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quarta-feira, 20 de março de 2013

Casamento gay é “um ataque destrutivo ao plano de Deus”, disse papa

Em julho de 2010, quando atuava como arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio foi contra a decisão do Senado da Argentina que aprovava o casamento entre pessoas do mesmo sexo e disse que a união gay era “um ataque destrutivo ao plano de Deus”. Além de ser contra o casamento, Bergoglio também se posicionou contra a adoção de crianças por homossexuais e acabou sendo criticado pela presidente Cristina Kirchner. Ao saber sobre as declarações do religioso, Kirchner que estava na China respondeu dizendo que o arcebispo e outros religiosos estavam “nos tempos das cruzadas” enquanto o governo só estava olhando a realidade da sociedade argentina. Nascido na capital argentina em 17 de dezembro de 1936, Jorge Mario Bergoglio foi ordenado como sacerdote aos 32 anos e ordenado como bispo titular de Auca e auxiliar de Buenos Aires em 1992 pelo então papa João Paulo 2º. Sua nomeação como arcebispo também foi feita pelo papa falecido que em 2001 o recebeu como cardeal. Bergoglio é jesuíta e se formou como técnico químico antes de ir para o seminário de Vila Devoto, em Buenos Aires. Ele também estudou teologia em seu país e foi para a Espanha aprofundar seus conhecimentos na universidade Alcalá de Henares.

terça-feira, 19 de março de 2013

OS PROJETOS HUMANOS E O AGIR DE DEUS

Ao ler a Bíblia hoje pela manhã no livro do profeta Isaias 22.11 que diz: "Fizeste também um reservatório entre os dois muros para as águas do viveiro velho, mas não olhaste para cima, para o que tinha feito, nem consideraste o que o formou desde a antiguidade", pensei nisso: Quantas vezes fazemos projetos nossos, sem consultar a vontade de Deus? E, de que vale os projetos do homem se Deus não estiver no comando? Disse Tiago: "Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É como vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíes dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo" (Tg 4.13-15). Que adiante fazer cisternas se Deus não mandar chuva? De que adianta uma cama confortável se o Criador não der o sono? De que adianta tantas riquezas se não for para ajudar o próximo? Confiemos no Senhor tudo o que formos fazer, e sempre vamos dizer: O Senhor é meu ajudador. É Ele que está na vanguarda de todos os meus projetos, planos, desejos e anseios. Deixemos Deus governar mesmo nossas ações, pois não cai uma folha sem ser a sua vontade. Um abraço e um bom dia a todos. Pr Daniel Nunes

