrás),
quando me viu chegar no culto gripado, me interrogou: “irmão Daniel o irmão
ainda fica gripado, mesmo sendo crente e servo de um Deus tão grande?”, e
continuou “Porque eu, desde que aceitei a Jesus, nunca mais nem um resfriado
tive”. Como era um novo convertido, tive o cuidado de responder e ao mesmo
tempo ensinar-lhe, que, a única convicção, que após convertido em Jesus Cristo
eu devo ter, é que meus pecados foram perdoados, e que o meu nome está escrito
no livro da vida. Porém, as demais coisas terrenas, continuamos expostos e
sujeitos. (esse amado irmão já partiu para eternidade, mesmo tendo uma fé tão
grande que não ficava doente).
Pode até os adeptos da teologia da
prosperidade, da confissão positiva dizer que não tenho fé. Que Paulo não tinha
fé, como uma jovem ousou-me dizer a alguns tempos atrás, quando, mostrei para
ela na Bíblia, que Paulo falou para Timóteo, que ele não tomasse somente água,
mas também um pouco de vinho, disse-me ela: “Paulo estava com pouca fé no
momento que escreveu”. Não obstante a qualquer coisa, vou continuar dando graças
a Deus por tudo, e glorificando seu nome, porque ele é Digno de honra e de
gloria pelos séculos dos séculos.
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