Imaginemos que essa denominação que teve como Fundadores os denodados servos de Deus, Daniel Berg e Gunnar Vingren, os quais pregavam um evangelho simples, fácil de ser entendido por todos, até mesmo por pessoas não alfabetizadas. Homens sem ganância de poder e desprovido de qualquer outro sentimento, a não ser o ardor, para ver as almas perdidas sendo resgatadas do inferno e encontrarem o caminho da salvação.
Cem anos é de fato uma data para ser comemorada com muita festa. Más, que alegria teremos nós assembleianos para tal comemoração? Estamos a pouco mais de um mês para as comemorações, e, a igreja está dividida em todos os sentidos que você possa imaginar. 1) Dividida teologicamente: Em uma igreja Assembleia de Deus se prega prosperidade, que crente tem que ser rico, em outra não; em uma se vê noticias que até as galinhas foram batizadas com espírito santo, (foi de propósito as inicias minúsculas, pois temi colocar o nome da 3ª pessoa da trindade com maiúsculas em uma insanidade dessas); Se escuta de tudo em nossos púlpitos, mas a Palavra de Deus pouco está sendo pregada. 2) Dividida em seus usos e costumes: No tocante a isso as Assembleia de Deus é uma verdadeira colcha de retalhos. Se você visitar as igrejas de diferentes regiões do Brasil poderá constatar isso com muita clareza. 3) Liderança dividida: Encontramos dentro dos estados, onde presidentes de duas convenções não conversam entre si. São verdadeiros inimigos, a ponto de se um cantor, ou pregador cantar ou pregar na igreja de tal presidente, não poderá ser convidado por nenhuma igreja do outro. (Vergonha!).
Como se não bastasse o grande cisma que aconteceu não muito distante, quando as igrejas Assembleia de Deus Madureira, se dividiram da missão, agora vem às facções dentro da própria CGADB. As brigas são constantes. Só se ouve dizer, em estado tal, tal pastor dividiu a convenção. Que vergonha! Que tristeza! O que estamos vendo hoje, (desculpem-me pelo desabafo, pois não posso falar isso nas reuniões da CGADB, pois quem fala a verdade lá, corre o risco de ser até preso), é a briga apenas pelo poder. A coisa é de milhões e muito poder. Quem dera que esse poder fosse o de Atos 4.31! Mais não é. È o poder secular, corrompido, sujo, nojento, parcial, da força bruta, onde os pequenos e os que não lêem em suas cartilhas são atropelados.
Entristeço-me muito quando vou a uma convenção Geral. O que vejo lá é uma indiferença gritante. É um individualismo tamanho. Ninguém (a não ser que se conheçam) se saúda com a paz do Senhor. Passam os pastores uns pelos outros, isso na sua grande maioria, como se estivessem passando por pessoas totalmente estranhas. Antigamente nessas reuniões havia uma grande confraternização. Os pastores do Norte se alegravam ao ver os pastores do sul, e, assim de todas as regiões. Hoje a coisa está mudada. Quando se encontram pode até sair uma briga. Parecem gangues rivais (desculpem-me pela comparação).
A verdade, é que todo assembleiano não queria estar vivendo esse momento tão crítico, mas, vamos nos alegrar com a Igreja simples do Senhor, pois é Ela (a igreja) que Jesus virá para arrebatar. MARANATÁ.
Pr Daniel Nunes
Pastor na AD em Picuí-PB
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