segunda-feira, 18 de março de 2013

A SEGUNDA REFORMA? AVALIANDO AS PRIMEIRAS DECLARAÇÕES DO PAPA FRANCISCO

Por Solano Portela O novo líder da Igreja Católica, escolhido em um dia considerado por muitos “cabalístico” (13.03.13), já recebeu diversos comentários e reações aos seus primeiros pronunciamentos. Mesmo sendo muito cedo para qualquer análise ou opinião, observamos que todos os segmentos, os dos católicos, evangélicos e até os que se declaram sem religião, estão, por razões diversas, perplexos. Aqueles com os quais a mídia fez coro, na expectativa da eleição de um Papa que fosse “progressista”, se espantaram com a posição do Dom Jorge Mario Bergoglio, agora Papa Francisco, com relação à união de gays, à questão do homossexualismo como “apenas” uma opção sexual e sobre o aborto. Ele é contra, ponto final! Na esfera política latino-americana, o distanciamento do Papa da tiete chavista Cristina Kirchner e alegados alinhamentos passados com a direita argentina, também fez com que este grupo ficasse não somente eriçado, como igualmente frustrado. Em adição, muitos “sem religião”, que dizem não ligar a mínima para o papado, têm comentado essas posições e declarações do Papa, franzindo o cenho em desaprovação ainda que meio veladamente. Católicos se espantaram porque ele não colocou, de início, o envolvimento social como prioridade máxima da Igreja. Em vez disso, contrariou a mensagem que tem soado renitentemente ao longo das quatro últimas décadas, especialmente em terras brasileiras, proclamada pelos politizados “teólogos da libertação”, ou da natimorta “teologia pública”. Ele aparentou priorizar as questões espirituais! Exatamente por isso, no campo evangélico, chamou atenção a sua declaração de que a missão da Igreja é difundir a mensagem de Jesus Cristo pelo mundo. Na realidade, o Papa disse que se esse não for o foco principal, a Instituição da Igreja Católica Romana tende a se transformar em uma “ONG beneficente”, mas sem relevância maior à saúde espiritual das pessoas! Ei! Disseram alguns evangélicos – essa é a nossa mensagem!! Bom, não é a primeira vez na história que um prelado católico reconhece que a Igreja tem estado equivocada em seus caminhos e mensagem. Já houve um monge agostiniano que, estudando a Bíblia, verificou que tinha que retornar às bases das Escrituras e reavivar a missão da igreja na proclamação do evangelho, libertando-a de penduricalhos humanos absorvidos através de séculos de tradição. Estes possuíam apenas características místicas, mas nenhuma contribuição espiritual e de vida que fosse real às pessoas. Assim foi disparado o movimento que ficou conhecido na história como a Reforma do Século 16, com as mensagens, escritos e ações de Martinho Lutero, em 1517. Lutero foi seguido por muitos outros reformadores, que se apegaram à Bíblia como regra de fé e prática. Entendo, portanto, que não seria impossível uma “segunda reforma” dentro da Igreja Católica, se esta declaração inicial do Papa Francisco for levada a sério, por ele próprio e por seus seguidores. É importante lembrar, entretanto, que proclamar a mensagem de Jesus Cristo é algo bem abrangente e sério. Entre outras coisas que poderiam ser mencionada, a Igreja Católica precisaria se definir com coragem nessas cinco áreas cruciais: 1. Rejeitar apêndices aos livros inspirados das Escrituras. Ou seja, assumir lealdade apenas às Escrituras Sagradas, rejeitando os chamados livros apócrifos. Proclamar as palavras de Jesus, nesta área, é aceitar tão somente o que ele aceitou. Em Lucas 24.44, Jesus referiu-se às Escrituras disponíveis antes dos livros do Novo Testamento, como “A Lei de Moisés, Os Profetas e Os Salmos” – essa era exatamente a forma da época de se referir às Escrituras que formam o Antigo Testamento, em três divisões específicas (Pentateuco, livros históricos e proféticos e livros poéticos) compreendendo, no total, 39 livros. Representam os livros inspirados aceitos até hoje pelo cristianismo histórico, abraçado pelos evangélicos, bem como pelos Judeus de então e da atualidade. Ou seja, nenhuma menção ou aceitação dos livros apócrifos, não inspirados, que foram inseridos 400 anos depois de Cristo, quando Jerônimo editou a tradução em Latim da Bíblia – a Vulgata Latina[1]. Evangélicos e católicos concordam quanto aos 27 livros do Novo Testamento, mas essas adições à Palavra são responsáveis pela introdução de diversas doutrinas estranhas, que nunca foram ensinadas ou abraçadas por Jesus e pelos apóstolos. Proclamar a palavra de Jesus ao mundo começa com a aceitação das Escrituras do Antigo e Novo Testamento, e elas somente, como fonte de conhecimento religioso e regra de fé e prática. 