Mt 28.
16-20; Mc 16.15
Como
é grande a responsabilidade daqueles que o Senhor Jesus Cristo, têm colocado
como atalaias e arautos do Evangelho nos dias atuais. Em um século, onde o
verdadeiro Evangelho de Jesus está sendo trocado por entretenimentos vários.
Onde a briga pelo que canta melhor, o que toca melhor, o que prega melhor, faz mais
bonito é uma constante dentro dos círculos evangélicos. Tempo, onde as maiores
bizarrices são cometidas, tudo em Nome de Jesus. Uma grande quantidade desses
hão de ouvir da boca do Senhor a voz dizendo: “... Nunca vos conheci” (Mt 7. 23).
O
que faremos? Ficaremos imóveis, aceitando tudo como se nada tivesse
acontecendo? Ou vamos reagir com a Palavra de Deus em punho. Será que podemos dizer
como Paulo? “Porque nada me propus saber
entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado” (1Co 2.2). E disse
mais: “... e ai de mim, se não anunciar o
Evangelho” (1Co 9.16c). O apóstolo Paulo se preocupava com a pregação do
genuíno Evangelho de Jesus. Com o anuncio daquilo que de fato muda a vida das
pessoas. Vejamos o conselho que ele deu a Timóteo: “E o que de mim, entre muitas testemunhas ouviste, confia-o a homens
féis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros” (2Tm 2.2); disse
mais: “Conjuro-te pois diante de Deus, e
do Senhor Jesus Cristo que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no
seu reino, que pregues a Palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas,
repreendas, exortes, com toda longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em
que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão
para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os
ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as
aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério” (2Tm 4.
1-5).
Deus
vai cobrar de nossa geração! Não podemos aceitar um evangelho superficial,
epidérmico. Cultos que chamamos de avivados, e trabalho que chamamos de
avivamento. Porém, ao voltar para casa, o cristão continua tão carnal, tão
maligno, quanto antes. A mesma língua que falou um montão de palavras em
línguas estranhas, já está falando palavras obscenas, mentindo, falando mal uns
dos outros, etc. As mesmas mãos que levantaram para “adorar a Deus” no templo
são as mesmas que espancam os filhos e a esposa em casa. Quantos filhos
frustrados. Quantas esposas deprimidas, porque o esposo, diante da igreja é um
santo, mas no lar é um demônio. Quantas mulheres, que assumem papel de
profetiza na igreja, mas que sua boca é um sepulcro aberto. São mulheres
desequilibradas, falastronas, rixosas. Algumas, o marido está vivendo com ela,
porque não quer perder o ministério. Isso é muito triste!
Amados,
creio que temos um trabalho gigantesco dentro da igreja para fazer. A voz do
Senhor bradou dizendo à Igreja de Éfeso: “Lembra-te,
pois donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não,
brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar
o teu castiçal, se não te arrependeres” (Ap 2. 5); ainda a Igreja de
Tiatira: “Mas tenho porém contra ti que
toleras Jezabel, mulher que diz profetiza, ensinar e enganar os meus servos,
para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria” (Ap 2. 20); A
Igreja de Laodicéia disse: “Assim, porque
és morno, e nem és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca” (Ap 3.
16). O bastão está em nossas mãos. Deus vai cobrar de cada um de nós se não
fizermos o que ele manda fazer.
Usemos
nossos púlpitos para ensinar a Palavra de Deus. Ensinar o evangelho de Jesus.
Falar sobre o poder transformador que o evangelho tem. Falar da obra na cruz do
Calvário. Falar que Jesus quer que sejamos santos, limpos, libertos do pode das
trevas. Jesus não quer um povo comprometido com o mundo. Com um coração
dividido. Ele quer um povo que seja seu, somente Seu: “O qual se Deus a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade,
e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras” (Tt 2.14).
Veja como Paulo manda Timóteo ensinar isso: “Fala disto, e exorta e repreende com toda a autoridade. Ninguém de
despreze” (Tt 2.15). A igreja precisa de orar e aprender a Palavra. Todo
grande avivamento veio precedido de muita confissão, arrependimento e oração e
aliança com Deus (2Cr 7.14; Ed 9. 1-6; 10. 1-3). Avivamento somente de barulho
sem confissão, arrependimento e mudança de comportamento, não é avivamento.
Pr
Daniel Nunes - Pastor presidente da IEADCG e COMEAD-CGPB
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