Pages

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Culto da Assembleia de Deus reúne Carvalho, Serra, Alckmin e Kassab

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
DE SÃO PAULO

Com um público de 30 mil, abaixo dos 40 mil fiéis esperados, a igreja Assembleia de Deus realizou nesta terça-feira (15) megaculto no estádio do Pacaembu (SP), em comemoração ao centenário daquele que virou o maior grupo pentecostal do Brasil.

O evento contou com a participação de políticos como o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), o prefeito Gilberto Kassab (PSD), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o ex-governador José Serra (PSDB). Eles sentaram todos juntos.

Carvalho estava lá para representar a presidente Dilma Rousseff e seu "grande reconhecimento" pela história da Assembleia.

"Presente de Deus": assim o ministro definiu a igreja centenária. Ele comparou "Belém de Judá" como a terra do salvador Jesus Cristo, e "Belém do Pará" como manjedoura da Assembleia.

Carvalho ressaltou, ainda, que o programa Brasil Sem Miséria conta com o apoio da igreja. Ele fez ainda um pedido ao público: orem pela saúde do ex-presidente Lula, que está com tumor na laringe.

Ao ser questionado sobre o pastor que liderou o culto, José Wellington Bezerra da Costa, presidente da Convenção-Geral da Assembleia de Deus, que estrelou a campanha de Serra à Presidência, o ministro afirmou que "não podemos olhar a posição eleitoral".

Kassab compartilhou da mesma opinião, ao afirmar que "não se mistura religião e política".

Já Alckmin, católico fervoroso, chamou de "semente em terra fértil" a fundação da primeira Assembleia, em 1911, por dois missionários suecos.

Entre cantoria e pregação, o evento no Pacaembu contou com a presença de muitos jovens, além de convidados internacionais, como o pastor americano George Wood, líder do Comitê Mundial das Assembleias de Deus.

A Assembleia de Deus estima que, sob sua aba, estejam 22 milhões de fiéis --11,5% da população brasileira. Na Câmara, o grupo arrebanhou 23 dos 513 deputados.

0 comentários:

Postar um comentário