2. Rejeitar a mediação de qualquer outro (ou outra) entre Deus e as Pessoas, que não seja o próprio Cristo. Não acatar a mediação de Maria, e muito menos a designação dela como co-redentora, lembrando que o ensino da palavra é o de que “há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1 Timóteo 2.5). Na realidade, a Igreja precisa obedecer até à própria Maria, que ensinou: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (João 2.5); e Ele nos diz: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao pai, senão por mim” (João 14.6). Foi um momento revelador da dificuldade que o Papa tem na aderência a essa mensagem da Bíblia, observar sua homilia pública (angelus) de 17.03.2013. Após falar várias coisas importantes e bíblicas sobre perdão e misericórdia divina, finalizou dizendo: “procuremos a intercessão de Maria”… Não é assim que irá proclamar a palavra de Jesus ao mundo, pois precisa apresentá-lo como único e exclusivo mediador; nosso advogado; aquele que pleiteia e defende a nossa causa perante o tribunal divino. 3. Rejeitar as imagens e o panteão de santos composto por vários personagens que também são alvo de adoração e devoção devidas somente a Cristo. Essa característica da Igreja Católica está relacionada com a utilização de imagens de escultura, como objeto de adoração e veneração; e também precisaria ser rejeitada. Ela contraria o segundo mandamento e desvia os olhos dos fiéis daquele que é o “autor e consumador da fé – Jesus” (Hebreus 12.2). Proclamar a palavra de Jesus ao mundo significa abandonar a prática espúria e humana da canonização de mortais comuns, pecadores como eu e você, em complexos, mas inúteis processos eclesiásticos, que não têm o poder de aferir ou atribuir poderes especiais a esses santos. 4. Rejeitar o ensino de que existe um estado pós-morte que proporciona uma “segunda chance” às pessoas. A doutrina do purgatório não tem base bíblica e surgiu exatamente dos livros conhecidos como apócrifos (em 2 Macabeus 12.45), sendo formalizada apenas nos Concílios de Lyon e Florença, em 1439. Mas Jesus e a Bíblia ensinam que existem apenas dois destinos que esperam as pessoas, após a morte: Estar na glória com o Criador – salvos pela graça infinita de Deus (Lucas 23.43 e Atos 15.11), ou na morte eterna (Mateus 23.33), como consequência dos nossos próprios pecados. Proclamar a palavra de Jesus ao mundo é alertar as pessoas sobre a inevitabilidade da morte eterna, pregando o evangelho do arrependimento e a boa nova da salvação através de Cristo, sem iludir os fiéis com falsos destinos. 5. Rejeitar os “mantras” religiosos, que são proferidos como se tivessem validade intrínseca, como fortalecimento progressivo pela repetibilidade. É o próprio Jesus que nos ensinou, em Mateus 6.7: “… orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos”. É simplesmente incrível como a ficha não tem caído na Igreja Católica, ao longo dos séculos e, mesmo com uma declaração tão clara contra as repetições, da parte de Cristo, as rezas, rosários, novenas, sinais da cruz etc. são promovidos e apresentados como sinais de espiritualidade ou motivadores de ação divina àqueles que os repetem. Proclamar a palavra de Jesus ao mundo é dirigir-se ao Pai como ele ensina, em nome do próprio Jesus, no poder do Espírito Santo, abrindo o nosso coração perante o trono de graça (Filipenses 4.6). Confesso que admiro a coragem deste homem, que, enquanto cardeal se pronunciou claramente contra alguns pecados aberrantes que estão destruindo a família e a sociedade. Peço a Deus que dê forças às nossas lideranças evangélicas, e a nós mesmos, para termos intrepidez no interpelar de governantes e da mídia, quando promovem leis e comportamentos que contradizem totalmente os princípios que Deus delineia em Sua Palavra. Estes sempre são os melhores para o bem da humanidade, na qual o povo de Deus (incluindo nossos filhos e netos) está inserido. Mas quanto a uma possível Segunda Reforma, vou ficar cauteloso e com muitas dúvidas. No momento em que eu testemunhar mudanças, como as que apresentei acima, vou me animar, entusiasmar e bater palmas – talvez ela esteja em andamento! Até lá, entretanto, continuarei triste em ver tantos olhos e esperanças fixados em mitos, misticismo e na pessoa humana, em vez de no Deus único soberano, esperança de nossas vidas, que nos fala em Cristo Jesus, pelo poder do Espírito Santo, que é real e eterno e não temporal como o Papa. _________________________________________ [1] A Vulgata Latina (382 – 402 d.C.), tradução para o latim, da Bíblia, contém 73 livros (e não 66) além de adições de capítulos em alguns livros do Antigo Testamento, que não constam dos textos hebraicos, nem da Septuaginta (tradução para o Grego, do Antigo Testamento, realizada em torno de 280 a.C.). Estes livros adicionais são chamados de livros apócrifos (duvidosos, fabulosos, falsos). O próprio Jerônimo colocou notas de advertências, quanto à canonicidade e validade dessas adições, mas essa cautela foi suprimida nos séculos à frente. Sua aceitação como escritura canônica, no seio da Igreja Católica, foi formalizada pelo Concílio de Trento, em 1546 d.C. Desapareceu, assim, a compreensão de que aqueles livros estavam ali colocados por “seu valor histórico” ou devocional. É possível que se Jerônimo soubesse, que na posteridade seriam considerados parte integral da Bíblia, provavelmente não os teria incluído em seu trabalho. ***

