Em julho de 2010, quando atuava como arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio foi contra a decisão do Senado da Argentina que aprovava o casamento entre pessoas do mesmo sexo e disse que a união gay era “um ataque destrutivo ao plano de Deus”. Além de ser contra o casamento, Bergoglio também se posicionou contra a adoção de crianças por homossexuais e acabou sendo criticado pela presidente Cristina Kirchner. Ao saber sobre as declarações do religioso, Kirchner que estava na China respondeu dizendo que o arcebispo e outros religiosos estavam “nos tempos das cruzadas” enquanto o governo só estava olhando a realidade da sociedade argentina. Nascido na capital argentina em 17 de dezembro de 1936, Jorge Mario Bergoglio foi ordenado como sacerdote aos 32 anos e ordenado como bispo titular de Auca e auxiliar de Buenos Aires em 1992 pelo então papa João Paulo 2º. Sua nomeação como arcebispo também foi feita pelo papa falecido que em 2001 o recebeu como cardeal. Bergoglio é jesuíta e se formou como técnico químico antes de ir para o seminário de Vila Devoto, em Buenos Aires. Ele também estudou teologia em seu país e foi para a Espanha aprofundar seus conhecimentos na universidade Alcalá de Henares.
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