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sábado, 26 de outubro de 2013

Como o Diabo destrói uma nação? Texto escrito por Paul Harvey em 1964, 50 anos atrás


Se eu fosse o Príncipe das Trevas, tentaria envolver o mundo inteiro nas trevas. Eu gostaria de ter um terço do mercado imobiliário e quatro quintos da população, mas não ficaria feliz até dominar a maçã mais madura da árvore. Com isso quero dizer, que seria necessário, tomar conta dos Estados Unidos.

Em primeiro lugar, subverteria as igrejas. Começaria uma campanha de sussurros. Com a sabedoria de uma serpente, sussurraria para você, como sussurrei para Eva: “Faça tudo que você quiser.”

Para os jovens, gostaria de sussurrar que “A Bíblia é um mito”. Eu iria convencê-los de que o homem criou Deus e não o contrário. Eu diria a eles, em segredo, que o que é ruim é bom, e o que é bom está “fora de moda”. Aos idosos, eu iria ensiná-los a orar: ‘Pai nosso, que estás em Washington …”

Depois, eu me organizaria. Ensinaria os escritores a fazer literatura sensacionalista emocionante, de maneira que qualquer outra coisa parecesse chata e desinteressante. Eu encheria a TV de filmes cheios de sexo. Forneceria drogas para todos. Eu venderia álcool para senhores e senhoras da sociedade. Tranquilizaria o restante com comprimidos.

Se eu fosse o diabo, colocaria as famílias em guerra com elas mesmas; as igrejas em guerra com elas mesmas, e as nações em guerra, até que cada uma delas fosse consumida.

Prometeria à imprensa o maior índice de audiência, forçando-as a se destruírem mutualmente. Se eu fosse o diabo, iria encorajar às escolas a refinar o intelecto dos jovens, mas negligenciar a disciplina: “Deixem eles correrem soltos”. Antes que pudessem se dar conta, seria preciso cães farejadores de drogas e detectores de metal em cada entrada de escola. Dentro de uma década, teria presídios superlotados.

Com promessas de reconhecimento e poder, faria os juízes defenderem a pornografia e ficarem contra Deus. Em pouco tempo, colocaria ateus para me representar diante da suprema corte e os pregadores iriam concordar. Assim, conseguiria expulsar Deus do tribunal, depois da escola, e, por fim, do Congresso e do Senado. Nas igrejas, substituiria a religião por psicologia e endeusaria a ciência. Incentivaria padres e pastores a abusarem de meninos e meninas e ficarem ricos com o dinheiro das igrejas.

Se eu fosse o diabo, faria que o símbolo da Páscoa fosse apenas um ovo e o símbolo do Natal, uma garrafa de bebida.

Se eu fosse o diabo, tiraria daqueles que têm e daria àqueles que desejam ter até conseguir matar o incentivo de suas ambições. Quer apostar que eu faria com que todos os Estados promovessem o jogo como uma forma de ficar rico? Alertaria a todos contra os extremos no trabalho duro, no patriotismo e na conduta moral. Convenceria os jovens que o casamento é uma coisa defasada, que só ficar é bem mais divertido e o que a TV mostra é a maneira certa de viver. Assim, eu poderia despir as pessoas em público, e incentivá-los a transar com pessoas que tenham doenças incuráveis.  

Em outras palavras, se eu fosse o diabo, continuaria fazendo o que ele já está fazendo.

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