domingo, 17 de março de 2013

PEDRO, PAULO E FRANCISCO

Por Augustus Nicodemus Lopes A renúncia do papa Bento XVI e a eleição do cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio para substituí-lo trazem à tona, mais uma vez, a questão da reivindicação da Igreja Católica de que o papa é o legítimo sucessor do apóstolo Pedro como cabeça da Igreja de Jesus Cristo aqui na terra. Francisco se senta no trono de Pedro. Então, tá. Obviamente, a primeira questão a ser determinada é se o apóstolo Pedro, de alguma forma, teve algum trono, se ele foi uma espécie de papa da nascente igreja cristã no século I e se ele deixou sucessor, que por sua vez, nomeou seu próprio sucessor e assim por diante, até chegar, de Pedro, a Francisco. Eu digo “primeira questão” não somente por causa da sequência lógica da discussão, mas por causa da sua importância. Tanto católicos quanto protestantes tomam as Escrituras Sagradas como a Palavra de Deus. Portanto, é imprescindível que um conceito de tamanha importância como este tenha um mínimo de fundamento bíblico. Mas, será que tem? É verdade que Cefas, também chamado de Simão Pedro, foi destacado pelo Senhor Jesus em várias ocasiões de entre os demais discípulos. Ele esteve entre os primeiros a serem chamados (Mt 4:18) e seu nome sempre aparece primeiro em todas as listas dos Doze (Mt 10:2; Mc 3:16). Jesus o inclui entre os seus discípulos mais chegados (Mt 17:1), embora o “discípulo amado” fosse João (Jo 19:26). Pedro sempre está à frente dos colegas em várias ocasiões: é o primeiro a tentar andar sobre as águas indo ao encontro de Jesus (Mt 14:28), é o primeiro a responder à pergunta de Jesus “quem vocês acham que eu sou” (Mt 16:16), mas também foi o primeiro a repreender Jesus afoitamente após o anúncio da cruz (Mt 16:22) e o primeiro a negá-lo (Mt 26:69-75). Foi a Pedro que Jesus disse, “apascenta minhas ovelhas” (Jo 21:17). Foi a ele que o Senhor disse, “quando te converteres, fortalece teus irmãos” (Lc 22:32). E foi a ele que Jesus dirigiu as famosas palavras, “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus” (Mt 16:18-19). Apesar de tudo isto, não se percebe da parte do próprio Pedro, dos seus colegas apóstolos e das igrejas da época de Pedro, que ele havia sido nomeado por Jesus como o cabeça da Igreja aqui neste mundo, para exercer a primazia sobre seus colegas e sobre os cristãos, e para ser o canal pelo qual Deus falaria, de maneira infalível, ao seu povo. Ele foi visto e acolhido como um líder da Igreja cristã juntamente com os demais apóstolos, mas jamais como o supremo cabeça da Igreja, sobressaindo-se dos demais. Para começar, o apóstolo Paulo se sentiu perfeitamente à vontade para confrontá-lo e repreendê-lo publicamente quando Pedro foi dissimulado em certa ocasião para com os crentes gentios em Antioquia (Gl 2:11-14). O apóstolo Tiago, por sua vez, foi o líder maior do Concílio de Jerusalém que definiu a importante questão da participação dos gentios na Igreja, concílio este onde Pedro estava presente (Atos 15:1-21). E quando uma decisão foi tomada, ela foi enviada em nome dos “apóstolos e presbíteros” e não de Pedro (Atos 15:22). Os judeus convertidos, líderes da Igreja de Jerusalém, e que achavam que a circuncisão era necessária para os gentios que cressem em Jesus, não hesitaram em questionar Pedro e confrontá-lo abertamente quando ele chegou a Jerusalém, após ouvirem que ele tinha estado na casa de Cornélio, um gentio. E Pedro, humildemente, se explicou diante deles (Atos 11:1-3). Os crentes da igreja de Corinto não entenderam que Pedro estava numa categoria à parte, pois se sentiram a vontade para formarem grupos em torno dos nomes de Paulo, Apolo e do próprio Pedro, não reconhecendo Pedro como estando acima dos outros (1Cor 1:12). O apóstolo Mateus, autor do Evangelho que carrega seu nome, não entendeu que a promessa de Jesus feita a Pedro, de que este receberia as chaves do Reino dos céus e o poder de ligar e desligar (Mt 16:18-19), era uma delegação exclusiva ao apóstolo, pois no capítulo seguinte registra as seguintes palavras de Jesus, desta feita a toda igreja: Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus (Mat 18:15-18 – sublinhado adicionado para ênfase). É muito instrutivo notar a maneira como o apóstolo Paulo via Pedro, a quem sempre se refere como Cefas, seu nome hebraico. Paulo o inclui juntamente com Apolo e a si próprio como meros instrumentos através dos quais Deus faz a sua obra na Igreja (1Cor 3:22). Se Paulo tivesse entendido que Pedro era o líder máximo da Igreja, não o teria citado por último ao dar exemplos de líderes cristãos que ganhavam sustento e levavam as esposas em missão (1Cor 9:4-5). Ele reconhece que Cefas é o líder da igreja de Jerusalém, mas o inclui entre os demais apóstolos (Gl 1:18-19) e ao mencionar os que eram colunas da igreja deixa Cefas em segundo, depois de Tiago (Gl 2:9). E em seguida narra abertamente o episódio em que o confrontou por ter se tornado repreensível (Gl 2:11 em diante). Bastante revelador é o que Paulo escreve quanto ao seu próprio chamado: “aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão também operou eficazmente em mim para com os gentios” (Gal 2:6-8). Por estas palavras, Paulo se considerava tão papa quanto Pedro! Nem mesmo Pedro se via como um primus inter pares, alguém acima dos demais apóstolos. Quando entrou na casa de Cornélio para pregar o Evangelho, o centurião romano se ajoelhou diante dele em devoção. Pedro o ergue com estas palavras, “Ergue-te, que eu também sou homem” (Atos 10:26). Pedro reconhece humildemente que os escritos de Paulo são Escritura inspirada por Deus, esvaziando assim qualquer pretensão de que ele seria o único canal inspirado e infalível pelo qual Deus falava ao seu povo (2Pedro 3:15-16). E claramente explica que a pedra sobre a qual Jesus Cristo haveria de edificar a sua igreja era o próprio Cristo (1Pedro 2:4-8), dando assim a interpretação final e definitiva da famosa expressão “tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja”. A “pedra” referida pelo Senhor era o próprio Cristo. Em resumo, ninguém no século I, ninguém mesmo, nem o próprio Pedro, entendeu que Jesus tinha dito a ele que ele era a pedra sobre a qual a Igreja cristã seria edificada. E nunca esta Igreja tomou medidas para achar um substituto para Pedro após a sua morte. E isto introduz a segunda questão, que é a sucessão de Pedro. Creio que basta reproduzir aqui as palavras do próprio Pedro com relação à preservação do seu legado após a sua morte. Na sua segunda epístola ele faz menção de que tem consciência da proximidade de sua morte e que se esforçará para que os cristãos conservem a lembrança do Evangelho que ele e os demais apóstolos pregaram. E de que forma? Não apontando um sucessor para conservar este Evangelho como um guardião, mas registrando este Evangelho nas páginas sagradas da Escritura – é por isto que ele escreveu esta epístola. Confira por você mesmo: Por esta razão, sempre estarei pronto para trazer-vos lembrados acerca destas coisas, embora estejais certos da verdade já presente convosco e nela confirmados. Também considero justo, enquanto estou neste tabernáculo, despertar-vos com essas lembranças, certo de que estou prestes a deixar o meu tabernáculo, como efetivamente nosso Senhor Jesus Cristo me revelou. Mas, de minha parte, esforçar-me-ei, diligentemente, por fazer que, a todo tempo, mesmo depois da minha partida, conserveis lembrança de tudo. Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade, pois ele recebeu, da parte de Deus Pai, honra e glória, quando pela Glória Excelsa lhe foi enviada a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. Ora, esta voz, vinda do céu, nós a ouvimos quando estávamos com ele no monte santo. Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração, sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo (2Pedro 1:12-21 – sublinhado adicionado para ênfase). Qual foi o esforço que Pedro fez para que, depois de sua partida deste mundo, os cristãos conservassem a lembrança do Evangelho, conforme sua declaração acima? Pedro deixa seu legado nas cartas que escreveu, e que ele considera suficientes para manter os cristãos relembrados de tudo que ele e os demais apóstolos ensinaram. Não há a menor noção de um substituto pessoal, alguém que tomasse seu lugar e transmitisse a outros sucessores o tesouro da fé cristã. Não foi à toa que a nota central da Reforma foi a rejeição do papado e o estabelecimento das Escrituras com sendo a única e infalível fonte de revelação divina. Não questiono que Francisco seja o legítimo sucessor de Bento, como líder da Igreja Católica. O que não vejo é qualquer fundamento bíblico para aceitar que Pedro tenha sido papa e que Francisco é seu legítimo sucessor.

