A votação da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM) mostrou que a bancada evangélica continua tendo influência.
Por dez votos a oito o deputado Assis do Couto (PT-PR) venceu o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) que tinha apoio dos parlamentares evangélicos.
Couto é católico e é contra o aborto, mas deixou claro que seu lado religioso não vai interferir nas decisões da comissão. “Sei discernir muito bem o papel do Assis do Couto pai de família, católico, do Assis do Couto homem público, parlamentar, que tem que lidar as questões de Estado, de saúde pública”, disse ele.
Apesar desse posicionamento ele já vem enfrentado críticas por parte de ativistas pró-aborto nas redes sociais. Principalmente depois que ele foi indicado para participar também da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Vida e Contra o Aborto.
A presença de deputados evangélicos na CDHM ainda é grande, das 18 cadeiras, oito são ocupadas por eles, além de cinco suplentes. Marco Feliciano (PSC-SP), que foi presidente da comissão em 2013 conseguiu o posto de suplente.
Apesar de serem quase metade dos parlamentares, a quantidade de evangélicos é menor que no ano passado quando 12 deputados evangélicos ocupavam cadeiras na CDHM.
por Leiliane Roberta Lopes
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