Jornalista argentino publica documento que indicaria conivência de papa na ditadura

O jornalista argentino Horacio Verbitsky voltou a publicar ontem no diário "Página 12" cópia do documento que, a seu ver, "termina com a discussão sobre o papel de (Jorge Mario) Bergoglio" no episódio do sequestro e tortura por parte do regime militar argentino, em 1976, dos padres Orlando Yorio (morto em 2000, aos 67 anos de idade) e Francisco Jalics. O documento é uma das peças principais do livro "O Silêncio", que Verbitsky lançou em 2005 e no qual acusa Bergoglio de haver delatado Yorio e Jalics aos militares, por envolvimento com a guerrilha. Trata-se de uma nota de 1979 assinada pelo então diretor de Culto Católico da Chancelaria argentina, Anselmo Orcoyen, na qual se registra que Bergoglio fez formalmente um pedido para a renovação do passaporte de Jalics, instalado na Alemanha, após sua soltura pelo regime militar. Ele e Yorio haviam sido torturados na Escola de Mecanica da Marinha e ficaram cinco meses em poder dos militares. No entanto, ao protocolar o pedido, Bergoglio fez verbalmente "especial recomendação" para que ele fosse negado, abastecendo o ministério com informações desabonadoras sobre Jalics, incluindo a suspeita de seu "contato com guerrilheiros". A reportagem de Verbitsky responde diretamente à declaração feita nesta semana pelo porta-voz do Vaticano de que uma publicação de esquerda argentina conduz uma campanha "anticlerical difamatória e caluniosa", com ataques sistemáticos a Bergoglio. "Bergoglio e seu porta-voz calam sobre esses documentos e preferem desqualificar quem os encontrou, preservou e publicou", afirma o jornalista. No texto, Verbitsky cita a afirmação feita por Jalics nesta semana de que está reconciliado com Bergoglio e recorre a um teólogo para definir a reconciliação, "um sacramento católico", como "o perdão de coração ao próximo pelas ofensas recebidas". Em 1994, Jalics escreveu no livro "Exercícios de Meditação" que um representante da "extrema direita" católica via "com maus olhos" o trabalho que ele e Yorio desenvolviam junto às populações carentes e os havia denunciado como "terroristas" aos militares. Numa carta escrita em 1977 a uma autoridade da Companhia de Jesus, Yorio nomeia Bergoglio como o suposto delator. Ainda em seu livro, Jalics diz ter tido acesso a 30 documentos que comprovariam a atuação do delator e conta que os destruiu em 1980. "Desde então sinto-me verdadeiramente livre e posso dizer que perdoei de todo o coração", afirma, em trecho reproduzido ontem por Verbitsky. Roberto Rossellini (Diretor)

sábado, 16 de março de 2013

JESUS, NOSSO SALVADOR SEMPRE ANDOU A PÉ

Acho interessante que hoje um ser humano como outro qualquer. Um homem que como diz a Bíblia em Hebreus 9.27 "está ordenado morrer", como qualquer dos mortais, somente porque é lider de uma grande religião se andar a pé no meio dos demais mortais, já se torna manchete de jornais. A Bíblia diz no evangelho escrito por João no capítulo 4 e versículo 6: "E estava ali a fonte de Jacó. JESUS, pois, cansado do caminho, assentou-se junto da fonte. Era isso quase a hora sexta". Quer dizer, quase ao meio dia, e, portanto hora de sol causticante na palestina. Jesus, o filho do Deus vivo. O proprio Deus na forma de homem, alí, cansado do caminho, de tanto andar se cansou e sentou-se junto da fonte de Jacó. Porque hoje um homem não pode andar um pouquinho que todos já estão achando que é mais santo, ou mais humilde do que esse ou aquele? Gente, andar faz bem a saúde, faz muito bem mesmo! Andar a pé não quer dizer que a pessoa é santa, nem que é humilde. Andar é um meio de locomoção que temos, é um presente de Deus. É muito bom andar a pé! Deixo o homem andar, vai fazer muito bem para a saúde dele.

Evangélicos pedem a cassação de Jean Wyllys

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) ficou famoso nacionalmente após ter vencido um reality show se declarando gay num dos programas de maior audiência da TV brasileira. Eleito deputado com apenas 13.016 mil votos, começou uma campanha na Câmara para que leis como a PL 122 fossem aprovadas, tentando dar fim ao que classifica de “homofobia”. Desde que assumiu essa postura, teve diversos embates públicos com os políticos que discordavam dele e de suas propostas, em especial os membros da bancada evangélica. Após a entrevista de Malafaia no SBT e a eleição de Marco Feliciano para presidir a Comissão de Direitos Humanos, Wyllys passou os últimos meses atacando constantemente os posicionamentos dos cristãos, em especial nos debates sobre a comunidade LGBTS. Não apenas os evangélicos, pois conseguiu angariar muita antipatia entre os católicos depois de ter criticado no Twitter o que ele chama de “fundamentalistas”, incluindo nesse grupo o papa Bento 16 quando este se pronunciou contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Nas últimas semanas surgiram campanhas nas redes sociais pedindo a cassação do mandato de Jean Wyllys. Segundo as imagens reproduzidas milhares de vezes no Facebook com frases atribuídas ao deputado, a principal indignação dos evangélicos é sobre o que Wyllys teria dito sobre a pedofilia. De um e-mail atribuído a ele e divulgado pelo filósofo Olavo de Carvalho, retirou-se a frase “Defendo, sim, o direito de qualquer pessoa poder dispor do seu corpo da forma que bem entender – inclusive as crianças, pois estas têm as mesmas necessidades que os adultos e não são propriedades de ninguém”. A outra frase seria de uma entrevista dele à Rádio CBN também defendendo a pedofilia. Porém, o deputado nega ter dado tais declarações. Como recentemente duas petições online contrárias a pastores foram bastante debatidas no Brasil, aparentemente grupos de evangélicos decidiram usar a mesma “arma virtual”. Depois de o site Avaaz ter deixado no ar uma petição pela cassação do registro de psicólogo de Silas Malafaia e retirado a petição que o apoiava, surgiu uma outra petição onde o alvo era impedir que o deputado pastor Marco Feliciano fosse presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Agora surgem movimentos de cristãos repetindo quase os mesmos argumentos que ele usou para pedir a cassação de Marco Feliciano: a quebra no decoro parlamentar. O abaixo-assinado colocado no site Petição Pública diz: “Exigimos a cassação do deputado federal e ativista gay Jean Wyllys (PSOL-RJ) por falta de Decoro Parlamentar e transgressão a carta magna da Constituição Federal Brasileira, em específico ao Art 5º IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato. Esse deputado vêm, com frequência, agindo de forma heterofóbica e contra a família brasileira, através de projetos de leis imorais que visam destruir a família brasileira, a moral e os bons costumes. Não podemos aceitar que algo desse tipo seja praticado em nossa sociedade e que os deputados como o Jean Wyllys usem de seu poder e autonomia para perseguir, destruir , desmoralizar e arrazoar com a família brasileira e pessoas de bem. Após repetitivos ataques contra o povo brasileiro, à igreja e contra qualquer um que se oponha às exigências feitas pelo deputado, pela falta de respeito para com a família brasileira e pela apologia que ele tem feito de uma “liberdade” que fere vários incisos da nossa Constituição, nós pedimos a cassação do deputado Jean Wyllys”. Outra iniciativa similar foi postada no site Change [mudança], que tem versão em português. Na página pode ser o lido o seguinte texto: “A sociedade brasileira se mostra, por meio desta petição ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, cansada da quebra de decoro do parlamentar Jean Wyllys que publicamente demonstra e incita o desprezo à partes da sociedade do nosso país e à democracia. Por diversas vezes, o deputado fez comentários contrários à Constituição Federal, ofendendo cidadãos brasileiros que divergem de sua limitada visão de mundo. Realizou ataques pessoais e a grupos, com intuito de se autopromover, desrespeitando o preceito básico do bom senso. Um Deputado Federal é um representante do povo, e deve fazer essa representação de uma forma homogênea e não colocando uma parte da sociedade contra a outra como esse senhor vem fazendo na sua incessante busca da dualidade entre religião e sexualidade, como visto em seções públicas na Câmara” Sites evangélicos anunciaram esta semana que Jean Wyllys estava declarando “guerra ao cristianismo”, algo que ele já anunciou no passado. Curiosamente, alguns desses sites tiraram tais afirmações do ar pouco mais de 24 horas depois. Com informações de Brasil Wiki, Mídia Sem Máscara e Facebook.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Habemus JESUS

após uma hora que a fumaça branca tinha subido aos céus na praça da Basílica central da religião Católica no mundo, um dos cardeais saiu no balcão e disse: "Annuntio vobis gaudium magnum; Habemus Papam", que quer dizer: "Anuncio-vos uma grande alegria; Temos um Papa". Então, os católicos que estavam na praça, e, os que estavam assistindo pelos meios de comunicação em todo mundo festejaram a escolha do cardeal argentino Bergoglio, que adotou o nome de Francisco I como sucessor de Bento VI. Que renunciou o papado, em um tempo que a igreja católica, vive sob as mais severas acusações de padres pedófilos. Bispos e cardeais que encobrem pecados (os mais horrendos) uns dos outros e o Banco do Vaticano nas mãos de homens amante das riquezas injustas, como disse Jesus em Lucas 16. 9. O novo papa (Francisco I), vai assumir definitivamente o trono na próxima terça feira (19/03). Porém, o que muda? Católicos continuarão idólatras de imagem de esculturas,adorando muito mais a mãe do Salvador que o próprio Salvador, coisa que a Bíblia condena veementemente. Continuarão pulando os carnavais da vida, com bebidas alcólicas, drogas, prostituição, acidentes, prisões, estupros, mulheres nuas, homens transvestidos de mulheres, etc. As igrejas continuarão esvasiando-se porque o catolicismo é uma regilião que morreu com o latim. Tem pompa mas não tem vida! Tem ouro mas não tem poder! Tem indumetária finíssima de seda e outros tecidos caros, mas falta o vestido da santidade. Lí a pouco tempo em um jornal de grande circulação no Brasil, que, o Vaticano gasta 58 milhoes na maior sauna gay do mundo. Que paradoxo! Uma Igreja que prega contra a união do mesmo sexo manter um ambiente desse, com toda pompa e luxo, e diz o jornal, que os que mais frequentam esse local, são os padres, bispos e até cardeais. Sei que os católicos estão eufóricos, principalmente os da América Latina, por ser o primeiro papa desse lado do mundo. Tudo bem, podem estar! E até concordo que estejam mesmo, porém, a pergunta é essa: O que vai mudar com a chegada do novo Papa? A resposta sensata é: Nada vai mudar. Pelos menos para melhor não vai! Só há uma noticia que pode mudar a vida do homem. Aquela que foi dada pelos anjos na noite em que Jesus Cristo Nasceu: "..,eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor"(Lc 2. 10,11). Em vez de estar preocupado com o "habemus papa", vamos dizer a todo mundo: "habemus Jesus", temos Jesus o Salvador que pode mudar o rumo da vida do mais vil pecador. Aleluia! Pr Daniel Nunes

Vaticano ‘investiu’ milhões em prédio com maior sauna gay da Europa

Mais um escândalo envolvendo a Igreja Católica foi estampado na imprensa internacional, nesta segunda-feira (11), véspera do conclave que escolherá o sucessor de Bento 16, a partir das 18h desta terça-feira (12) na Itália (14h no horário de Brasília). Jornais como o ‘Independent’ informaram que o Vaticano teria investido 23 milhões de libras (R$ 58 milhões) em apartamentos de um edifício em Roma. Até aí, nenhum problema. Reportagens, porém, descobriram que no mesmo imóvel funciona a maior sauna gay da Europa. Dezoito dos 115 cardeais que participam nesta terça-feira do conclave residem no edifício. A imprensa italiana informou que o investimento foi feito em 2008 após a Igreja ter recebido benefícios fiscais durante o governo do então premiê italiano, Silvio Berlusconi. As finanças da Igreja, aliás, foram o assunto, na manhã de ontem, da décima e última das congregações gerais de cardeais — reuniões preparatórias para o conclave. Também ontem, foi realizada na Capela Paulina o juramento de 90 funcionários do Vaticano que irão trabalhar no conclave. As eleições têm três cardeais ‘favoritos’, segundo apurações do jornal italiano ‘Corriere della Serra’ e do espanhol ‘El Mundo’. Teria entrado na disputa o ‘papável’ americano Sean O’Mailey, 68 anos, arcebispo de Boston. Outros dois, que já vinham sendo cogitados, são o brasileiro Odilo Scherer, 64, arcebispo de São Paulo, e Angelo Scola, 71, italiano. O porta-voz do Vaticano, padre Frederico Lombardi, disse que “dificilmente” o nome do novo Papa sairá na primeira votação. São feitas quantas forem necessárias até que um nome seja eleito por dois terços dos cardeais. A primeira votação deverá servir mais para avaliar a força de cada candidato. De acordo com o ‘El Mundo’, mais da metade dos cardeais não teria decidido em quem votar, o que pode fazer o resultado ser surpreendente. “No último conclave, havia uma figura de peso, um teólogo único: Joseph Ratzinger (Bento 16). Agora, não sabemos de nada”, disse o cardeal francês Philippe Barbarin ao ‘El Mundo’. Deixe o seu comentário no Verdade Gospel. Fonte: O Dia

Evangélicos vão continuar campanha pela saída de Feliciano

SÃO PAULO - O grupo de evangélicos que se mobiliza pela saída do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) da presidência da Comissão de Diretos Humanos e Minorias da Câmara disse, nesta terça-feira, 12, que vai continuar a campanha para que o pastor deixe o cargo. Para eles, Feliciano não representa os fiéis. "O discurso de ódio na boca de quem se diz discípulo de Jesus é anacrônico. A gente entende que as falas do pastor Marco Feliciano não colaboram para um debate respeitoso e qualificado em torno da questão dos Direitos Humanos", afirmou Caio Marçal, secretário de mobilização da Rede Fale, que reúne 14 organizações religiosas, na sua maioria pentecostais. O deputado tem sido acusado de homofobia e racismo. Entre as suas declarações polêmicas está a de que "podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime e à rejeição" e a de que "africanos descendem de ancestral amaldiçoado". A Rede Fale organizou um abaixo-assinado direcionado aos membros da bancada evangélica pedindo para que eles reconsiderassem a indicação de Feliciano. Na terça, após reunião, o PSC decidiu manter o pastor como presidente da comissão. Apesar da decisão do partido do deputado, Marçal afirma que o mais importante com essas manifestações "é mostrar que existe um outro perfil de evangélico, que luta por um debate qualificado sobre Direitos Humanos no Brasil, que evite os maniqueísmos e os discursos de ódio". Na segunda-feira, mais de 150 lideranças evangélicas assinaram uma carta aberta contra a posse de Feliciano. "Não se trata aqui de prejulgar o presidente recém-eleito, mas não há como desconsiderar seus vários comentários públicos sobre negros, homossexuais e indígenas, declarações que inviabilizam a sustentação política de seu nome entre os que atuam e são sensíveis às temáticas dos Direitos Humanos", afirmaram.

quinta-feira, 7 de março de 2013

MULHER VIRTUOSA, O TEU VALOR E MUITO MAIS QUE O DE FINAS JÓIAS

Mulher virtuosa, quem a achara? o seu valor muito excede o de finas joias (Pv 31.10 - AA). Na versão Almeida e Corrigida nos diz: "O seu valor muito excede o de Rubis".  O rubi é uma pedra vermelha cor de sangue vivo, e é considerada como uma das pedras mais valiosas e duras do mundo. O valor do rubi e semelhante ao do diamante. Porém a mulher virtuosa, a Bíblia diz que seu valor excede muito ao dos rubis. Veja que o nome rubi está no plural. Que valor tão alto tem a mulher virtuosa! A Bíblia fala que mulher sábia edifica a sua casa (Pv 14.1). Interessante, que a Bíblia não diz que é o homem sábio que edifica, mas sim a mulher. Uma mulher é sem dúvida uma coroa de gloria, tanto para sua família, quanto nas mãos de Deus. Quando Deus fez o homem, viu que ele não estava completo sem a presença feminina, então fez a mulher. Certamente ela veio preencher o vazio que estava no coração de Adão, fazendo-lhe feliz, e, quebrando aquela solidão. O Jardim do Éden ficou mais colorido, muito mais harmonioso com a presença daquela criatura delicada e bela vivendo nele. A Bíblia diz que quando Deus acabou de fazer o homem é a mulher, Ele viu que tudo quanto tinha feito era muito bom (Gn 1.31). Certamente, quando o homem e a mulher, andam nos caminhos do Senhor e com sabedoria criam seus filhos, não existe nada melhor e prazeroso. O salmo 128 retrata muito bem isso quando diz: Bem aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho de tuas mãos: feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa". Que felicidade, que harmonia, que coisa tão bela. Um hábil pintor tem aqui um quadro lindo para pintar; um dotado poeta tem aqui uma matéria prima para a mais linda poesia e canto; e Deus tem nesse lar um lugar para manifestar sua graça, unção e poder. Parabéns mulheres virtuosas. Mulheres de todas as classes sociais. Médicas, professoras, agricultoras, poetizas, advogadas, deputadas, presidentas, executivas, rendeiras, bordadeiras. Mulheres que cuidam do lar, verdadeiras professoras da educação infantil, pois uma boa educação na infância, o filho não esquece jamais. Mulheres cristãs, que honram o nome de Jesus. Pregadoras, professoras, missionárias, maestrinas de corais, dirigentes de círculos de orações, esposas de pastores: PARABÉNS, PARABÉNS, PARABÉNS. Pr Daniel Nunes - Presidente da IEADCG e COMEAD-CGPB

domingo, 3 de março de 2013

PAPA, PASTOR DE UM REBANHO QUE NÃO OUVE A SUA VOZ

Disse Jesus que suas ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz (Jo 10. 4). Com o Papa é bem diferente, pois a grande maioria esmagadora da nação Católica Apostólica Romana não faz caso da voz, nem aqui no Brasil, nem em outra parte do mundo. O papa prega contra o aborto, mas as mulheres continuam abortando; prega contra o homossexualismo, mas os próprios padres são os primeiros a causar escândalos dessa natureza, e o que é ainda pior, envolvidos com a pedofilia. De que vale as belas e bem preparadas homilias? De que vale os acenos de uma janela, onde segundo a tradição católica romana, o papa está abençoando os fiéis? Que fiéis? Onde estão os fiéis católicos. Visite um presidio e pergunte para os que estão cumprindo penas por roubo, assassinatos, estupros, espancamentos, furtos, etc. de que religião eles são; escutarás que são católicos. Se porventura fores a um motel, em uma noite de traições a esposas e esposos, e perguntares a que religião pertencem, a grande maioria dirá que são católicos. Ao chegar a uma festa, em um fim de semana, verás jovenzinhas de roupas escandalosas por traz dos carros, em lugares o mais escuro possível, agarrados com homens gulosos apenas pelos prazeres carnais, onde acontece bebedices, orgias de todas as formas, e, perguntasse de que religião são, diriam somos católicos. Muitos dos católicos foram na igreja apenas no dia do casamento, ou no dia que batizou o filho, ou na missa de 7º dia do pai ou da mãe. Esses são os fiéis dos padres e do Papa! O que dizer dos que frequentam dominicalmente a missa? Já ouvi pela boca dos próprios católicos dizendo o seguinte: “Tal pessoa vai a missa somente para ver a roupa, ou cabelo, ou o calçado dos outros”. O próprio escritor brasileiro, Jorge Amado, retrata em seu livro: “Gabriela” todo o farisaísmo daqueles que frequentavam fervorosamente os primeiros bancos dessa instituição religiosa. Está se cumprindo o que Jesus falou: “Hipócritas, bem profetizou Isaias a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração a está longe de mim” (Mt 15. 7,8). Porque essa Igreja continua sendo tão vista pela mídia? Tão propagado esse pastor de um rebanho que vive apenas de tradições, e não tem mais o fervor do Espírito Santo atuando nela? Ah, eu sei por quê! Ela detém uma riqueza imensurável. Ninguém pode contar a riqueza do Vaticano. O luxo, o ouro, o diamante, a pedra preciosa, as vestimentas bordadas a ouro com fios de prata. Quando o papa João Paulo II veio ao Brasil, mesmo sabendo das grandes crises que nosso país enfrentava, levou uma coroa com mais de 14 kilos de ouro puro. Matéria que foi amplamente divulgada pela mídia naquela época. Ai está a razão porque o rebanho é infiel, pois o pastor, não se preocupa com a vida do seu rebanho. Nem com a vida espiritual, nem com a material e física. Jesus disse: “Eu sou o bom Pastor: o bom pastor dá a sua vida pelo rebanho” (Jo 10. 11). A Papas católicos, que dizem serem os sucessores do grande apóstolo Pedro, são totalmente diferentes dele, pois enquanto Pedro disse para o paralítico à porta formosa: “Não tenho prata e nem ouro, mas o que tenho te dou: em nome de Jesus cristo o nazareno, levanta-te e anda”, os papas podem dizer: “Eu tenho prata e tenho ouro, mas não tenho poder algum para levantar paralíticos”. Que paradoxo! A mídia é assim, ou explora a extrema pobreza ou ostenta a extrema riqueza. No caso da igreja católica é a riqueza. Não tenho nenhuma dúvida que a igreja católica, com todos os escândalos de pedofilia. Casos de escândalos financeiros envolvendo o alto clero, pode ser comparada a igreja de Laodicéia, onde o Senhor Jesus disse assim: “Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente: oxalá foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu” (Ap 3. 15-17). É com muita tristeza que falo isso de uma igreja que poderia ter seguido a sã doutrina, mas preferiu matar os profetas no fogo da famigerada “Santa inquisição”. Como disse Deus a Caim: “O sangue de teu irmão Abel clama a mim desde a terra”, assim também, voz de John Huss , John Wycliffe , Jeronimo de Praga e tantos outros cristãos verdadeiros, clama, e, um dia, os lideres dessa instituição que pode ser rica, farta e poderosa, mas distante da verdade, pagarão diante do juízo de Deus.